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Enviado por alexandre em 17/09/2015 13:48:26

TCU acha irreversível rejeição das contas de Dilma

Da Folha de S.Paulo - Dimmi Amora

A rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff no TCU (Tribunal de Contas da União) é considerada internamente como irreversível. O mais provável é uma derrota unânime, apurou a Folha –com voto contrário dos nove ministros da corte. O governo tem entre três e quatro semanas para tentar reverter o quadro. A votação deve ocorrer na primeira semana de outubro. Na última semana, o governo entregou sua defesa final para as 15 irregularidades apontadas pelo TCU.

Entre elas estão o pagamento de despesas da União por bancos públicos –as chamadas pedaladas fiscais– e gastos sem aval do Congresso. A defesa oscila entre dizer que os atos não são ilegais e que, se forem, já ocorriam antes com a permissão do TCU. O parecer do tribunal será levado ao Congresso. Se houver rejeição das contas e a posterior confirmação do veredicto pelos parlamentares, abre-se caminho para um pedido de impeachment de Dilma.

O desrespeito às regras do Orçamento público já colocariam o governo em situação complicada. O enfraquecimento da presidente e a estratégia de sua defesa pioraram o ambiente. Declarações de que a análise estava sendo política irritaram ministros e técnicos –é a área técnica do TCU, formada por concursados, que apontou irregularidades.

FHC: Brasil não aceita “de bom grado” o impeachment

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) reagiu, nesta quarta-feira (16), à declaração da presidente Dilma Rousseff, segundo quem "usar crise para chegar ao poder é golpe" (aqui).

Segundo FHC, as movimentações a favor do impeachment não são golpistas e ganharam força porque o povo está sofrendo com a crise e se perguntando quando ela vai acabar. "Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começam a perguntar se vai durar. Mas não é golpe", afirmou.

No entanto, o tucano afirmou que os brasileiros não aceitarão de "bom grado" o processo de impeachment sem alguém que renove a esperança no país. "Por enquanto não houve ninguém para assumir essa liderança", disse ele, no lançamento de seu livro "A miséria da política".

Durante a palestra, o ex-presidente ainda pediu que seu partido tenha calma ao negociar alianças políticas no momento em que muitas figuras públicas são investigadas. "Já disse ao PSDB: vai devagar porque não sei quem vai estar de pé depois da Lava Jato. Temo que se faça aliança precipitada com gente que vai ser expurgada", afirmou.

Por fim, ele defendeu que o PSDB se modernize para dialogar melhor com os insatisfeitos. "Falta-nos a linguagem adequada para nos engajarmos com o que está acontecendo no país", disse. (Portal BR 247)


Nada como uma crise

Nada como a crise. Sem alarde, o governo autorizou na semana passada a participação de investidores estrangeiros no leilão de 29 hidrelétricas que o Ministério das Minas e Energia realizará no dia 30 de outubro.

São as hidrelétricas cujos contratos de concessão venceram e não foram renovados nas condições impostas pela polêmica Medida Provisória 579. Entre elas, Ilha Solteira, Jupiá e Três Marias.

A cada vez mais provável fusão dos Ministérios do Trabalho e Previdência Social será a terceira encarnação da pasta.

Em 1960, ainda sob JK, o ministério ganhou este nome, Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Em 1974, sob Ernesto Geisel,  foi desmembrado. Em 1990, Collor o reagrupou novamente. E em 1992, Itamar Franco os separou.

A propósito, será uma briga de foice dentro do governo pelo novo superministério. (Lauro Jardim – Veja)

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