Trânsito Legal : Carros autônomos vão diminuir estatísticas de morte no trânsito, diz especialista
Enviado por alexandre em 15/09/2015 21:14:58

Carros autônomos vão diminuir estatísticas de morte no trânsito, diz especialista

 

Como a revolução digital tem mudado a vida das pessoas e das cidades? Foi essa pergunta que o coordenador do Fórum Internet das Coisas (IoT), Gabriel Marão, discutiu na tarde desta terça-feira (15), durante o Fórum Agenda Bahia: Cidades Inovadoras. Além dele, estiveram presentes na segunda rodada de debates realizada no auditório da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), em Salvador, o diretor da Volvo, Jorge Mussi, Roberto Calumby, diretor da Salvador Negócios e o professor da Universidade de São Paulo (USP), João Amato. A vida conectada é uma das facetas da Internet das Coisas (IoC, de Internet of Things). O termo surgiu em 1999, quando o pesquisador Kevin Ashton, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), fazia uma apresentação em que falava de etiquetar produtos eletronicamente. De maneira didática, significa que não só as pessoas vão usar o computador, mas que ele mesmo “se use” de forma independente. Assim, qualquer dispositivo eletrônico vai ser capaz de ter conectividade, sempre com o objetivo de tornar a vida mais eficiente. "A Internet das Coisas (IoT) está para os negócios, como o ultrassom está para a medicina e o microscópio, para a biologia", definiu Marão. Para ele, as cidades de Wuxi (China), Yokohama (Japão) e Songdo (Coréia) são exemplos asiáticos de pesquisa experimental de Internet das Coisas. Uma das seis pessoas autorizadas a dirigir o Drive Mee no mundo, Jorge Mussi, diretor da Volvo Cars do Brasil, apresentou o primeiro carro autônomo do mundo. O veículo é capaz de dirigir sozinho, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de gás carbônico, além de melhorar a segurança e o fluxo de trânsito (com diminuição segura dos espaços entre os carros). E levando em consideração que 95% dos acidentes são causados por falha humana, o carro autônomo é capaz de diminuir as estatísticas de morte no trânsito. Segundo Mussi, até 2022 a indústria irá produzir carros com 100% de automação, em que bastará que o viajante escreva o endereço de destino para que o carro o leve sozinho. "Mas antes disso, em 2017, a Volvo vai realizar uma viagem teste com 100 carros em condições de fazer viagens autônomas em um anel rodoviário da Suécia. O 'combo de tecnologia' deste carro autônomo envolve câmeras, radar, laser, informações de mapas, conexão à nuvem e Centro de Controle de Trânsito", explica. João Amato, da USP, deu um pequeno exemplo da defasagem tecnológica brasileira ao lembrar que em 2013, o Brasil comprou 1,3 mil robôs, quase o mesmo número que uma única fábrica alemã utiliza para produzir carros. Neste mesmo ano, a Coréia adquiriu 21 mil robôs e a China, 37 mil. Ainda no âmbito brasileiro, Salvador é a última colocada entre as cidades mais propícias para geração de novos negócios. Na capital baiana, o investimento privado em inovação é pequeno e o empreendedor soteropolitano é o que menos investe em inovação - apesar de 1 em cada 13 funcionários estarem alocados em áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) e de termos uma logística favorável, com porto e o quinto aeroporto do Brasil em pousos e decolagens. (Correio)

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