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Enviado por alexandre em 27/02/2015 10:09:14

Lula: 'Os erros são dela'

Em conversa na manhã desta quinta-feira com senadores do PMDB, Lula disse que Dilma Rousseff deveria ir a público para reconhecer que cometeu erros na condução do governo nos últimos anos e apresentar propostas para corrigi-los. A informação é de Vera Magalhães, hoje na Folha de São Paulo, adiantando a colunista que Lula disse, segundo dois aliados, que essa seria a forma de escapar da crise de popularidade da presidente, amenizar a rejeição que enfrenta principalmente na classe média e evitar que manifestações pelo impeachment ganhem corpo.

Lula também reclamou do atraso no lançamento da terceira etapa do PAC. Disse não entender por que o programa não foi apresentado, apesar de estar pronto desde a campanha. Na véspera, o ex-presidente enquadrou o PT e disse que o partido tem o dever de se engajar na aprovação das medidas de ajuste fiscal.

Argumentou que, se a economia não entrar nos eixos, o projeto político petista e a eleição de 2018 estarão em risco. No encontro que tiveram há dez dias, Dilma já havia dito a Lula que se incomodava de saber de suas críticas pela imprensa.


Ele de novo: Jucá, ex-Aécio, líder de Dilma

Mesmo após fazer campanha aberta pelo tucano Aécio Neves nas eleições presidenciais, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) volta a circular como uma das principais opções para reassumir a liderança do governo no Senado. O nome faz parte de uma lista levada pelo Planalto aos peemedebistas, que também inclui os senadores Valdir Raupp (RO) e Luiz Henrique (SC). A revelação é de Mel Bleil Gallo, no blog Poder Online.

O PMDB, - adianta a colunista --, no entanto, ainda espera uma definição sobre os ministérios do Turismo e da Integração Nacional, pleiteados pela sigla, antes de confirmar qualquer acordo pela liderança do governo na Casa. Mesmo antes disso, porém, parte da bancada petista já se conformou com a provável indicação de Jucá. A escolha, dizem, seria fruto de uma avaliação do governo de que, diante de acordos estabelecidos, Jucá seria do tipo que “sempre entrega a mercadoria”.

Questionado se teria disposição para reassumir o posto, Jucá desconversa, mas não nega. “É claro que sim, mas isso tudo precisaria ainda ser discutido pela bancada do PMDB”, diz o peemedebista que já liderou os governos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, além de ter sido vice-líder do tucano Fernando Henrique Cardoso.


     Quem paga é o contribuinte

No seu primeiro ato vergonhoso, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aumentou todas as despesas com parlamentares, incluindo verba de gabinete – usada para pagar funcionários –, auxílio-moradia e cota parlamentar, que inclui gastos com passagens aéreas e conta telefônica.

Além do reajuste dos benefícios, esposas de deputados passarão a ter o direito de utilizar a cota de passagens aéreas dos deputados, desde que seja exclusivamente entre Brasília e o estado de origem. Como o reajuste será a partir de abril, neste ano representará impacto de cerca de R$ 110 milhões. No entanto, a partir de 2016, a despesa extra será da ordem de R$ 150 milhões por ano.

Na maior cara de pau, Cunha diz que se trata de um reajuste inflacionário, mas que serão feitos cortes na mesma proporção para que o impacto seja “zero” nos cofres da Casa. “Aceitamos a correção da inflação mediante o corte de gastos. O efeito será nulo, zero de despesa”, afirmou.

Segundo ele, os cortes serão feitos em atividades-meio, como contratos de informática e compra de equipamentos. “Faremos no tamanho da correção”, explicou. Não vai haver economia de nada nem aumento de nada. Será o mesmo Orçamento com a mesma despesa total", completou.

Cunha garante que faz apenas a correção inflacionária, não dando aumento. “Não estou aumentando verba, mas corrigindo pela inflação a verba, que é o salário dos funcionários dos gabinetes”, disse. A verba de gabinete, usada para pagar funcionários, foi reajustada em 18,01% com base no IPCA desde julho de 2012, e passará de R$ 78 mil por mês para R$ 92 mil. Cada parlamentar pode contratar até 25 pessoas.

O impacto anual será de R$ 129 milhões. A cota parlamentar destinada, entre outros gastos, para o custeio de passagens aéreas e transporte, será reajustada em 8,72% (correspondentes à variação do IPCA de dezembro de 2013 a janeiro de 2015), o que representará um impacto adicional de 19,9 milhões por ano.

O valor da cota varia conforme o estado de origem do deputado. O maior valor é pago a deputados de Roraima, hoje em R$ 41 mil por mês. O menor valor é dado a deputados do Distrito Federal, cerca de R$ 27 mil. O dinheiro também é usado para despesas com telefone e correio.

Mais vergonhoso ainda é a verba para comprar passagem aérea para cônjuges, atendendo à reivindicação de mulheres de parlamentares. O recurso só poderá ser usado quando o itinerário for entre Brasília e o estado de origem. A Direção-Geral da Câmara informou que o critério para liberar a passagem para o cônjuge será a comprovação do casamento ou de união estável reconhecida em cartório.

