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Enviado por alexandre em 10/09/2015 09:47:58

FHC quer impeachment sem adesão a governo Temer

Ao ser consultado sobre a adesão do PSDB à recém criada Frente pró-Impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, não encampou o movimento, mas também não foi contra.

Segundo o blog Além da Notícia, do jornalista Tales Faria, Aécio teria relatado aos líderes da oposição seu último encontro com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Aécio não vê com bons olhos o fato de o vice-presidente Michel Temer assumir o poder, numa eventual saída de Dilma, porque levarai o calendário eleitoral para 2018, quando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deverá também pleitear a vaga de candidato pelo PSDB.

O presidente tucano argumentou com FHC que Temer é presidente nacional do PMDB. E que sua posse no lugar de Dilma seria entregar o poder ao mesmo grupo denunciado na Lava Jato com o PT. 

Diante do argumento, FHC então respondeu: "Podemos apoiar o impeachment, mas não entrar no governo do PMDB. Era como o Getúlio queria fazer na Segunda Guerra. Apoiar os aliados, mas sem entrar."

"Ou seja, este é o acordo interno no PSDB para aderir à tal Frente Pró-impeachment: o partido apoia, mas não quer dizer que vai aderir a um eventual governo do PMDB. A mesma situação do PT na época do impeachment de Collor: o partido apoiou a posse do vice Itamar Franco, mas não aderiu ao novo governo", diz o jornalista Tales Faria.   

A posição de FHC em prol do golpe o põe em rota de colisão com o senador José Serra (PSDB-SP). O senador tucano tem se aproximado cada vez mais do vice Michel Temer. Em caso de impeachment, Serra já chegou até a ser cogitado como ministro da Fazenda, trazendo o apoio de parte do PSDB a um eventual governo Temer. Do cargo, o tucano se lançaria candidato a presidente em 2018, pelo PSDB ou até pelo PMDB.

Ministro do TCU citado na compra de sentenças

Nardes é relator do processo de contas de Dilma no TCU

O nome do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes aparece em uma investigação da Polícia Federal sobre compra de sentenças do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Como integrante do TCU, Nardes só pode ser alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro é o relator do processo das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

O nome do ministro surgiu durante os trabalhos da Operação Zelotes, que apura um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.

A PF não informou quais os detalhes que ligam Nardes ao esquema.

Em troca do suborno, os membros do colegiado do Carf votavam em favor da redução e, em alguns casos, perdão das dívidas das empresas que os corrompiam.

Em alguns casos, escritórios de advocacia ou de contabilidade atuavam no cooptação de clientes para o esquema.

Na prática, esses escritórios faziam a negociação entre integrantes do Carf e representantes de empresas com processos pendentes no Conselho.

A informação foi publicada pela site da revista "Carta Capital" e confirmada pela Folha nesta quarta-feira.(Da Folha de S.Paulo)


2018: Ciro na disputa pelo lugar de Dilma

Entre o PT e o PSDB, começa a surgir a terceira via. É o ex-governador Ciro Gomes, recém-ingresso no PDT. Tudo indica que o Lula disputará pelos companheiros, dividindo-se os tucanos entre Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra.

Em 2002 Ciro despontava como opção para quem temia o PT e reagia à possibilidade de mais um paulista. No fim, desfez-se a hipótese que agora ressurge.

Mais experimentado, mais gordo, longe do cigarro, o antigo ministro da Fazenda, responsável pela implantação do Plano Real, estaria preparando um projeto capaz de tirar o país da crise. Vale prestar atenção. (Carlos Chagas)

Enquanto isso, o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), confirmou ontem que a legenda terá candidato próprio na disputa por cargos no Executivo. Durante café da manhã com jornalistas,  o deputado evitou citar nomes, mas admitiu que o ex-ministro Ciro Gomes é uma das apostas fortes do partido. O PDT anunciou, em agosto, independência em relação à base governista no Congresso.

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