por Bruno Luiz/Cláudia Cardozo Ministra Nancy Andrighi | Foto: STJ A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou nesta segunda-feira (4), por meio de portaria, a instauração do Regime Especial de Trabalho no Judiciário baiano. No decreto, que começa a vigorar no dia 1º de junho e vai até 19 de dezembro deste ano, a corregedora ordena o deslocamento de funcionários da segunda instância para atuar na primeira. De acordo com a norma, cinco servidores de cada gabinete de desembargador e 20% dos funcionários da secretaria, vice-presidência e corregedoria geral do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) serão transferidos temporariamente. Nancy argumentou que as determinações visam assegurar a “razoável duração dos processos”. A ministra ainda justificou a medida afirmando que o segundo grau do Tribunal de Justiça da Bahia está com o serviço atualizado, “podendo, portanto, colaborar com o esforço de priorização do primeiro, ora buscado”. Como precaução, a norma também estabelece que servidores deslocados que tirem férias deverão ser substituídos por outros no prazo máximo de 48 horas. Além disso, o corregedor geral de justiça e o diretor da Escola de Magistratura da Bahia deverão organizar mutirão de trabalho junto com estudantes voluntários com o objetivo de dar baixa e realizar o arquivamento e processos finalizados. A ministra ainda determinou elaboração dp plano de distribuição dos funcionários após cinco dias da publicação da portaria, priorizando as varas de Família, Acidente de Trabalho, Criminal, Civil e de Consumo. Casal teria feito sexo na praia, em frente a outros banhistas | Foto: Reprodução Um casal dos Estados Unidos pode pegar até 15 anos de prisão depois de ter sido flagrado fazendo sexo em uma praia, em frente a outros banhistas, inclusive crianças, em Bradenton, no estado da Flórida. O vídeo da relação sexual do casal Jose Caballero e Elissa Alvarez foi exibido no tribunal do Júri, onde eles estão sendo julgados. A sentença ainda não foi definida, mas, se condenados, a pena pode chegar a até 15 anos de cadeia. Ainda de acordo com a polícia, Caballero já passou oito anos na cadeia por tráfico de drogas. Apesar do vídeo e do relato de testemunhas, o casal negou ter feito sexo na praia, argumentando que Elissa teria realizado uma dança sobre o parceiro, em uma tentativa de acordá-lo. Os advogados de defesa do casal ainda alegaram que o vídeo não era claro. O procurador Anthony Dafonseca classificou o argumento da defesa como “ridículo”. Foto: Reprodução A Justiça Federal determinou o desbloqueio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e o acréscimo de todos os contratos já firmados nos semestres 2015.1 e 2015.2 com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) na Bahia, independentemente da taxa de reajuste nas mensalidades aplicado pelas instituições de ensino superior (IES). A decisão foi proferida no último dia 30 pela juíza substituta da 12ª Vara Federal, Luísa Ferreira Lima Almeida. A ação é motivada por processo civil público ajuizado pela Defensoria Pública da União (DPU) na Bahia contra a União e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O prazo para que os estudantes realizem o aditamento dos contratos foi estendido pelo Ministério da Educação (MEC) de 30 de abril para 29 de maio. Até lá, o ministério precisa adequar o sistema para cumprir a decisão judicial no estado. “O MEC e o FNDE inseriram no sistema um mecanismo de trava automática que só admite o aditamento caso os valores das mensalidades financiadas pelo programa não ultrapassassem o percentual de 6,41%, índice de inflação medida pelo IPCA em 2014. Entretanto, a maioria das faculdades do país praticaram aumentos superiores a esse índice, especialmente porque os reajustes costumam ser definidos no mês de novembro do ano anterior e o índice de inflação só foi publicado em janeiro deste ano”, explicou o defensor federal Átila Dias. Desde então, o sistema vem impondo limitação à renovação do FIES e impossibilitando o aditamento semestral obrigatório de milhares de alunos em todo o país. Na decisão, a juíza Luísa Ferreira ressaltou que as mudanças no Fies foram feitas sem efetiva publicidade e que é preciso garantir tempo razoável para que os estudantes possam se preparar para agir perante às modificações. “Não se pode desconsiderar a ampla publicidade ostensivamente utilizada pelo Governo Federal e instituições de ensino privadas acerca do acesso ao ensino superior por meio do FIES, de modo que o mínimo que legitimamente se espera da Administração Pública ao adotar critério eletivo limitador do acesso aos estudantes de determinadas instituições de ensino — aquelas que, a par de terem realizado reajustes das mensalidades de acordo com a disciplina da Lei n°. 