PSDB venceria Lula em eleição, aponta Ibope
Da Agência Estado Nova pesquisa Ibope simulando o eventual segundo turno entre Lula e presidenciáveis tucanos mostra um ligeiro aumento da diferença em favor dos nomes do PSDB. É indicativo de que o prestígio do petista diminuiu mais um pouco desde junho, quando a primeira sondagem foi realizada. Embora reforce a tese alckmista de que é melhor deixar o PT sangrar até 2018, o resultado também serve aos aecistas adeptos de eleição já. Os cenários eleitorais entraram na pesquisa-ônibus – o chamado “Bus” – que o Ibope faz mensalmente, com perguntas avulsas de diferentes clientes. Estas questões foram incluídas pelo instituto, que aproveita o “Bus” para medir o pulso da população sobre temas conjunturais de interesse público. Foram 2.002 entrevistas em 142 municípios de todo o País, entre 15 e 19 de agosto. A marfem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Se houvesse um segundo turno hoje entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o tucano venceria por 50% a 31%, com 15% de brancos e nulos e 4% de indecisos. A diferença é de quatro pontos a mais do que em junho, quando Aécio batia o petista por 48% a 33% e a taxa de eleitores sem candidato era a mesma. Dilma: atleta respeita adversário e aceita resultado
Sob a ameaça de um processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia de comemoração dos 10 anos do Bolsa Atleta para mandar, hoje, recados à oposição e dizer que no esporte os atletas "podem sofrer derrotas, mas respeitam o adversário" e aceitam o "resultado do outro atleta". "É possível sofrer derrotas, dificuldades no caminho, mas todo atleta levanta e segue em frente. Muitas vezes, não ganha na primeira, mas ganha na segunda ou na terceira (tentativa). E segue lutando para ganhar. E respeita o resultado do outro atleta, que é o vencedor", frisou a presidente, em um aparente recado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), com quem disputou a Presidência da República em 2014. "Sempre é comovente a gente ver histórias de superação e todos os atletas têm uma história de superação", disse a presidente. "Todas elas são exemplo de conduta, de vida, de compromisso com a ética. Tem alguns ensinamentos que o esporte mostra para todos nós, esse ensinamento é uma história de superação." Ao falar do nadador Thiago Pereira, Dilma destacou que ele se tornou o desportista mais premiado das edições dos Jogos Pan-Americanos, ao conquistar uma medalha de ouro no revezamento 4x100 medley. Com a sua 23ª medalha, o brasileiro superou a marca do ginasta cubano Erick López, que havia conquistado 22. "O Thiago ganhou (o recorde) por uma medalha, é óbvio que ele respeita o cubano que tem 22, mas é inequívoco que ele (Thiago) é o vencedor", disse Dilma. MP dá parecer favorável a partido de Marina
Em parecer enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Ministério Público Eleitoral opinou pela concessão do registro para a criação da Rede, partido que o grupo político da ex-senadora Marina Silva (PSB) tenta viabilizar. Agora, a manifestação será analisada pelos ministros do tribunal. O texto, assinado pelo vice-procurador-geral-eleitoral, Eugênio Aragão, defende que a Rede ultrapassou as cerca de 487 mil assinaturas de apoiamento exigidas por lei, tendo registrado 498.317 firmas. Aragão afirma que a Rede não pode ser enquadrada na nova legislação, em vigor desde o começo deste ano, que dificulta a criação e fusão de legendas. Pela norma, para registro de novos partidos só serão aceitos apoiamentos de eleitores não filiados a outra sigla. Na legislação anterior, a exigência era apenas das assinaturas. O vice-procurador entende que a norma não pode ser aplicada neste caso porque o pedido de registro da Rede começou a ser discutido ainda em 2013, quando foram validadas pelo TSE 442.524 assinaturas e porque teria concedido a possibilidade ao partido de complementar o número depois. Naquele ano, o tribunal negou o registro porque 32 mil assinaturas foram invalidadas, o que levou Marina a se filiar ao PSB, onde acabou disputando novamente à Presidência da República. “Se essa Corte Superior, por meio de decisão proferida pelo plenário, facultou à parte que continuasse a obter os apoiamentos necessários ao seu registro, não há como, neste momento, admitir-se uma alteração, uma desestabilização de tal relação jurídica”, afirmou Aragão. “Não há como se admitir a aplicação da lei impondo-se ao requerente que os apoiamentos agora apresentado sejam de pessoas não filiadas a partidos políticos. [...] A necessidade de observância da nova legislação afrontaria a boa-fé da parte [Rede], que agiu de acordo com a chancela desse tribunal”, completou. |