Parlamentar afirma que o governo preciso investir em recursos tecnológicos nas escolas

Através de indicação ao governo do Estado, com cópia à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a deputada Lúcia Tereza (PP) apontou a necessidade de instalação de microfone, alto-falantes e amplificadores, fixos ou portáteis, em todas as salas de aula das escolas públicas estaduais em Rondônia.

De acordo com a justificativa da parlamentar, a propositura tem o objetivo de auxiliar o professor dentro da sala de aula, oferecendo a oportunidade de melhorar sua produtividade e torná-la de melhor qualidade.

Para a parlamentar, a aquisição da aparelhagem de áudio é uma forma eficaz de preservar e garantir a saúde vocal dos professores que, por muitas vezes ministram aulas nos três turnos da instituição de ensino, para complementar o salário.

Segundo Lúcia Tereza, o professor tem a voz como sua principal ferramenta de trabalho e necessita de um suporte que pode ser oferecido facilmente através da tecnologia e de preços acessíveis. De acordo com a parlamentar, isso pode facilitar a condução do ensino ao aluno, tarefa que se torna cada vez mais desgastante quando executada da forma tradicional.

“Seja pela indisciplina dos alunos dentro de sala de aula, seja pelo barulho gerado por fatores externos, o fato é que os professores necessitam forçar as cordas vocais cada vez mais, e isso é muito desgastante e prejudicial à saúde deles”, explicou.

A deputada disse, ainda, que em Porto Velho já é comum a iniciativa de alguns professores adquirirem microfones e amplificadores portáteis com recurso próprio. A atitude, segundo Lúcia Tereza, vem repercutindo de forma positiva nas salas de aula e no rendimento escolar dos alunos.

Na propositura, a parlamentar destaca que o uso de microfones em sala de aula não impede o professor de oferecer auxílio individual a cada aluno, diante de dificuldades que venham a surgir.

Lúcia Tereza afirmou que o ideal para uma aula de qualidade tanto para professores quanto para estudantes seria a redução do número de alunos, que muitas vezes lotam as salas.

“Correto seria aumentar a quantidade de salas, mas não vislumbro isso, pois vejo que da mesma forma que aumenta a demanda, aumenta também a lentidão do governo em construir novas escolas”, apontou Lúcia Tereza.