Mais Notícias : Janot quer seguir investigando Renan e mais oito
Enviado por alexandre em 03/09/2015 08:53:47

Janot quer seguir investigando Renan e mais oito

Pedido também vale para outros oito políticos suspeitos de participação nas fraudes na Petrobras

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta quarta (2) um pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para prorrogar as investigações da suposta ligação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros oito políticos com o esquema de corrupção da Petrobras.

Os outros citados no pedido são os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Edson Lobão (PMDB-MA) e Fernando Bezerra (PSB-PE); os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE), Simão Sessim (PP-RJ) e José Mentor (PT-SP); e os ex-deputados João Pizzolatti (PP-SC) e Roberto Teixeira (PP-PE).

No início, Renan fez coro com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e acusou Janot de agir politicamente. Depois, abandonou o embate com Janot e os ataques ao governo Dilma Rousseff. Nos bastidores, Cunha diz que houve um acordão para preservá-lo, o que Janot nega.

Essa é a terceira extensão de prazo que Janot pede no caso, que começou a ser apurado em março. Renan foi citado por delatores como integrante do "núcleo político" de uma quadrilha que desviou recursos da estatal e beneficiário de propina.

Ao lado de outros peemedebistas, disseram, ele teria dado sustentação política para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Renan prestou depoimento à PF em Brasília na segunda (31). Ele nega as acusações.(Da Folha de S.Paulo)


Dilma a Temer sobre Mercadante: “Um desastrado”

A iniciativa de Dilma Rousseff de chamar o vice Michel Temer e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, para conversas em particular foi uma tentativa de mostrar que não está isolada e sem reação diante da crise que corrói seu governo. Temer fez um relato a Dilma de vários episódios em que Aloizio Mercadante (Casa Civil) teria "travado" negociações que ele entabulou na articulação política. "Mas é um desastrado", replicou a presidente.

A presidente quer, ainda, evitar que o PMDB se una em torno da ideia de iniciar um processo de impeachment – negociação que corre nos bastidores da Câmara, com expoentes de vários partidos da base aliada.

No encontro com a presidente na terça-feira, Renan sinalizou que o Congresso pode trabalhar pela criação de novas receitas sugeridas pelo Executivo.

Isso, disse o presidente do Senado, desde que o rombo no Orçamento seja reduzido consideravelmente e o governo dê demonstrações concretas de que vai enxugar a máquina.

O peemedebista avalia que os 1.000 cargos comissionados que o governo prometeu cortar na reforma administrativa são insuficientes para alterar o patamar de gastos.  (As informações são de Vera Magalhães, na sua coluna desta quinta-feira, na Folha de S.Paulo)

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