Mais Notícias : Crescendo feito rabo de cavalo
Enviado por alexandre em 23/12/2014 09:54:11

Crescendo feito rabo de cavalo

Sinais ruins para a economia em 2015: a arrecadação de impostos e contribuições federais, junto com as demais receitas (como royalties do petróleo), registrou forte queda real (após o abatimento da inflação) de 12,8% em novembro deste ano, para R$ 104,47 bilhões. A comparação foi feita com o mesmo mês do ano passado.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Secretaria da Receita Federal, Claudemir Malaquias, a arrecadação 'pode ter um crescimento zero ou vir um pouco abaixo disso'. Confirmada a previsão, será a primeira queda real (após o abatimento da inflação) desde 2009 - quando a economia brasileira sentiu os efeitos da crise financeira internacional.

É a primeira vez também que a Receita admitiu que a arrecadação pode ter queda real neste ano. No início de 2014, o Fisco estimava uma alta real de 3,5% na arrecadação. Depois, esta estimativa de crescimento passou para 2% e, posteriormente, para 1% de crescimento. No mês passado, a previsão passou a ser de um 'crescimento real zero' em 2014.

De acordo com dados do Fisco, o tombo da arrecadação federal em novembro deste ano está relacionado com o forte ingresso de recursos de parcelamentos no mesmo mês do ano passado - quando as empresas fizeram o pagamento da principal parcela do Refis da Crise daquele ano.

Em novembro de 2013, houve a entrada de R$ 22,77 bilhões em recursos de parcelamentos. No mesmo mês deste ano, também houve ingresso de recursos do Refis, mas em valor bem mais baixo: R$ 8,14 bilhões.

Sem a diferença do ingresso de recursos dos parcelamentos de um mês para o outro, a arrecadação também teria ficado menor, neste mês, do que em novembro de 2013, mas por uma diferença muito pequena: cerca de R$ 800 milhões, de acordo com dados da Receita Federal.

MINISTROS– Dilma deve confirmar hoje a permanência dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Arthur Chioro (Saúde) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais). Miguel Rossetto, hoje na pasta do Desenvolvimento Agrário, deve ser deslocado para a Secretaria-Geral, no lugar de Gilberto Carvalho, que, após 12 anos de Planalto, será realocado na presidência do conselho de administração do Sesi.

Só com consulta Depois que reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo' informou que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), faz parte da lista de 28 políticos mencionados na delação premiada de Paulo Roberto Costa, a presidente Dilma decidiu ser mais cautelosa, consultando o Ministério Público antes de anunciar ministros supostamente citados pelo ex-diretor da Petrobras.

Lote do PMDB– Segundo interlocutores do vice-presidente Michel Temer, a definição sobre quais ministérios o PMDB irá comandar e os nomes dos futuros ministros peemedebistas ocorrerá hoje. Ele e Dilma devem voltar a se reunir ao longo do dia. Ao meio-dia, a petista receberá seus atuais ministros no Palácio da Alvorada para um almoço de confraternização de fim de ano.

Entrou na briga– Preterido pelo seu próprio partido, o PR, para o primeiro escalão do governador eleito Paulo Câmara, o deputado Alberto Feitosa está de olho agora na primeira-secretaria da Assembleia, cargo que deve ir para o PSB se o presidente Guilherme Uchoa (PDT) emplacar o quinto mandato.

Tesoura na ordem do dia Em tempos bicudos, o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), fez, ontem, a última reunião do ano com o seu secretariado e deu ordem expressas para cortes de despesas em 2015, temendo as dificuldades que enfrentarão os municípios nos primeiros seis meses do ano que vem.

 

 

 

 

CURTAS

 

SEM VOTO– Embora seja um parlamentar respeitado e com trânsito na bancada pernambucana dificilmente o mineiro Júlio Delgado (PSB), que ontem fez campanha no Estado, terá votos na representação estadual, que deve apoiar maciçamente a candidatura de Eduardo Cunha(PMDB-RJ) à presidência da Câmara.

GABINETES– Levados pelo presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT), um grupo de deputados estaduais conheceu, ontem, as novas instalações da Assembleia no Estado. Segundo Uchoa, os novos gabinetes devem ser entregues aos parlamentares no dia 20 de janeiro.

Perguntar não ofende: Waldemar Borges está mesmo disposto a enfrentar a reeleição de Uchoa?

'Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti'. (Provérbios 23-1)


Acordo para evitar desemprego em 2015

 Governo, sindicatos e empregadores estão preocupados com o nível do emprego no país em 2015, ano em que será necessária uma correção de rumos na política econômica brasileira. Na última reunião das centrais sindicais com a presidente Dilma Rousseff, foi ressuscitado o Programa de Proteção do Emprego (PPE). Por ele, alguns setores econômicos poderiam reduzir a jornada de trabalho e o salário dos trabalhadores para evitar demissões.

Pelo acordo, a diferença entre o que o trabalhador recebia antes da redução e o novo vencimento seria complementado por alguma reserva pública, provavelmente o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A medida foi implementada na Alemanha, no auge da crise econômica internacional.

De acordo com o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Clemente Ganz, a medida só poderia ser aplicada em empresas que estivessem com dificuldades para manter o nível de emprego por fatores externos. “Empregadores que administraram mal os próprios recursos e querem ajuda não poderão entrar no PPE”, explicou. (Paulo de Tarso Lyra – Correio Braziliense).



Governo, sindicatos e empregadores estão preocupados com o nível do emprego no país em 2015, ano em que será necessária uma correção de rumos na política econômica brasileira. Na última reunião das centrais sindicais com a presidente Dilma Rousseff, foi ressuscitado o Programa de Proteção do Emprego (PPE). Por ele, alguns setores econômicos poderiam reduzir a jornada de trabalho e o salário dos trabalhadores para evitar demissões.

Pelo acordo, a diferença entre o que o trabalhador recebia antes da redução e o novo vencimento seria complementado por alguma reserva pública, provavelmente o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A medida foi implementada na Alemanha, no auge da crise econômica internacional.

De acordo com o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Clemente Ganz, a medida só poderia ser aplicada em empresas que estivessem com dificuldades para manter o nível de emprego por fatores externos. “Empregadores que administraram mal os próprios recursos e querem ajuda não poderão entrar no PPE”, explicou. (Paulo de Tarso Lyra – Correio Braziliense).

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