9.870/1999, não se limitaram ao índice Inflacionário de 6,41 % - é que divulgue tal escolha, a fim de não frustrar a legítima expectativa gerada em milhares de estudantes brasileiros”, afirmou no documento. Foto: Reprodução Um projeto piloto da Justiça de São Paulo planeja fazer com que 12 fóruns da cidade poupem água, energia, serviços de telefonia e copos descartáveis. A unidade vencedora da “competição saudável” receberá um “selo verde”, além de cinco bicicletas, que serão sorteadas entre os servidores. O projeto TJ + Sustentável será lançado oficialmente na próxima quinta (7) e segue modelo de programa implantado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN). Uma árvore digital registrará a pontuação de cada unidade participante. Quanto melhores os resultados, mais frondosa ela deve ficar. A cada meta superada, a árvore ganhará mais frutos. A iniciativa deve acontecer até novembro. Em fevereiro, o TJ-SP implantou outra medida para economizar água. Polêmica, a ação aumentou o intervalo de sessões de julgamento do Órgão Especial para reduzir o consumo. De semanais, elas passaram a ser quinzenais. Foto: Reprodução A Justiça de São Paulo derrubou, nesta segunda-feira (4), liminar que suspendia o funcionamento do aplicativo Uber no Brasil. O aplicativo conecta motoristas autônomos e usuários em busca de transporte. Com esta decisão da juíza Fernanda Gomes Camacho, o serviço volta a ser regular no país. A determinação da juíza contraria pedido de suspensão do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi no Estado de São Paulo, que alega que o aplicativo opera de forma ilegal no transporte de passageiros. Para Fernanda, não cabe o sindicato decidir se o serviço é, ou não, irregular. “Caberia ao sindicato de forma fundada representar ao Ministério Público para que este, se entender pertinente, instaure o competente inquérito civil para apuração da irregularidade do aplicativo”, afirmou. A juíza também determinou que Google, Apple, Microsoft e Samsung sejam avisados da decisão para que voltem a fornecer o aplicativo em suas lojas online. Em nota, a Uber declarou que "é uma empresa de tecnologia que conecta motoristas profissionais parceiros a usuários que desejam este tipo de serviço. Todos os motoristas parceiros da Uber têm licença para exercer função remunerada, assim como qualquer outro motorista profissional, incluindo taxistas".
por Cláudia Cardozo / Lucas Cunha Psicologa Elsa de Mattos fala sobre o tema | Foto: André Carvalho/Alô Alô Bahia O tema parece ser relativamente novo no Brasil, mas no mundo já é uma tendência no âmbito jurídico. A psicologia jurídica tem ganhado espaço no país a partir dos estímulos dados nos processos de conciliação e mediação para resolver conflitos e impasses, muitas vezes, de forma extrajudicial. Nesta entrevista, a doutora em psicologia Elsa de Mattos, professora de psicologia jurídica e consultora da PsicoJuris – Núcleo de Psicologia Jurídica, explica em que momento esses dois universos se cruzam e qual a importância de se ter um apoio psicológico durante um litígio judicial. A psicóloga conta que os estudos na área nasceram junto com a criminologia, e que o tema era conhecido há um tempo como psicologia forense. “Era algo muito ligado à área de psicologia, com perfis criminológicos, e de, enfim, de potenciais criminosos e pessoas que tinham cometido delitos. Era muito restrita a área criminal, penal”, comenta. A doutora em psicologia afirma que a Constituição Federal de 1988 o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe uma nova função das áreas de psicologia e serviço social, não somente na avaliação psicológica de crianças e adolescentes envolvidos com temáticas de proteção à infância, mas também com a intervenção, acompanhamento. Elsa de Mattos ainda fala sobre o mercado de trabalho para psicólogos que queiram se enveredar no mundo jurídico e da formação necessária para atuação no meio, assim como sobre o cuidado que se precisa ter em oitivas de criança que foram vítimas ou testemunhas de um crime. Confira a entrevista completa! |