“Não é acréscimo da cota. É o valor exato da cota podendo utilizar o cônjuge de cada parlamentar única e exclusivamente no destino estado-Brasília, nada mais do que isso”, afirmou Cunha. Acredite se quiser!

DEDO LULISTA– A passagem do ex-presidente Lula por Brasília resultou numa operação política do governo e do PT. A fase de enfrentar os aliados, depois da intervenção lulista, já está superada. O objetivo é atrair a maioria do PMDB, partido mais rebelde. A Casa Civil está mapeando o que os aliados querem. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi retirado da lista de excluídos do Planalto e será tratado a pão de ló.

Caindo fora – Ao ser procurado, ontem, para falar sobre a concessão de passagens aéreas para as esposas dos deputados federais, o vice-líder do Governo na Câmara, Sílvio Costa (PSC), driblou jornalistas e depois, recorrendo às regras do velho jogo de dominó, avisou, de forma bem-humorada: “Toquei”.

 

Recado e tensão – O programa do PMDB, ontem, em rede nacional de rádio e televisão, sem fazer uma única referência à presidente Dilma, foi interpretado como sinal de que o partido pode ser o primeiro a apoiar o processo de impeachment. Já a base governista avaliou como um recado de que a legenda rompeu, enfim, a dependência histórica com o PT e terá candidato próprio a presidente em 2018.

Visão de Lula – Na conversa com a bancada do PMDB no Congresso, o ex-presidente Lula teria dito que é necessário que Dilma tenha uma postura firme de maneira a assegurar uma retomada da confiança nos rumos do País. Comentou que o embate travado por conta dos ataques sofridos pelo governo nas mídias sociais não deve ficar sem contraponto, sob o risco de perder a batalha.

Interlocutor socialistaCom a morte do ex-governador Eduardo Campos, o principal interlocutor do PSB no plano nacional passou a ser o senador Fernando Bezerra Coelho, vice-presidente da legenda. Foi a ele que Lula recorreu em Brasília e após o encontro embarcou para São Paulo com a intenção de atrair a senadora Marta Suplicy, que está insatisfeita no PT, para disputar a Prefeitura da capital pelo PSB.

 

CURTAS

EMPREGOS– O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, deu uma boa notícia, ontem, na sua passagem por Petrolina: a instalação de um Call Center na cidade com a capacidade de gerar de imediato cerca de três mil empregos diretos.

ASSOCIAÇÃO– O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), foi eleito, ontem, em Brasília, secretário-geral do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Municípios (ABM), associação civil sem fins lucrativos, que trabalha pelo fortalecimento dos municípios.

Perguntar não ofende: Além de Marta Suplicy, quem deve mais embarcar no PSB?

As quadrilhas passaram do limite

Um país como o Brasil jamais irá conseguir se levantar, se não possuir organização institucional forte o suficiente para colocar na cadeia um farsante assaltante dos cofres públicos como Lula da Silva (PT), o Lularápio. Ele acabou o que restava organizado, colocou o BNDES para financiar países e “empresários” como Eike Batista (apontado até recentemente como ícone da era de prosperidade petista), até que tudo desmoronou como um castelo de cartas!

O rebaixamento da Petrobras deixou bem claro que nunca se roubou tanto neste país como no período petista. Os ladrões aparecem às pencas: com nome, endereço, advogados ganhando rios de dinheiro para produzirem histórias inverossímeis, além de rombos financeiros em todos os órgãos e empresas. Mas o pior foi observar Lularápio “defender” a Petrobras (em ato na última terça-feira, 23, no Rio de Janeiro), reunindo simpatizantes e militantes partidários, como se não fosse ele chefe de ladrões, como se não tivesse montado esquema da roubalheira que lá se pratica.

Dia desses, neste mesmo espaço, abordei a determinação do ex-presidente em mergulhar o país até mesmo numa guerra civil, se tal fosse necessário para salvar sua pele. Pois bem: no tal ato em defesa da Petrobras, Lularápio conclamou João Pedro Stédile “a pôr seu exército na rua” para enfrentar os que, segundo ele, “querem destruir a Petrobras”. Disse isso no dia em que a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a estatal brasileira que passou a ser “investimento de risco”. A integra deste artigo, do jornalista Márcio Accioly, você confere no menu Opinião.

Dia 15 e a oposição: ir ou não ir é a questão

Há muita dúvida nos partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff sobre a conveniência de ir às passeatas de 15 de março pelo impeachment, segundo Lauro Jardim, na sua coluna de Veja.

Alguns lembram que Aécio Neves foi muito cobrado por convocar manifestantes a ir às ruas, no ano passado, e depois se ausentar dos protestos.

Outros, no entanto, acham que ir às ruas pode ser imprevisível – afinal, nenhum político quer ser xingado ou agredido por um radical.

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