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Enviado por alexandre em 26/08/2015 09:30:25

Ação para acelerar impeachment perde força

Da Folha de S.Paulo – Daniela Lima

Dirigentes dos dois maiores partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff reuniram-se no gabinete da liderança do PSDB no Senado nesta terça-feira (25), a portas fechadas, para redefinir sua atuação diante da crise.

Da conversa, saíram dois consensos. Primeiro, que a estratégia esboçada há algumas semanas pelos entusiastas de um pedido precoce de impeachment é inviável.

Segundo esse plano, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitaria pedidos de afastamento, abrindo espaço para que um recurso fosse apreciado pelo plenário da Casa.

O rito permitiria que, com maioria simples –metade dos votos dos deputados presentes mais um–, fosse possível dar andamento ao impeachment, sem que Cunha fosse apontado como protagonista do processo.

Um dos críticos dessa operação é o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). "Não acredito que isso vá à frente. É o tipo de manobra que não se faz num quadro dessa gravidade. É chicana parlamentar", avaliou o tucano.

Em privado, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), o senador José Serra (SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compartilham da avaliação. Tanto o PSDB como o DEM avaliam que hoje não existe base legal para o impeachment de Dilma.

Mas há expectativa de mudança nesse cenário, e ela se concentra em três frentes: o avanço da operação Lava Jato, a possibilidade de as contas de Dilma do ano de 2014 serem rejeitadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) ou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concluir que dinheiro desviado da Petrobras abasteceu as contas da campanha presidencial petista.

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