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Enviado por alexandre em 02/09/2015 08:56:22

Ele ainda manda no pedaço

Blog do Kennedy

A reunião da presidente Dilma Rousseff com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) mostra que o presidente da Câmara ainda tem poder e está no jogo político.

Foi o primeiro encontro da presidente com o peemedebista após ele ter rompido com o governo em julho.

Da parte de Dilma, a economia foi a principal preocupação. A presidente quer evitar projetos que elevem os gastos públicos. Pediu o apoio do presidente da Câmara para manter o veto ao reajuste dos salários dos servidores do Poder Judiciário. O Congresso deve analisar o veto nesta quarta.

Da parte de Cunha, o encontro foi uma forma de ele demonstrar que não pretende sabotar o governo. O peemedebista está fragilizado politicamente após ter sido denunciado pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

A Mesa Diretora da Câmara se reúne nesta quarta-feira pela primeira vez desde o fim do recesso de julho. Ao longo de agosto, Eduardo Cunha assinou uma série de atos sem discutir com a Mesa. Mas desta vez o poder monocrático de Cunha não foi demonstração de força. Foi mais falta de clima na Mesa para sentar ao lado de Cunha e fingir que Júlio Camargo não disse que ele botou uma bolada de propina no bolso. Duas semanas atrás, Dilma Rousseff parecia ter conseguido respirar minimamente.

Socuerro! Feliciano pra prefeito!

José Simão – Folha de S.Paulo

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O Esculhambador Geral da República!

Virou Festa da Uva! "Marco Feliciano será candidato a prefeito de SP". Saiu do armário! Pelo PSC! Partido Social da Chapinha!

O Feliciano vai instituir o Dia Municipal da Chapinha!

E vai ter isenção para os recém-heterelizados. Quem virar hétero ganha isenção fiscal. Rarará!

E não vai ter mais Virada Cultural. Aliás, nenhum tipo de virada! Rarará!

Só falta o Dr. Rey como vice. Com aquele bermuda modeladora e colete sem mangas do Village People!

E ficamos assim: Datena, Russomano, Doria Jr., Haddad, Marta e Marco Feliciano.

Vou embora pra Bahia como refugiado! Pulo o muro da Bahia e peço asilo. Aliás, acho que vou ser DEPORTADO! Rarará!

E, como diz um amigo meu: "Ainda bem que eu voto em Osasco". Rarará!

E quem mais quer ser prefeito de São Paulo? Eu pago diárias e hospedagem! Rarará!

E atenção! Manchete do "Sensacionalista": "José Dirceu fica calado por 3 horas em CPI e vence campeonato de Vaca Amarela". Rarará!

Vaca Amarela cagou na panela, e o primeiro que mentir vai comer toda merda dela. Rarará!

O Dirceu virou uma Vaca Amarela! E não precisa ficar calado.

Eu tenho quatro palavrinhas mágicas, que funcionam em qualquer CPI: "Ah, é", "ah, foi". "Ah, sim" e "ah, não".

Por exemplo: "O senhor não sabia de nada, é isso?" "Ah, é." "E promoveu tudo com a maior honestidade e lisura?" "Ah, foi."

"Então o senhor se considera inocente?" "Ah, sim!" "Então o senhor está preso!" "AH, NÃO!" Rarará!

E diz que o Dirceu vai fazer três camisetas: "I Lobby You", "I Lobby Curitiba" e "I Lobby Lobby". Rarará!

É mole? É mole, mas sobe!

O Brasil é Lúdico! Olha essa placa num carreto de mudança: "Faço todo tipo de mudança, menos de sexo". Que droga! Então não quero!

Superprático mudar de sexo durante a mudança: você sai da casa velha um macho troglodita e chega à casa nova mulheríssima. Um novo lar! Rarará!

Nóis sofre, mas nóis goza!

O Brasil é a Venezuêra!

Hoje, só amanhã!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

STJ diz que professora é filha de José Alencar

O Superior Tribunal de Justiça reconheceu como filha legítima do ex-vice-presidente da República José Alencar, morto em 2011, a professora Rosemary de Morais, de 59 anos, moradora de Caratinga, no Vale do Rio Doce.

Na decisão, os ministros da 3ª Turma da Corte entenderam que a paternidade foi presumida depois das tentativas fracassadas para que José Alencar se submetesse a exames de DNA.

"A negativa do réu impediu que o juiz verificasse o acerto de sua defesa", afirmou o ministro Moura Ribeiro, relator do processo. 


O príncipe e os súditos

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Herdeiro da maior empreiteira do país, o executivo Marcelo Odebrecht é conhecido pelo apelido de príncipe. Nesta terça, ele deixou a prisão para ser cortejado por um diligente grupo de súditos: os deputados da CPI da Petrobras.

O depoimento se transformou em uma ação entre amigos. Os inquisidores pareciam concorrer para ver quem elogiava mais o empresário, que responde a ação penal por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

"Senhor Marcelo, é a primeira vez que tenho a oportunidade de estar pessoalmente no mesmo ambiente que o senhor", desmanchou-se Altineu Côrtes (PR-RJ). Depois, ele disse conhecer empregados da Odebrecht que sentem "profundo orgulho" do patrão. Só faltou pedir autógrafo.

Valmir Prascidelli (PT-SP) formulou uma pergunta curiosa ao investigado. "O sr. acha adequada e correta a sua prisão, considerando que sempre se colocou à disposição da Justiça?" Odebrecht retribuiu, sensibilizado: "Agradeço muito as perguntas que o sr. está fazendo, porque elas seriam as minhas respostas".

Delegado Waldir (PSDB-GO), que na véspera chamara José Dirceu de "ladrão", parecia outra pessoa. "Parabéns, eu também me orgulho muito do meu pai", disse, quando o empreiteiro citou o patriarca Emilio.

Outro tucano, Bruno Covas (PSDB-SP), se mostrou compreensivo quando o réu se recusou a responder perguntas: "Não precisa pedir desculpas, até porque é um direito seu".

É elogiável que os deputados façam perguntas em tom educado. Mas o excesso de mesuras ficou constrangedor até para os padrões da CPI, que tem se empenhado em proteger réus e perseguir delatores da Lava Jato.

No fim, Carlos Andrade (PHS-RR) quis saber se o executivo continua a defender o financiamento privado de campanhas. Em 2014, o grupo Odebrecht doou R$ 918 mil a deputados da CPI. "Sou a favor, sempre fui", respondeu o príncipe encarcerado. Os súditos pareceram respirar aliviados.

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