Mais Notícias : Lula vai a ato em defesa da Petrobras
Enviado por alexandre em 24/02/2015 09:09:17

Lula vai a ato em defesa da Petrobras

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará do ato "Defender a Petrobras é defender o Brasil, que está sendo organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A manifestação, que será nesta terça-feira, às 18h, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no centro do Rio de Janeiro, vai
reunir sindicalistas, advogados, jornalistas, intelectuais e todos que quiserem apoiar a iniciativa.

Estão confirmadas também as presenças do ator Antônio Pitanga, do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, dos escritores Eric Nepumoceno e Fernando Moraes, dos jornalista Hildegard Angel e Luís Nassif, do cineasta Luiz Carlos Barreto, dos economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann, do presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, de João Pedro Stédile, da Coordenação Nacional do MST, da presidente da UNE, Vic Barros, do presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, do Coordenador Geral da FUP, José Maria Rangel, al?m de sindicalistas e lideranças de movimentos sociais de todo o Brasil.

O manifesto do ato é taxativo quanto à urgência e à necessidade de “a investigação, julgamento e punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer". Mas, deixa claro que isso "não pode significar a paralisia da Petrobras e do setor mais dinâmico da economia brasileira”. O documento também defende que “cabe ao governo rechaçar com firmeza as investidas políticas e midiáticas desses setores, para preservar uma empresa e um setor que tanto contribuíram para a atração de investimentos e a geração de empregos nos últimos anos”. Veja a íntegra do texto aqui.


Para Agripino acusações visam dividir atenções

O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), disse que a denúncia de que teria cobrado propina de R$ 1 milhão de um empresário potiguar foi feita com o objetivo de "dividir as atenções" da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga denúncias de desvios e corrupção na Petrobras. Segundo o programa "Fantástico", da TV Globo, (Clique aí mais e veja o vídeo com a denúncia do Fantastico).a denúncia foi feita em delação premiada de George Olímpio ao Ministério Público.

"Esse assunto é requentado e surgiu agora para prejudicar a oposição. Trata-se de uma bela oportunidade para o governo dividir as atenções da opinião pública", disse Agripino Maia em entrevista ao jornal Estado de São Paulo.

As denúncias contra o parlamentar foram veiculadas neste final de semana pela imprensa. Agripino foi acusado pelo empresário George Olímpio de ter cobrado R$ 1 milhão para permitir a implantação de um esquema de corrupção na execução dos serviços de inspeção veicular do Rio Grande do Norte. O esquema foi alvo da investigação Sinal Fechado, deflagrada pelo Ministério Público Estadual em 2011.

O democrata afirma que o autor da denúncia teria registrado um documento em um cartório da capital potiguar afirmando nunca ter dado qualquer quantia para ele. "Acho estranhíssimo e fiquei perplexo", afirmou Agripino. "Ele desmentiu cabalmente em um cartório  a delação de um sócio. Vale uma investigação para apurar essa mudança de comportamento", defendeu.


Senadores do PSDB descartam impeachment

Da Folha de S.Paulo – Mariana Haubert

Senadores da oposição aproveitaram a sessão esvaziada de debates no plenário do Senado nesta segunda-feira (23) para tecer críticas à condução do segundo governo da presidente Dilma Rousseff. Apesar dos ataques, os congressistas descartaram a viabilidade de um processo de impeachment da presidente, o que é defendido por alguns grupos da sociedade civil.

Os tucanos aproveitaram também para rebater a fala da presidente que afirmou na semana passada que os desvios na Petrobras deveriam ter sido investigados desde o governo do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, na década de 90.

Apesar das críticas, Ferreira disse que não acredita em um processo de impeachment da presidente. "Não vejo neste momento condições políticas para que a oposição se lance em uma campanha pelo impeachment. Isso não é nem desejável", afirmou aos colegas.

Para o senador, quando a população defende o impeachment significa que "não aguentamos mais viver em um governo que não governa". "Eu sinto que ela não sabe o que fazer. [...] É um governo completamente desvinculado da realidade, um governo que não sabe o que quer", disse Ferreira.

Ainda assim, Ferreira afirmou que irá participar das marchas convocadas para o dia 15 de março em todo o país para defender o processo de impedimento da presidente Dilma.


Caixa: protestos contra a privatização

Da Folha de S.Paulo – Eduardo Cucolo

A cerimônia de posse da nova presidente da Caixa, Miriam Belchior, foi marcada pelo protesto de sindicalistas e representantes de movimentos de esquerda contra a possibilidade de venda de parte do capital do banco estatal para o setor privado. O ministro Joaquim Levy (Fazenda) também foi hostilizado pelos manifestantes, que estiveram no auditório onde foi realizada a cerimônia como convidados.

Eram cerca de 20 pessoas que carregavam cartazes com a frase "Eu defendo a Caixa 100% pública". No momento em que Miriam chegou ao local da posse, eles gritaram frases como "Não à privatização" e "Da Caixa Econômica eu não abro mão."

Levy (Fazenda) foi o único ministro presente a discursar no evento. Antes, enquanto estava sentado à mesa entre os dois executivos, o ministro da Fazenda ouviu um manifestante dizer a Jorge Hereda, que deixou nesta segunda-feira (23) o comando do banco estatal, que "o problema é o Levy".

No início do discurso, foi interrompido com gritos de "ajuste não", "não à privatização" e "agora, ministro, nós vamos para a rua".

Entre eles estavam representantes da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), ligada à CUT, e da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal). Eles faziam parte da lista de convidados para a posse, realizada no teatro Caixa Cultural, em Brasília. 

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