Mais Notícias : PT teme surgimento de nova leva de delatores
Enviado por alexandre em 04/08/2015 09:20:53

PT teme surgimento de nova leva de delatores

Assustados com o avanço das investigações da Operação Lava Jato, que prendeu José Dirceu nesta segunda-feira (3), integrantes do governo temem que uma nova leva de delações agrave a já deteriorada situação política do PT e do Planalto. Nesta quinta-feira, vai ao ar o programa do segundo semestre do PT na TV. O mote da peça é a defesa do governo e do partido, e marca a volta da presidente Dilma à rede nacional de rádio e TV após os panelaços durante a sua fala em 8 de março.

O PT dá como certa a reedição dos protestos durante o programa desta quinta. A participação de Dilma está mantida, dizem assessores. O Planalto também espera uma adesão maior às manifestações contra o governo Dilma marcados para o dia 16 de agosto em todo o país.

O governo, porem, fará um esforço para tentar manter o grau de estabilidade na economia e blindar a presidente para que os desdobramentos das investigações não contaminem ainda mais a agenda do governo. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que a prisão do ex-ministro não foi debatida na reunião de coordenação política desta segunda.

Petistas acreditam que são grandes as chances de o irmão de Dirceu Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e do assessor do petista, Bob Marques, ambos presos nesta segunda-feira, firmarem acordo de delação. Diante do cenário, avaliam, não há perspectiva a médio prazo de reabilitação da imagem do partido.  (Da Folha de S.Paulo)


FHC: partidos não sabem lidar com povo na rua

Tucano chamou corrupção de 'brutal' e deu conselhos à presidente Dilma Rousseff

A menos de duas semanas dos novos protestos contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o Congresso e os partidos estão "atrás" da sociedade e não sabem como agir diante dos movimentos que cobram novas práticas da política.

"O Congresso está tateando. Os partidos, nem se fala. Não sabem se ficam neutros, se entram na onda ou se ficam contra. Não sabem como tirar proveito da situação. E não tem proveito a tirar. Tem que aprender", disse nesta segunda (3), em aula inaugural da ESPM, em São Paulo.

A crítica ocorre uma semana após o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciar que a sigla vai veicular propaganda convocando "indignados" a irem às ruas no dia 16 contra Dilma.

FHC fez uma retrospectiva do país. Disse que o momento atual tem deixado a sociedade estupefata e que a corrupção "é brutal". Enviou mensagens a Disse. Disse que não se supera um período de crise de confiança com "tecnocracia" e que a recuperação requer "liderança nova".

Sem citá-la, recomendou: "Esqueça a propaganda e abra o jogo ao país. Tem que ter o momento do Brasil de verdade". Disse que é preciso explicar o motivo do ajuste, apontar os próprios erros e dar perspectiva. "Essa explicação não é técnica. É clara e emocional." E arrematou: "Tem que tentar fazer o que é certo. Pode errar, mas você não vai estar falseando a si mesmo. Quem começa a falsear a si, falseia o resto". (Dolha de S.Paulo - Daniela Lima)

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