Estados: a tentação da CPMF Postado por Magno Martins No encontro organizado por Geraldo Alckmin com os governadores tucanos nesta terça-feira, no Palácio dos Bandeirantes, para discutir a crise econômica e política, não houve consenso sobre o apoio à proposta de recriação da CPMF. Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que não havia como não dizer que para o Estado seria ótimo receber parte da arrecadação, mas que ele não poderia assumir o papel de pressionar o Congresso. Lembrou que, quando era senador, foi um dos que mais trabalharam para derrubar o imposto. Os três governadores do PSB fizeram coro, em reunião nesta terça-feira, ao apelo das bancadas na Câmara e no Senado à direção do partido que para que a sigla, hoje independente, passe formalmente à oposição. "O partido tem que ter coragem e se posicionar. Do jeito que está não dá para ficar", disse o governador Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal. (Vera Magalhães - Folha de S.Paulo)
Lobista do PT indicou Duque e ganhou propina Postado por Magno Martins
O empresário Fernando Moura, apontado como lobista do PT e ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), declarou em delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato que recebeu pagamentos de US$ 10 mil mensais pela indicação, em 2003, do engenheiro Renato Duque à diretoria de Serviços da Petrobras. A unidade é estratégica na estatal e se transformou em um dos maiores focos de corrupção e propinas desmantelado pela Lava Jato. "Recebia uma 'recompensa' pela indicação de Renato Duque de US$ 10 mil mensais; tais valores eram pagos a cada três meses e tais pagamentos se estenderam durante todo o período em que permaneceu fora do Brasil", afirmou em depoimento, referindo-se à época em que migrou para os Estados Unidos. Os pagamentos teriam sido feitos pela empreiteira Etesco Construções e Comércios, segundo afirmou Moura em um de seus depoimentos. Nesta segunda-feira, 21, o juiz federal Sérgio Moro homologou a delação do empresário. "Tão logo confirmada a indicação de Duque, Licínio agradeceu o esforço do declarante e acertou que a Etesco lhe pagaria US$ 30 mil a cada três meses como recompensa pela ajuda na nomeação de Renato Duque."(Agência Estado |