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Enviado por alexandre em 24/09/2015 09:08:08

Voos de Aécio em aviões de MG: Anastasia omitiu

Da Folha de S.Paulo – Aguirre Talento e Ranier Bragon

Informação enviada à Folha em 2014 não cita 70 viagens do ex-governador mineiro

A gestão de Antonio Anastasia (PSDB) no governo de Minas Gerais (2010-2014) omitiu a existência de viagens ao Rio, com uso de aeronaves oficiais do Estado, do antecessor e padrinho político, Aécio Neves (PSDB). Conforme a Folha revelou nesta quarta (23), relatório do governo mineiro aponta que Aécio usou aviões oficiais para realizar 124 viagens de ida e volta ao Rio nos sete anos e três meses que governou o Estado, de 2003 a 2010.

.Em fevereiro de 2014, quando Aécio era pré-candidato à Presidência, a Folha pediu à gestão de Anastasia, por meio da Lei de Acesso à Informação, relatório de todas as viagens aéreas do ex-governador entre 2007 e 2010.

Em resposta, a Controladoria-Geral do Estado da gestão de Anastasia enviou planilha sem nenhuma informação sobre as viagens ao Rio –uma omissão de 70 viagens, segundo o relatório produzido agora pelo governo de Minas Gerais, comandado pelo PT.

A assessoria de Anastasia disse que a resposta enviada em 2014 listou viagens oficiais que resultaram em despesas com diárias e hospedagem para o governador ou servidores. Segundo a assessoria de Aécio, as 124 viagens do então governador ao Rio incluíram compromissos familiares e oficiais.


Futuro: delatores fora da cadeia e políticos presos

Caso a delação da Andrade Gutierrez  se confirme (a possibilidade ainda está em estudo pela empreiteira), empurrando as outras empresas para a colaboração, a Operação Lava Jato se encaminharia para o seguinte desfecho: de um lado, a maioria dos empreiteiros, lobistas e ex-diretores condenados – mas fora da cadeia, em prisão domiciliar. E os políticos presos,

A adesão da Andrade Gutierrez (AG) a acordo de delação premiada e leniência tem uma meta, além de permitir à empresa seguir fazendo negócios com governos: blindar os acionistas da companhia de qualquer ação criminal futura.

O modelo almejado é o mesmo que foi formatado no acordo de leniência da empreiteira Camargo Correa. A AG nega que a empresa esteja estudando a possibilidade de colaborar com a Justiça.

Advogados e juristas familiarizados com o universo das empreiteiras brasileiras acreditam que a delação da Andrade Gutierrez pode ter efeito dominó. Depois dela viriam OAS e, no limite, a Odebrecht.

A Odebrecht até o momento resiste enfaticamente à ideia. Mas, no limite, se veria diante da possibilidade de ser a única a receber punição severa em todo o escândalo, impedida de fazer negócios com a administração pública e com Marcelo Odebrecht condenado a passar alguns anos na cadeia.  (De Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

"No caso específico do Rio, o senador sempre se esforçou para, ao menos uma vez ao mês, preferencialmente nos finais de semana e feriados –e não em dias de rotina administrativa– visitar sua filha adolescente à época e que reside naquela cidade", afirma.

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