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Enviado por alexandre em 31/03/2015 08:55:08

Competição faz do STJ um campo minado

Com cinco nomes na bolsa de apostas para o STF, o STJ virou um campo minado. Basta a cotação de um ministro subir para que seja bombardeado pelos colegas. "O clima ali não será bom para o governo depois desse processo", preocupa-se um auxiliar da presidente, segundo Vera Magalhães, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo.

Ministros do STF e senadores – acrescenta a colunista --, fazem coro para reclamar da escolha de Sigmaringa Seixas como mensageiro dos nomes cogitados por Dilma Rousseff para a vaga aberta há oito meses no Supremo Tribunal Federal.

Membros da corte dizem que Seixas, como advogado, defende clientes com interesses no STF, e a ele interessa ficar com a fama de "credor" de indicados. Como o papel tem sido recorrente, passou a incomodar.


É hoje: Estados e municípios.Bom para todos?

Renan Calheiros (PMDB-AL) ficou de consultar os líderes, mas o Senado deve aceitar nesta terça-feira o acordo proposto por Joaquim Levy (Fazenda) para o impasse na renegociação das dívidas de Estados e municípios. Levy acenou com a eventual devolução de valor pago a mais ainda no fim deste ano, mas os senadores presentes à reunião sabem que a prioridade do ministro será cumprir o superávit primário de 1,2% do PIB --para, só em 2016, encontrar uma solução definitiva. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta terça-feira.

Primeiramente, -- lembra a colunista --, Levy acenou com um acordo que atendesse só a Prefeitura do Rio, mas foi alertado pelos senadores de que isso não resolveria a crise com os demais Estados e municípios.

A saída-tampão será apresentada pelo próprio ministro nesta terça em sessão da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).


Bom senso leva Dilma a não enfraquecer Levy

Kenneddy  Alencar (Blog)

Depois de administrar mal no fim de semana uma declaração de Joaquim Levy e de criar uma crise de papel, a presidente Dilma Rousseff teve o bom senso nesta segunda-feira em visita ao Pará de afastar qualquer tipo de irritação com o ministro da Fazenda.

A presidente disse ter “clareza de que ele [Levy] foi mal interpretado”, ao se referir à afirmação do ministro sobre o “desejo genuíno” dela de acertar, mas nem sempre por meio da maneira mais “fácil” ou “efetiva”.

Os ares do Pará fizeram bem à presidente. Dilma agiu com sensatez e pragmatismo. Em vez de insistir em uma demonstração de autoridade desnecessária, ela decidiu reforçar o cacife do ministro da Fazenda, que terá missão dura amanhã (terça) ao lidar com questões econômicas urgentes e importantes no Senado. Tomara que a atitude de hoje dê início a uma nova fase presidencial.

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