Mais Notícias : Dilma limita gasto de ministérios e PAC: R$ 75 bi
Enviado por alexandre em 27/02/2015 10:04:21

Dilma limita gasto de ministérios e PAC: R$ 75 bi

Da Folha de S.Paulo – Eduardo Cucolo e Sofia Fernandes

O governo anunciou nesta quinta-feira (26) um novo aperto nos gastos federais que limita as despesas de janeiro a abril ao valor de R$ 75 bilhões. Dentro desse montante estão R$ 15 bilhões destinados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os valores liberados para cada ministério fazem parte de decreto publicado em edição extraordinária no Diário Oficial da União desta quinta. A limitação vale apenas para gastos discricionários, ou seja, não inclui as despesas obrigatórias, que incluem principalmente recursos para educação.

O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, afirmou que o decreto tem como objetivo sinalizar aos órgãos a disponibilidade financeira para os próximos meses, tendo em vista que o Orçamento deste ano ainda não foi aprovado pelo Congresso. Afirmou ainda que o governo está adequando os gastos à entrada de receitas, que caiu neste início de ano.

.O Ministério da Fazenda informou ainda, em nota, que pode autorizar a ampliação ou remanejamento dos valores divulgados hoje em caso de "situações excepcionais e que requeiram atendimento imediato". Disse ainda que o decreto "sinaliza o efetivo comprometimento de todo o governo federal com a realização do ajuste fiscal necessário".


Nova CPI da Petrobras é instalada na Câmara

Em meio às expectativas sobre as denúncias de envolvimento de políticos na Operação Lava Jato, deputados instalaram nesta manhã a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Câmara. Os trabalhos devem ser presididos pelo peemedebista Hugo Motta (PB) e a relatoria deve ficar com o ex-ministro da Pesca e das Relações Institucionais Luiz Sérgio (PT-RJ).

Em plenário lotado, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) abriu a sessão questionando a participação na comissão de parlamentares que receberam financiamento eleitoral das empreiteiras implicadas na Operação Lava-Jato. Ele pediu a destituição dos parlamentares que tenham recebido doações de OAS, Camargo Corrêa Sanko, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, UTC e Toyo Setal, sob a alegação de que a permanência dos indicados levantaria suspeitas sobre a isenção dos trabalhos. Entre os que receberam recursos das empreiteiras estão Motta e Luiz Sérgio. Valente aproveitou para registrar a candidatura à presidência da CPI.

Neste momento, parlamentares estão rebatendo o questionamento, alegando que as doações são legais e que não se pode colocar em dúvida a postura dos deputados que as receberam. "Não há doações que tenham sido feitas às escuras", disse o líder do André Moura (SE). "A questão de ordem do deputado Ivan Valente tem toda razão de ser", pontuou o líder do PPS Rubens Bueno (PR).

A CPI tem 27 deputados titulares e o mesmo número de suplentes. Os trabalhos devem ser realizados em 120 dias.

Na TV: PMDB fala de 'escolhas' e não cita Dilma

O programa partidário do PMDB, que foi ao ar na noite desta quinta-feira (26), em cadeia nacional de televisão, exibiu um discurso com enfoque nas "escolhas" do eleitor na eleição presidencial e nas do próprio partido dentro do governo. Os principais líderes do partido participaram do programa com uma fala unificada sobre as "escolhas" que a legenda fez. Com uma abordagem mais focada na sigla e menos no governo, os peemedebistas não citaram a presidente Dilma Rousseff.

O vice-presidente da República e presidente nacional da agremiação, Michel Temer, afirmou que o País precisa de uma agenda positiva e que a apuração de irregularidades não pode paralisar a vida produtiva. Temer disse que agenda positiva e investigação devem acontecer ao mesmo tempo.Temer falou ainda do programa de ajuste fiscal. De acordo com o vice-presidente da República, com os ajustes, o País caminha para ter uma economia "mais forte e saudável".

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), apontou que "a responsabilidade do cargo" para o qual foi eleito na Mesa Diretora do Legislativo "exige reflexão, equilíbrio, humildade e perseverança para fazer mudanças que o atual momento do País requer".

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), citou a "longa caminhada" após a qual foi eleito para comandar a Casa. Cunha avisou que quer "transformar oportunidade em mudanças". Ele disse que "foi iniciado o processo de votação de reforma política de verdade".  (Da Agência Estado)


Dilma dribla jornalistas: 'Um beijo para cada um'

Na primeira cerimônia de lançamento de programas de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff tentou desfazer a ideia de que tem evitado falar com a imprensa, mas sem muito sucesso.

A presidente até falou com os jornalistas após lançar o programa “Bem Mais Simples”, que inclui mais empresas no regime diferenciado de tributação. Entretanto, Dilma simplesmente ignorou as perguntas sobre taxação de grandes fortunas, evitou declarações sobre a greve dos caminhoneiros, limitando-se a dizer que o governo está tomando as providências, e usou todo o tempo da entrevista para repetir o discurso feito minutos antes.

Ao se despedir, Dilma disse apenas: “um beijo para cada um de vocês” e foi embora.(Luciana Lima – Blog Poder Online)


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