Mais Notícias : Dilma, os empresários e a crise: nada mais previsível
Enviado por alexandre em 24/02/2015 08:52:02

Dilma, os empresários e a crise: nada mais previsível

Dilma e empresários juntos em 2012

Dilma e empresários juntos em 2012

Hoje, Dilma Rousseff tem uma agenda vistosa, voltada para receber o grande empresariado nacional. Às 9h30, começa os trabalhos recebendo Abilio Diniz. Uma hora depois, será a vez de Cledorvino Belini, presidente da Fiat; e, no final do expediente, conversa com Jorge Gerdau, o barão do aço.

E o que significa isso?

Significa que Dilma vai querer demonstrar pela enésima vez que o seu governo quer ouvir os empresários, que está próxima de suas demandas.

No final das contas, este tipo de encontro tem  – ou ao menos tem tido – apenas efeitos midiáticos. Os empresários vão até ao palácio, dão algumas entrevistas – em tom sempre muito mais otimista, ou menos pessimista, do que falam quando não estão com um microfone diante da boca – mas nada passa muito disso.

De seis em seis meses, alguém do governo tem, em meio a alguma crise, a ideia de convidar os empresários para fazer esse papel (leia mais aqui ).  Infelizmente, nada de muito produtivo saiu dessas conversas até agora.

Talvez o motivo seja a desconfiança que um lado tem do outro.

Há, aliás, uma notável frase de Delfim Neto que resume isso à perfeição. Costuma dizer Delfim:

-  Os empresários acham que Dilma é comunista e a Dilma acha que todos são uns ladrões gananciosos. Nenhum dos dois está certo.

É evidente que é importante e desejável a presidente e os empresários se reunir. O problema é que elas nunca resultaram em nada.

Por Lauro Jardim

Leilão de carros e apartamento: o que une e o que separa Eike Batista e Romário

eike

Eike pode perder menos que Romário

Por sorte (ou azar, depende do ponto de vista), Eike Batista terá melhores condições no leilão dos seus bens do que Romário quando perdeu, em 2009, seu apartamento no condomínio Golden Green, um dos mais caros da orla do Rio de Janeiro.

E por que comparar Romário e Eike? Trata-se do mesmo leiloeiro, Jonas Rymer, cuidando de vender os carros do empresário e o imóvel do senador.

Serão duas chances de lances para os carros de Eike. Caso ninguém faça ofertas na próxima quinta-feira, em março os carros serão vendidos por 80% do preço. Com Romário, foi diferente – o preço do apartamento caiu pela metade no segundo leilão.

Por Lauro Jardim

Os homens de Collor na BR

Collor, sempre veemente

Collor, sempre veemente

De acordo com a Folha de S. Paulo de hoje, Alberto Youssef revelou em delação premiada que o notório Fernando Collor recebeu 3 milhões em propina em negócio na BR Distribuidora. Beleza. Não é de hoje que Color fazia mágicas na subsidiária da Petrobras (leia uma estarrecedor exemplo aqui ). Afinal, há anos indicava gente sua para a diretoria. Em 2013, por exemplo, emplacou Vilson Reichenbach e Luiz Lima Filho de uma tacada só.

Por Lauro Jardim

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