Mais Notícias : Romário antes: Política é só ladrão. Mudou
Enviado por alexandre em 24/03/2015 09:25:20

Romário antes: Política é só ladrão. Mudou

Depois de dizer que na política “só tem ladrão”, o senador pelo PSB e provável candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Romário voltou atrás, e pediu desculpas em sua conta no Facebook e disse que se empolgou durante a entrevista. . “Sobre política, me expressei mal ao falar da corrupção, falei que política era coisa só de ladrão. Não foi o repórter que entendeu mal, estava empolgado e acabei cometendo uma injustiça. Existem ótimos políticos no Congresso Nacional”, explicou o político do PSB.

A entrevista tem outras falas polêmicas do ex-atacante, que disse que decidiu ser candidato a senador porque viu “que o quadro do Rio de Janeiro só tinha ladrão, corrupto, nego metido em merda, quase na cadeia”.

Romário falou ainda sobre sua vontade de ser prefeito do Rio, mas disse que ainda não pode garantir que é candidato. “Existe uma diferença muito grande entre Legislativo e Executivo. Ser prefeito do Rio de Janeiro é uma responsabilidade. É a posição mais charmosa da política. Eu quero ser prefeito do Rio. Existe a possibilidade de eu sair candidato no ano que vem. Mas ainda não tenho 100% de certeza”, ponderou. (De O Estado de S.Paulo)


CPI e PF não conseguem localizar empresário

A CPI da Petrobras na Câmara não conseguiu localizar o empresário Julio Faerman, acusado por delatores de pagar propina no esquema de corrupção da estatal, e por isso deve adiar o depoimento dele, previsto para a próxima quinta-feira (26). A convocação de Faerman, que trabalhou para a empresa holandesa SBM Offshore e foi sócio de consultorias, já havia sido aprovada pela CPI, mas ele precisava ser avisado formalmente de que seria ouvido. A informação que a CPI obteve é que Faerman atualmente mora no exterior, por isso a dificuldade de achá-lo.

A CPI pediu ajuda à Polícia Federal para localizá-lo, mas ele ainda não foi encontrado. Faerman foi apontado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que assinou acordo de delação premiada, como responsável pelos pagamentos de propina da empresa holandesa SBM Offshore. Segundo Barusco, Faerman começou a lhe pagar propina entre 1997 e 1998.

A área técnica da CPI procurou empresas nas quais Faerman atuou, mas ninguém soube informar seus contatos. Também não houve sucesso por meio da Justiça Federal em Curitiba, na qual tramitam as investigações da Operação Lava Jato. Embora citado, atualmente não há nenhuma ação movida contra Faerman na Lava Jato.  (Da Folha de S.Paulo - Aguirre Talento)


Gladiadores do Altar: africanos querem investigar

Da Folha de S.Paulo – Bruna Fanti

O MPF- RJ (Ministério Público Federal no Rio) recebeu uma representação de religiosos do Candomblé e da Umbanda, nesta segunda-feira (23), com um pedido de investigação sobre a formação do grupo intitulado Gladiadores do Altar, da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus). A representação foi entregue em outras 22 capitais brasileiras, segundo os organizadores do movimento.

O grupo, criado no final de 2014 pela Universal aparece em vídeos na internetuniformizado, tem postura militar e é chamado por pastores da igreja de 'exército de Cristo'.

"É uma postura paramilitar. Nós já sofremos preconceito de vários membros da Iurd, que destroem terreiros e perseguem pessoas das religiões afro nas ruas. Não vamos esperar um grupo de 6 mil homens, que se denomina como um 'exército', pegar em armas e agir contra a gente ou que um grupo fundamentalista cresça em nosso país", disse Luiz Fernandes Martins, advogado que entregou a representação.

O documento, de cerca de 20 páginas, pede, além de uma investigação contra o grupo, uma audiência pública para a sociedade se manifestar a respeito dos chamados gladiadores. Segundo Martins, caso o caráter paramilitar seja constatado, as religiões de raiz africana irão pedir uma indenização para incentivar medidas contra a intolerância religiosa.


"Lula está calado", provoca Fernando Henrique

A responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras recai mais sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que sobre a presidente Dilma Rousseff, avaliou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acrescentando que as indicações de diretores da estatal feitas por partidos não eram um segredo para ninguém.

O ex-presidente tucano afirmou que Dilma provavelmente merece receber menos culpa pelo escândalo de corrupção na Petrobras do que seu antecessor e padrinho político.

"Lula está calado", afirmou Fernando Henrique em entrevista à Reuters.

Lula governou o Brasil entre 2003 e 2010 --período em que, segundo os procuradores, o esquema foi mais intenso. O ex-presidente pode estar planejando uma volta ao poder nas eleições presidenciais de 2018.

"Se alguém tem mais responsabilidade política por isso (caso Petrobras), é ele, não ela", disse Fernando Henrique, lembrando que os ex-executivos da Petrobras agora acusadas foram nomeações políticas feitas durante o governo Lula.

Entretanto, um dos delatores de esquema, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse que o esquema de pagamento de propinas na Petrobras começou em 1997, durante o governo tucano.

Apesar das turbulências políticas e dos protestos das ruas pedindo a saída da petista do cargo, o PSDB, principal partido de oposição a Dilma, não tem interesse no impeachment da presidente, segundo o ex-presidente tucano.

