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Enviado por alexandre em 19/02/2015 15:29:18

Oposição quer ministro da Justiça na CPI

A oposição aproveitou a polêmica envolvendo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e advogados de acusados na Operação Lava Jato para abrir uma nova frente contra o governo no Congresso.

Os parlamentares pediram investigação da Comissão de Ética da Presidência da República e querem convocar o ministro no Senado e na CPI da Petrobras a ser instalada na Câmara.

O PPS protocolou ontem representação na Comissão de Ética pedindo investigação do encontro de Cardozo com o advogado da UTC Engenharia, Sérgio Renault, e com o advogado e ex-deputado do PT Sigmaringa Seixas.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), disse que as reuniões não seguiram os "preceitos éticos" da administração pública. "A violação é clara, já que não houve pedido formal de reunião com a identificação do requerente e o assunto que seria tratado pelo mesmo", afirmou. As audiências sempre devem ter caráter oficial, ainda que sejam realizadas fora do local de trabalho, e o agente público deverá estar acompanhado de, pelo menos, outro servidor público." A Comissão de Ética se reunirá no dia 25.

PSB mineiro está mergulhado na crise

Derrotado nas eleições para a Presidência da República e para o governo do estado, mas no comando da Prefeitura de Belo Horizonte, o PSB mineiro enfrenta uma crise que pode fechar as portas da sede da legenda no estado, que funciona no Bairro Santo Antônio, Zona Sul da capital.

O partido não paga em dia o salário dos seus funcionários, está com várias contas em atraso, teve o telefone cortado e não tem recursos para o programa partidário já autorizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG), previsto para ir ao ar em março.

Para falar na sede, é preciso usar o telefone do PSB da capital, que ocupa o mesmo espaço. Há também uma insatisfação geral da militância com os rumos do partido, agravada pela disputa pelo governo de Minas, que dividiu a legenda em vários grupos.

A direção nacional deu prazo até 30 de março para que todas as comissões provisórias municipais que atingiram o percentual de 2% dos votos para o legislativo façam suas convenções para escolher o comando do diretório, mas até agora nenhum município do interior cumpriu a determinação. Já o PSB estadual, que até hoje funciona no estado como comissão provisória, tem até o dia 15 de abril para realizar sua convenção e se transformar em diretório.

O comando estadual, hoje presidido pelo deputado federal Júlio Delgado (PSB), pediu o adiamento do prazo para as convenções no interior e o aumento para 3% do percentual exigido nos municípios para a formação dos diretórios. Esse pedido acirrou mais ainda os ânimos, principalmente nas cidades da região metropolitana, onde os dirigentes partido querem a transformação em diretório, o que garante autonomia e dificulta a dissolução por parte da instância superior em função, muitas vezes, de disputas políticas.

Na semana que vem está prevista uma visita à capital mineira do presidente do partido, Carlos Siqueira, do ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e do ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS), que foi candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada por Marina Silva (PSB-AC), integrantes da executiva nacional da legenda.

O assunto oficialmente em pauta é o planejamento das ações do partido para a manutenção da Prefeitura de BH no comando do partido, mas a crise da legenda também será um dos assuntos prioritários. Depois das eleições, o prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), ganhou força na legenda e faz parte agora, pela primeira vez, da executiva nacional.

Ele reuniu o partido na semana passada, ouviu diversas queixas, garantiu que permanece na legenda, afastando os boatos de que estaria de malas para o PPS, e se prontificou a intervir para solucionar o problema do comando estadual, com quem tem divergências. Lacerda também prometeu convocar a eleição para o diretório da capital. Delgado não foi localizado para comentar a situação do partido.

Dilma faz ofensiva para aprovar ajuste fiscal

No fim da tarde da quarta-feira de Cinzas, a presidente Dilma Rousseff reuniu os seis ministros que integram a coordenação política do governo para traçar uma estratégia de reaproximação com os partidos da base aliada na Congresso. O principal objetivo da ofensiva é garantir a aprovação das medidas de ajuste fiscal, consideradas impopulares.

Participaram da reunião, que durou cerca de uma hora e meia, os ministros Jaques Wagner (Defesa), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Ricardo Berzoini (Comunicações) e José Eduardo Cardozo (Justiça), além de seu assessor especial Giles Azevedo.

Por orientação do ex-presidente Lula, Dilma insistiu na necessidade de reaproximação com o PMDB, partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Ao ministro Pepe Vargas, coube a missão de agendar uma série de encontros com congressistas. Já na próxima terça-feira ele fará um café da manhã com líderes dos partidos no Senado e um almoço com os líderes da Câmara, incluindo a oposição. Depois, reunirá os líderes da base aliada para tentar costurar uma estratégia favorável à aprovação das medidas.(Do Portal BR247)

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