Mais Notícias : Seu bolso: ida de Cunha a NY custa R$ 200 mil
Enviado por alexandre em 28/08/2015 08:57:32

Seu bolso: ida de Cunha a NY custa R$ 200 mil

Da Folha de S.Paulo - Ranier Bragon

A viagem de quatro dias do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de mais sete deputados federais a Nova York custará R$ 200 mil aos cofres públicos. Cunha embarca para os EUA na noite desta quinta-feira (27) para participar, na segunda-feira (31), de conferência da UIP (União Interparlamentar), organização internacional que reúne Legislativos de todo o mundo. Nesta sexta (28) há encontro da comitiva com o embaixador do Brasil na ONU, o ex-chanceler Antonio Patriota. O sábado e o domingo são livres.

O valor que será desembolsado pela Câmara inclui passagens aéreas e diárias aos parlamentares e a uma assessora de Cunha. O peemedebista abriu mão das diárias. A sua passagem de ida e volta na classe executiva custará R$ 17.827.

Como em viagens anteriores, os deputados também devem levar suas mulheres, mas nesse caso o custo fica por conta dos parlamentares. Senadores também irão na viagem, mas a Folha não conseguiu apurar o custo relativo a eles até a publicação desta reportagem.

STF reconhece validade de delação de Youssef

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, hoje, a validade do ato do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, de homologar o acordo de delação premiada firmado pelo doleiro Alberto Youssef com o Ministério Público Federal (MPF).

Embora dois ministros ainda precisem concluir seu voto, a Corte já tem maioria formada para rejeitar um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Erton Medeiros, executivo da Galvão Engenharia, que questiona o ato de Teori Zavascki, de homologar a delação do doleiro, em dezembro do ano passado. A delação de Youssef e do ex-diretor Paulo Roberto Costa, ambos homologados pelo STF, deram origem a mais de 20 inquéritos contra parlamentares que investigam suposta participação de políticos no esquema que desviou recursos da Petrobras.

O plenário do STF retomou nesta tarde o julgamento que questiona a validade da delação. A defesa do empreiteiro entrou com um habeas corpus no STF em maio e o pedido havia sido rejeitado em maio pelo relator, ministro Dias Toffoli, mas o caso foi levado ao plenário após recurso apresentado pela defesa do executivo.

Nesta quarta-feira, por maioria, a Corte reconheceu que cabe a análise do pedido apresentado pela defesa do executivo. Porém, os ministros ainda não haviam discutido o mérito da ação, ou seja, se a homologação do acordo tem validade.

O habeas corpus foi admitido por empate, com cinco ministros votando pela admissibilidade e outros cinco com entendimento contrário. No caso de empate em matéria penal prevalece sempre a decisão que favorece o réu. A discussão ocorrida hoje se deu apenas sobre se o colegiado do STF pode admitir um pedido de habeas corpus quando se trata de questionamento de decisão tomada individualmente por um ministro da Corte.


Medo do FBI: Teixeira vende mansão em Miami

Ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira vendeu uma mansão em Miami por US$ 9 milhões (R$ 30 milhões, segundo a cotação do dólar do dia do negócio). A propriedade de mais de 600 metros quadrados foi adquirida pela MB Lake Avenue Property LLC no dia 24 de julho. A informação foi revelada pelo site norte-americano "The Real Deal", especializado no setor imobiliário da Flórida.

Em 2013, a Folha revelou que Teixeira comprou o imóvel de sete quartos e oito banheiros por US$ 7,4 milhões após renunciar no ano seguinte ao cargo de presidente da CBF, pressionado por escândalos de corrupção no Brasil e na Suíça. A Flórida foi escolhida pelo cartola como refúgio depois de comandar o futebol brasileiro por 23 anos.

Seu sucessor na CBF, José Maria Marin está preso na Suíça desde maio por integrar um esquema de corrupção investigado pela Justiça norte-americana. Parceiro da CBF em negócios na gestão de Teixeira, o empresário J.Hawilla, dono do Grupo Traffic, uma das maiores empresas de marketing esportivo do mundo, fez acordo com a Justiça dos EUA. Ele confessou crimes de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça e aceitou pagar multa de US$ 151 milhões (cerca de R$ 540 milhões)

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