Mais Notícias : Foto com Dilma, só rapidinho, sem sorriso
Enviado por alexandre em 10/02/2015 10:04:16

Foto com Dilma, só rapidinho, sem sorriso

Com tanto comentário de que precisa se comunicar mais, a presidente Dilma Rousseff até aceitou posar para fotos nesta segunda-feira, durante a reunião com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, relata Clarissa Oliveira, no blog Poder Online.

A colunista revela porém um complicador: quem quis clicar a petista teve que correr; tudo ocorreu em apenas 40 segundos.

Dilma ficou a maioria do tempo de cara fechada e ainda pediu que a sessão terminasse logo:

“Já deu, né, gente”, disparou.


Lava Jato reunida com autoridades americanas

O Procurador geral da República, Rodrigo Janot, e quatro procuradores da Operação Lava Jato chegaram nesta segunda-feira (9) a Washington para reuniões com autoridades dos Estados Unidos, conforme informou o "Jornal Nacional".

Segundo o "JN", Janot teve um encontro pela manhã no departamento de Justiça americano com a subsecretária Leslie Caldwell e com Magdalena Boynton, diretora responsável por investigações criminais na América do Sul.

Segundo o telejornal, a reunião durou cerca de uma hora.

À tarde, ainda segundo o jornal, Janot e os procuradores foram ao FBI, a polícia federal americana.

O procurador-geral não quis fazer comentários sobre o compromisso à reportagem do "JN".

Nesta terça (10), os investigadores irão à Securities and Exchange Comission, órgão que investiga se a corrupção na Petrobras causou prejuízos a investidores americanos.(Da Folha de S.Paulo)


Reagindo, Dilma vai a Lula e a marqueteiro

Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Mariana Haubert

Mergulhada na pior crise de imagem desde que o PT chegou ao poder, a presidente Dilma Rousseff vai buscar a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do marqueteiro João Santana para afinar uma estratégia de recuperação da popularidade.

Segundo a Folha apurou, Dilma e Lula ficaram de se encontrar nesta semana. A reunião, porém, depende de um espaço na agenda de ambos. No caso de João Santana, o encontro será na sexta (13).

Dilma e Lula estiveram juntos na sexta (6), na festa de 35 anos do PT, em Belo Horizonte. O encontro, o primeiro desde a posse da petista, ocorreu antes da divulgação da pesquisa do Datafolha.

A presidente não ouve os dois há muito tempo. No caso de Lula, apesar do encontro recente, os dois não tiveram tempo para falar sobre os problemas do governo.

Em relação a Santana, a única vez em que estiveram juntos foi no ano passado, quando ele a ajudou a produzir o discurso de posse.

O Datafolha mostrou forte deterioração da avaliação da presidente. Cerca de metade (47%) dos brasileiros a considera desonesta, falsa (54%) e indecisa (50%). Esses dados, somados à perda de apoio em estratos mais pobres, foram o que mais assustaram Dilma.

A pesquisa apontou que 44% classificam o governo como ruim ou péssimo. É a mais baixa avaliação desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O encontro com Lula deve colocar em marcha um conjunto de ações para uma reação. A relação entre os dois sofreu um esfriamento desde a eleição. Acostumada a consultá-lo, Dilma tem tomado decisões mais solitárias, como a que levou Aldemir Bendine ao comando da Petrobras.

Nesta segunda (9), a presidente e seus principais ministros resolveram finalizar, o mais rápido possível, o pacote de medidas anticorrupção a ser enviado ao Congresso.

A ideia é tentar, com isso, reverter alguns pontos de desaprovação nas pesquisas. O pacote, porém, é promessa antiga, feita ainda na eleição.

O tema corrupção, impulsionado pelos desdobramentos das investigações sobre os desvios na Petrobras, rivaliza com a saúde pública como o principal problema do país, mostrou o Datafolha --21% e 26%, respectivamente.


Após queda de popularidade, Dilma vai falar

Para tentar reagir à forte queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff deve fazer um pronunciamento à nação para anunciar as ações do governo de combate à corrupção e defender as medidas que tem adotado em relação à Petrobrás, que está no centro de um escândalo de corrupção, disse à Reuters uma fonte do governo nesta segunda-feira, 9.

A estratégia foi discutida em reunião no Palácio do Alvorada, nesta segunda, com os ministros mais próximos da petista. Estavam no encontro os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Secreteria-Geral, Miguel Rossetto, das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e da Defesa, Jaques Wagner.

Dilma também analisa a possibilidade de conceder uma entrevista a um órgão de imprensa nesta semana, segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato. O pronunciamento será, provavelmente, após o carnaval.

“Ela vai bater o martelo amanhã (terça-feira). Ainda não está decidido se vai ter a entrevista e o pronunciamento, ou só o pronunciamento”, afirmou a fonte.

Na reunião, o núcleo político da presidente avaliou que a popularidade tem sido drenada principalmente pelas seguidas denúncias de corrupção na Petrobrás, mas há também impacto dos aumentos de tarifa de energia e do preço dos combustíveis, que teriam servido para alimentar a sensação de que a presidente mentiu aos eleitores durante a eleição.

O pronunciamento deve ser focado no pacote anticorrupção que a presidente pretende enviar ao Congresso depois do Carnaval e nas ações tomadas em relação Petrobras. No Palácio do Planalto, avaliava-se que após as eleições a popularidade da presidente havia sido afetada, mas o que o núcleo mais próximo da presidente não esperava era uma queda tão brusca como a apontada pelo Datafolha. (Da Agência Estado) 

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