Mais Notícias : Molon: Cunha, “majestade” que quer calar Câmara
Enviado por alexandre em 18/09/2015 08:34:44

Molon: Cunha, “majestade” que quer calar Câmara

Um dos “vetados” na programação da TV Câmara, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) criticou a condução das votações por parte do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Cunha havia colocado em votação um requerimento de urgência para a proposta que confere ao presidente da sessão, o poder de dar, ou não, a palavra aos vice-líderes. Ao perceber que o requerimento não seria aprovado, pediu ao líder dos Democratas, Mendonça Filho, que retirasse a proposta, manobra não prevista no regimento interno.

Molon, que é vice-líder do PT, reclamou. “Vossa excelência quer calar este plenário, tirar a palavra dos vice-líderes, para que, só possa falar os vice-líderes que vossa excelência, ou talvez, vossa majestade, desejar permitir que use a palavra”.

Além de Molon, mais dois “vetados” nas programações dos veículos de comunicação da Câmara são vice-líderes, entre eles o deputado Silvio Costa (PTB-PE), que é vice-líder do governo, e Glauber Braga (PSB-RJ) que é vice líder de seu partido. Além deles, os deputados do PSOL também reclamam de censura por parte do presidente da Câmara

Com dedo em riste, Molon criticou a postura de Cunha que, segundo ele, “retira de pauta” quando sente que vai perder, ou “refaz a votação”, quando perde. “Isto é impor a vontade de vossa excelência. Respeite este Parlamento. Respeite a Democracia. Abaixo a sua ditadura deputado Eduardo Cunha”, disse o deputado.(Blog Poder Online - Luciana Lima)

Do Minc: "Reaças, temos um recadinho para vocês"

Da Folha de S.Paulo – Juliana Gragnani

O Ministério da Cultura disse ter "um recadinho" para os "reaças". A mensagem foi publicada na noite desta quinta (17) na conta oficial do órgão no Instagram. O texto acompanha uma imagem que diz "cultura e informação melhoram até os reaças;)" e leva a uma nota oficial no site do Ministério.

O ataque foi uma resposta a uma acusação de uma página no Facebook chamada Reaçonaria, que tem 27 mil curtidas. O site publicou um post na tarde desta quarta (16) acusando o ministro da Cultura, Juca Ferreira (PT), de beneficiar a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, de onde foi secretário até o ano passado, com um repasse de R$ 400 mil.

A página Reaçonaria é abrigada num servidor do exterior que impede a identificação de seu responsável. Um de seus colaboradores é o advogadoFernando Gouveia, que recebe há dois anos pagamentos mensais por serviços de comunicação prestados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

Na nota oficial, a pasta da Cultura diz: "Reaças, o que está escrito neste post não é verdadeiro" e justifica a transferência dizendo que o valor é fruto de uma emenda parlamentar, e não da pasta de Cultura.

"Não é porque vocês são reaças que podem fazer acusações absolutamente infundadas. Reacionários têm todo o direito de ser contra os avanços políticos e sociais, mas são obrigados a ser honestos e a respeitar as leis." O mesmo texto foi publicado no Facebook na página do Reaçonaria.

"Eles se chamam de 'reaças'", justifica a autora do texto, Helenise Brant, 55, assessora especial de Juca e coordenadora de comunicação do Ministério da Cultura. "Se eles se chamassem 'borboletas azuis', escreveríamos 'borboletas azuis, temos um recadinho para vocês." Segundo ela, o ministro Juca Ferreira sabe que o texto foi publicado, mas não o revisou.

"Eu sei o que estou fazendo. Nossas redes têm uma linha editorial", diz Brant, citando brincadeiras que o ministério faz no Facebook. "Acho absolutamente adequado. Usamos linguagens de redes sociais, que têm linguagem bem-humorada, não burocrática."

Em uma nova publicação desta quinta (17), o Reaçonaria diz que "os assessores de Juca tomaram como ofensa pessoal" os apontamentos da página, em "nota repleta de gracinhas típicas de alguns setores da internet".


Supremo muda radicalmente cultura política

Blog do Kennedy

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de proibir doações de empresas a campanhas eleitorais mudará radicalmente a forma como partidos e políticos se financiam.

Nesta quinta, por 8 a 3, o Supremo derrotou os defensores de contribuições eleitorais de pessoas jurídicas.

É uma mudança cultural tremenda na política, acostumada a ser financiada por grandes grupos econômicos.

Outro efeito importante da decisão da Corte é travar as iniciativas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de um parcela expressiva de congressistas a favor das doações empresariais.

Os ministros do Supremo entendem que a proibição contribuição de empresas é cláusula pétrea da Constituição e, portanto, só uma nova Assembleia Constituinte ou uma nova maioria no tribunal poderiam alterar a decisão desta quinta.

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