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Enviado por alexandre em 03/09/2015 09:04:00

Fim do financiamento de empresas a campanhas

Laís AlegrettiDo G1, em Brasília

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (2), por 36 votos a 31, o fim do financiamento por empresas de campanhas de partidos. A votação da proposta ocorreu minutos após a aprovação de texto-base que limitava a R$ 10 milhões a doação de empresas a partidos políticos.

Os senadores começaram a votar nesta quarta projeto de reforma política que foi encaminhado pela Câmara e alterado por comissão doSenado. Os senadores ainda precisam analisar outras propostas de alteração de trechos do texto-base. Em seguida, devido às mudanças sobre a proposta aprovada na Câmara, o texto voltará a ser analisado pelos deputados. O projeto foi aprovado como um complemento à proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política.

O texto-base do projeto, aprovado menos de uma hora antes, previa R$ 10 milhões de limite de doação de empresas a partidos políticos, sem incluir a doação a candidatos. O projeto da Câmara previa limite de doação a empresas de R$ 20 milhões.

Depois da votação do texto-base, o próprio relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou uma proposta de alteração no texto, sugerindo acabar com a doação não só a candidatos, mas também a partidos.
 A proposta, no entanto, não acaba com doações feitas por pessoas físicas a candidatos. “A minha subemenda permite só doação de pessoa física a candidato, com limite do rendimento que a pessoa teve no ano anterior. Votar sem limite poderia gerar distorção grave”, disse Romero Jucá, que minutos antes havia afirmado que não estabeleceria um limite.


Ministro a produtora rural: não aceito ameaças

Da Folha de S.Paulo - Mônica Bergamo

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, discutiu com uma produtora rural nesta quarta (2) em um evento na região de Antônio João, no Mato Grosso do Sul. O ministro estava no local para tentar conter um conflito entre índios e produtores que começou após o assassinato do guarani-kaiowá Simão Vilhalva, no último sábado (30).

O crime ocorreu quando um grupo de fazendeiros da região decidiu retomar por conta própria uma das propriedades ocupadas pelos índios desde agosto. Vilhalva recebeu pelo menos um tiro na cabeça.

O ministro participou de reuniões com o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), com índios e com produtores rurais para tratar do assunto.

Segundo relatos, a discussão começou no encontro com os agropecuaristas quando uma produtora interrompeu a fala de Cardozo dizendo não ter medo do ministro. Ele respondeu que ela deveria ter medo da lei.

"Eu peço à senhora que mantenha a paz. Nesse momento qualquer manifestação de incitação será vista como crime e será objeto de investigação", disse o ministro.

"É a posição do governo e a Polícia Federal está orientada a isso. Ou pacificamos ou pacificamos. Ou não há conversa. A lei será cumprida. Se a senhora quiser continuar nesse tom eu encerro a reunião. Não aceito qualquer tipo de ameaça, de indígenas ou de produtores. Essa é a orientação que o governo fará. Se querem manter a paz, mantenhamos. A proposta está feita. Sem qualquer tipo de ameaça a quem quer que seja", continuou Cardozo.


Dilma evita falar sobre pedido de impeachment

A presidente Dilma Rousseff não quis responder, hoje, às perguntas sobre a decisão do jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que entrou com um pedido de impeachment contra ela, na Câmara dos Deputados. Bicudo justifica o pedido alegando que as chamadas "pedaladas fiscais" e as notícias de corrupção na Petrobras são suficientes para a saída da presidente.

Ao ser perguntada sobre o assunto, durante entrevista no Palácio do Planalto, a presidente limitou-se a mandar beijos para os jornalistas e deixar o local onde falava com a imprensa, acenando para todos.

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