Mais Notícias : Gaspari: Erros do MPF ameaçam a Lava Jato
Enviado por alexandre em 01/06/2015 09:27:26

Gaspari: Erros do MPF ameaçam a Lava Jato

O jornalista Elio Gaspari alertou neste domingo, 31, que se o Ministério Público Federal aplicar o que chamou de “teoria da bosta seca” aos conflitos existentes nos depoimentos de réus confessos da Lava-Jato, as investigações podem acabar em pizza. "Bosta seca “é o tipo de coisa que quanto mais mexe, pior fica”: “Mexeu, fedeu”", diz ele.

"Desde o início da Lava-Jato tudo o que os larápios precisam é de um tumulto no inquérito. Eles sabem o que fizeram. Só um louco poderia esperar por uma absolvição na primeira instancia. Tudo o que se precisa é intoxicar o processo", afirma o jornalista.

Gaspari cita como exemplo diálogos ocorridos durante um depoimento do operador Alberto Youssef. O procurador Andrey Borges mencionou a Youssef que havia contradições entre a sua narrativa e a do “amigo Paulinho”.

 

No depoimento, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mencionara transações que envolviam pedidos de pagamentos de R$ 2 milhões para as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2014 e de Roseana Sarney no Maranhão, em 2010. Ele teria encaminhado a Youssef os pleitos, trazidos pelo ex-ministro Antonio Palocci e pelo senador Edison Lobão.

"Youssef diz que esses pedidos não aconteceram e ofereceu-se para uma acareação com “Paulinho”. Um dos dois está mentindo e ambos assinaram acordos que caducam caso sejam apanhados em patranhas. Não se conhece a identidade da pessoa que expôs a doutrina da bosta seca, não querendo mexer no assunto. Pode ter sido um procurador e é impossível que tenha sido um transeunte. Passaram-se vários dias, o dono da voz não foi identificado e não se anunciou a acareação", relata Elio Gaspari.

O jornalista alertou para outro erro cometido pelos procuradores. "A doutrina da bosta seca é tóxica. Baseado num vídeo da Polícia Federal, o Ministério Público pediu e obteve a prorrogação da prisão de Marice, cunhada de João Vaccari. Erro, a gravação mostrava Giselda, irmã da senhora". E faz um alerta: "A vida é arte, errar faz parte, mas a demora na condenação da doutrina da bosta seca e na identificação do seu formulador são mais que um detalhe. Edemar Cid Ferreira esperou nove anos, mas anulou sua condenação."   (Do Portal BR 247)

Leia aqui o artigo de Elio Gaspari.


O ajuste e a travessia do Mar Vermelho

RIBEIROLÂNDIA – Assim feito Charlton Heston, sob a direção de Cecil B. DeMille, atravessou o Mar Vermelho para livrar o povo de Zeus da escravidão, o Brasil precisa aprovar o ajuste fiscal para sair da vermelhidão nas contas públicas e reencontrar o caminho da salvação econômica. Eis o sermão do bicho grilo Joseph Adalbertovsky aos seus discípulos da Ribeirolândia. “O ajuste fiscal e previdenciário é imprescindível, inadiável e inevitável.

“O Brasil veio da farra da gastança e dos déficits. Está de ressaca e meio bêbado. Não existe almoço de graça e também não existe farra de graça. A fonte secou, a farra acabou. A farra é mais cara que o almoço. Quem paga a conta? O maior preço para a sociedade é a recessão e o desemprego. O PIB do trimestre murchou 0,2 %. No ano passado aconteceu o Pibinho de 0,1 %.

“Os indicadores macroeconômicos do País hoje são infravermelhos. A feira de mangaios e commodities da China em 2010 animou os mercados internacionais. Fumo de rolo, arreio de cangaia, bolo de milho, pé de moleque, alecrim canela, cabresto de cavalo e rabichola, farinha, rapadura e graviola, minério de ferro, soja, açúcar, arroz, commodities de pavios de candeeiro e panelas de barros. Hoje as commodities e mangaios são vendidos a preço de banana na China.

“Para fazer o dever de casa o governo precisa eliminar as gorduras abdominais. Para que serve o arsenal de 39 serventias? Os ministérios gordurosos produzem despesas elevadas ao quadrado e resultados iguais à quadratura do círculo”. A crônica de Adalbertovsky “O ajuste fiscal e a travessia do Mar Vermelho” está postada na íntegra no Menu Opinião.

Metam os peitos, internautas”.

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