Berzoini, em defesa da regulação da mídia

Ricardo Berzoini vai falar de regulação da mídia no congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em julho, em São Paulo. Será a primeira vez que Berzoini defenderá para uma plateia de jornalistas o tema.

A propósito, Sérgio Moro também vai ao congresso, para uma conversa com Roberto D’Ávila.

A missão é atacar Moro

Lula sempre simpatizou com Wadih Damous, desde os tempos do julgamento do mensalão (leia mais aqui), mas a obsessão em abrir uma vaga para ele na bancada petista na Câmara teve início no fim de fevereiro, no ato em defesa da Petrobras no Rio de Janeiro, aquele em que Lula conclamou o exército do MST.

Naquele dia, Damous discursou e defendeu que as delações premiadas equivaliam ao que se arrancava dos presos na ditadura, com a tortura – uma maluquice completa, mas a liberdade de expressão serve também para que se fale bobagem. Lula ficou encantado.

E pediu a Wadih que comece a preparar o arsenal para chegar à Câmara atacando a Lava-Jato e Sérgio Moro.

Edinho: sinais para dentro e para fora da Secom 

Edinho Silva vai despachar tanto no gabinete do segundo andar do Palácio do Planalto quanto no bloco A da Esplanada dos Ministérios, onde ficam outras salas da Secom. Fora do Planalto, só quando Dilma não estiver por lá.

A decisão não é à toa e envia um sinal para dentro e para fora do ministério.

Para dentro, mostra a toda a máquina do ministério seu interesse pelas diferentes áreas. Historicamente, a Secom atua quase de forma autônoma, sem se subordinar ao ministro.

Para fora, o sinal é outro: reforçar que comunicação é mais do que investimento publicitário e relacionamento com a imprensa, algo que vem sendo martelado por Dilma.

Elísio vai deixar a CBF depois de quase vinte anos

Virgílio Elísio, há quase duas décadas diretor de competições da CBF e licenciado desde o fim do ano passado por problemas de saúde, não voltará mais para a função. Marco Polo Del Nero busca um novo nome para o cargo.