FHC, que aos 83 anos ainda é um líder influente no PSDB, disse que a deposição de Dilma pouco depois de sua reeleição, em outubro de 2014, seria um processo destrutivo para a democracia brasileira, retomada somente há 30 anos, principalmente porque o Ministério Público ainda não encontrou nenhuma evidência de que ela tenha participado do esquema de corrupção na Petrobras.

"Ninguém pode querer impeachment, é um problema complicado", disse o ex-presidente, que governou o Brasil entre 1995 e 2002.

Ele, no entanto, se recusou a descartar a possibilidade de um impeachment caso novas evidências surjam, mas disse que aqueles que pedem o impeachment agora não sabem as consequências que geraria e não conhecem as pré-condições necessárias para que se concretize.

"É preciso ter um delito e ter um consenso político tanto no Congresso quanto na rua. Eu não acho que estejamos nessa situação", avaliou o ex-presidente, acrescentando que a maioria dos líderes do PSDB pensa da mesma forma.

Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades no dia 15 de março para protestar contra o governo Dilma. Embora o slogan dos manifestantes fosse favorável ao impeachment, pesquisas e entrevistas mostraram posteriormente que a maioria estava mais interessada em expressar seu repúdio à corrupção e a forma como Dilma cuida da economia.

Recente pesquisa Datafolha mostrou a popularidade de Dilma no menor nível desde que ela assumiu o governo em 2011 e quase dois terços da população consideram seu governo "ruim" ou "péssimo". Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira trouxe o mesmo cenário.

Fernando Henrique disse ainda que a pressão popular dos envolvidos no escândalo tornará difícil ou impossível para Dilma fechar um acordo político ou legal para minimizar os danos a dezenas de empresas acusadas de envolvimento no esquema envolvendo a Petrobras, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país.

"Não haverá solução rápida para isso. É necessário que a Justiça prevaleça. É isso que a sociedade está exigindo", afirmou.  (Da Agência Reuters – Brian Winter)


Líderes do DEM pedem renúncia de Dilma

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO) cobrou que Dilma renuncie ao cargo diante da baixa popularidade junto à população brasileira. Para o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), a desaprovação de 77,7% à avaliação pessoal da presidente é reflexo da percepção da sociedade de que a gestão petista não prioriza reivindicações populares.

A oposição criticou nesta segunda (23) no Senado a gestão da presidente Dilma Rousseff depois de divulgação da pesquisa CNT/MDA que mostra queda histórica na avaliação do governo federal.

"O mínimo que ela deveria fazer é renunciar ao mandato e convocar novas eleições. É postura de quem tem responsabilidade com o país. Não é possível que ela queira manter essa fraude", atacou o senador Caiado.

O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), disse que o resultado da pesquisa é um "reflexo da ausência de governo" no país. "Esse governo se transformou num amontoado de pessoas que batem cabeça", afirmou.

Apesar das críticas ao governo, os oposicionistas evitam em falar em impeachment de Dilma. "Não é questão de impeachment, mas de antecipação das eleições. O que está em jogo é uma nação. Aquele que vencer as eleições terá condições de tomar medidas duras para a crise", disse Caiado.


Collor: Janot não tem estatura moral para a PGR

Da Folha de S.Paulo – Gabriela Guerreiro

Em discurso na tribuna do Senado, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) acusou nesta segunda (23) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de não ter "estatura moral" para comandar o Ministério Público Federal. Incluído por Janot na lista de políticos investigados pelo esquema de corrupção na Petrobras, Collor disse que o procurador faz "chantagem" e descumpre leis ao exercer sua função de chefe do Ministério Público.

"O senhor Janot continua chantageando e sendo chantageado, continua promovendo mais e mais privilégios para a sua categoria, continua desviando condutas, descumprindo leis, normas, súmulas e ritos. Esse grupelho, essa parte disfuncional da Procuradoria-Geral da República é que, por excelência, desnatura o seu trabalho e desqualifica seus membros", afirmou Collor.

Collor disse, na tribuna, que recebeu denúncias de que Janot tem um "comportamento cambaleado" na Operação Lava Jato, sem permitir aos citados na lista que se defendam das acusações. "Se as diligências da Polícia Federal mal começaram, como pode ele já ter prontas em suas mãos todas as denúncias? Baseadas em que provas foram feitas as mesmas?", questionou.

O senador disse que a estratégia de Janot é "jogar a população contra os supostos envolvidos", sem permitir que prestem esclarecimentos ou sejam julgados. "Sinceramente, não é esse o papel institucional de um órgão vital para o Estado democrático de direito. Não é essa a responsabilidade e, menos ainda, o exemplo que o chefe maior do Ministério Público deve demonstrar."

Collor disse que Janot se considera um "arremedo de presidente da República" e subprocuradores do Ministério Público agem como "ministros de Estado". O senador diz existir um processo de "empoderamento" da Procuradoria Geral da República que representa um "risco" para a população brasileira.

O ex-presidente também criticou o fato de Janot ter aparecido publicamente segurando um cartaz com os dizeres: "Janot, você é a esperança do Brasil".

"A mais fiel caricatura desse eixo político individualista do Ministério Público foi a atitude do procurador-geral da República, ao compartilhar a foto daquele momento deprimente em que ele fez questão de empunhar um cartaz aludindo-o como o salvador da pátria. Resta saber a que pátria se refere." 

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