Mais Notícias : “Baixe a bola, ministro”, diz Paes a Levy
Enviado por alexandre em 25/03/2015 09:56:58

“Baixe a bola, ministro”, diz Paes a Levy

Levy: tensão com Paes

Levy: tensão com Paes

Esquentou – e muito – o clima na segunda-feira à noite entre Eduardo Paes e Joaquim Levy, em um jantar na casa de Michel Temer. Os dois discutiam o endividamento da cidade do Rio de Janeiro com a União, quando Levy subiu o tom de voz. Paes respondeu, com o dedo em riste, de acordo com o relato de um dos presentes:

 

- O senhor baixe a bola, ministro. Não fale nesse tom comigo porque nem voto o senhor tem. O meu cargo foi mais difícil de conseguir do que o seu.

 

Levy abaixou a cabeça, e deixou o jantar menos de meia hora depois sem ceder nos pontos que Paes queria.

 

Por Lauro Jardim

Os novos ministros de Dilma

chalita

Chalita: o favorito ao MEC

Pelo andar da carruagem, não passa de sexta-feira o anúncio de três novos ministros de Dilma Rousseff. Sairão os nomes dos ministros da Educação, da Secom e do Turismo. – dá uma média de um ministro por mês decorrido de mandato.

Para o lugar de Thomas Traumann, na Secom, até agora não há definição de um substituto. Mas como Dilma já bateu o martelo sobre a saída de Traumann, um interino deve sucedê-lo por uns tempos.

A turma de Ricardo Berzoini quer a Secom, mas não há decisão tomada. Traumann, está praticamente certo, irá para a Petrobras, cuidar da comunicação da encrencada estatal.

Já para o Ministério da Educação, o favorito é mesmo Gabriel Chalita.

Chalita reúne um predicado que não é para qualquer um: é ligadíssimo a Michel Temer e Eduardo Cunha ao mesmo tempo.

E Dilma não pode perder a oportunidade de agradar os dois. Ela é praticamente obrigada a fazer isso.

Henrique Eduardo Alves já disse para meia bancada do PMDB: será nomeado quinta-feira para o Ministério do Turismo.

Por Lauro Jardim

A defesa de Arthur Lira

Lira explicará por que se reuniu com Youssef

Lira explicará por que se reuniu com Youssef

Arthur Lira se reúne hoje com seu advogado, Pierpaolo Bottini, para detalhar como será sua defesa diante do STF e explicar o que estava fazendo quando foi fotografado na portaria da entrada do prédio de Alberto Youssef, em São Paulo. Foram duas visitas.
Segundo o deputado, ele realmente estava lá para tratar de doações para a campanha de seu pai, Benedito Lira, ao Senado, em 2010.
Naquele ano, enquanto arrecadava para Benedito, Arthur diz ter recebido um telefonema de José Janene, então tesoureiro do PP. Janene marcou uma conversa com Lira no escritório de Youssef, identificando o anfitrião apenas como “primo”.
Lira diz ter ido lá sem saber que se tratava de um doleiro. Ao chegar lá, Youssef estava sozinho, sem Janene, e teria dito a Arthur que seria difícil conseguir doações a Benedito: na avaliação de Youssef, dificilmente conseguiria derrotar Renan Calheiros e Heloísa Helena, na disputa por duas cadeiras no Senado por Alagoas naquele ano.
Lira agradeceu o tempo e, sempre segundo ele, retirou-se.
Semanas depois, no entanto, Lira diz ter recebido um novo telefonema, em que Janene disse que a doação aconteceria. A Constran doaria 400 000 reais para a campanha de seu pai. Dito e feito.
Lira voltou ao escritório de Youssef mais uma vez, mas, segundo ele, só foi saber quem era de fato o doleiro anos depois.

 

Por Lauro Jardim

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