Mãe indignada compra ventilador para sua filha internada no Hospital Municipal


Nesta ultima terça-feira (06), uma mãe ao ver sua filha internada com inicio de desidratação na enfermaria pediátrica do Hospital Municipal Drª Laura Maria Braga em Ouro Preto do Oeste só de calcinha e toda suada “agravando mais ainda o seu quadro clínico”, disse: “Doeu meu coração, não pensei duas vezes, corri para comprar um ventilador e tentar minimizar a situação”.

Indignada e de certa forma revoltada, esta mãe muito conhecida na cidade, procurou nossa redação para fazer a reclamação, ainda pediu para que preservássemos sua identidade por medo de retaliações.

Ela nos contou que enquanto arrumava sua filha para levar a escola, a criança teve vômitos e ânsias constantes, com medo de algo mais grave levou sua filha até o “H.M” onde foi prontamente atendida e sua filha internada para a contenção dos vômitos e reidratação (restauração da água ou do conteúdo líquido no organismo).

Conforme a mãe, ela precisava voltar ao seu trabalho, portando, deixou a avó da criança como acompanhante. Mais tarde ao retornar, percebeu que a criança estava apenas de calcinha e muito suada, a sala estava toda fecha com um ar condicionado ligado no modulo 17 que apenas gastava energia, não refrigerava. Sem pensar duas vezes, ela correu em uma loja mais próxima e comprou um ventilador portátil de mesa, ao voltar à enfermaria abriu todas as janelas do local, ligou o ventilador que não surtiu muito efeito, já que a enfermaria era grande com 04 leitos ocupados pelos internos e por seus acompanhantes; depois ela ficou sabendo que é de praxe os internos levarem ventiladores de casa, desabafou.

Nossa reportagem falou diretamente com o Diretor Geral do Hospital Municipal Drª Laura Maria Braga (Senhor Cristiano Ramos), que nos informou a veracidade da reclamação, e garantiu que no prazo de 15 dias, este problema será solucionado.

Conforme Cristiano, este prazo é o suficiente para chegar seis unidades de ares-condicionados de 18.000 BTUs que servirão para substituir estes que não funcionam mais; ainda conforme o Diretor está aberto às licitações para a compra de peças e implementos desde o mês de março, mas os concorrentes desistiram de participar.

Agora lhe resta apenas pedir suplemento de fundos, lutar contra as burocracias e ver se conseguem estas peças para fazerem as devidas manutenções aos outros, antes que eles também quebrem e tenham que ser substituídos, “estes ares estão em funcionamento a mais de 7 anos, quando deveriam serem substituídos no máximo em 2 anos, já que trabalham 24h por dia praticamente sem descanso”.

Cristiano ainda fez uma solicitação aos usuários internos, que: “Nas salas em que os ares ainda estão funcionando, mantenham as portas fechadas; com as portas abertas obrigam que ele trabalhe em alta todo o tempo, isso faz com que diminua drasticamente a vida útil do aparelho”.









Por: Wellington Gomes
Esporteenoticia.com