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Enviado por alexandre em 10/12/2014 10:35:49

Playboyzinho: Aécio e PSDB rebatem: ''Cafageste''

 Líderes da oposição reagiram no mesmo tom ao que chamaram de declarações “chulas” do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que ‘morria de medo’ de vitória do ‘playboyzinho’, referindo-se ao senador e presidente do PSDB, candidato derrotado na disputa presidencial, Aécio Neves. Todos disseram que o “medo” de Carvalho era de que viesse a tona mais escândalos de corrupção, ou sobre denúncias de seu envolvimento com pagamentos de propina na prefeitura de Santo André, que culminaram com o assassinato do então prefeito Celso Daniel, do PT. O caso continua sob investigação no Supremo Tribunal Federal.

— Os termos que o ministro se referiu a um senador da República e presidente de um partido só confirma sua baixa estatura política. Mesmo depois de 12 anos como ministro, a principal marca da biografia do senhor Gilberto Carvalho será sempre seu envolvimento com as graves denúncias de corrupção em Santo André, que culminaram com o assassinato do prefeito Celso Daniel, ainda não esclarecido — reagiu Aécio Neves.

Em resposta ao ministro, Aécio disse que seu medo era que, se fosse eleito, iria colocar o país em ordem e acabar com as “boquinhas” do PT no governo.

— O ministro Gilberto Carvalho tem mesmo razões para ter medo. Temia que seu eu fosse eleito, eu iria acabar com a corrupção, colocar ordem no País e acabar com as boquinhas do seu partido, em especial a dele próprio — alfinetou Aécio.

'CAFAGESTE'

Mais irritado, o líder do PSDB , senador Aloysio Nunes (SP) chamou Carvalho de “cafajeste”. E disse que o ministro sabe onde seu “rabo”está preso para justificar o medo.

— Trata-se de um cafajeste! O fato de um ministro de estado se referir nesses termos a um senador e presidente de partido reflete bem o baixo nível do governo Dilma. Eu não sei de que ele tinha medo, se Aécio ganhasse. Mas ele sabe onde o rabo dele está preso. Especula-se muito sobre isso -- reagiu Aloysio Nunes.(De o Globo)


Ministro diz temer vitória do 'playboyzinho' Aécio

Carvalho diz que Estado brasileiro é elitista e está voltado à manutenção dos privilégios dos ricos

Da Folha de S.Paulo - Mariana Haubert

 Prestes a deixar o governo, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) atacou a oposição nesta terça (9) em discurso em evento no Planalto com cooperativas que usam extrativismo sustentável. Carvalho afirmou que o governo sofre 'perseguição e discriminação' por defender projetos sociais: '[O governo fica] sofrendo todo o tipo de acusação, de bolivarianismo, de chavismo, de mais um monte de merda [sic] que os caras falam para poder fazer funcionar de fato o Estado em função da maioria', disse.

'É isso que esteve em disputa nas eleições. Eu morria de medo de o playboyzinho [referência ao senador Aécio Neves, do PSDB] ganhar a eleição porque eu tinha clareza que ia acabar essa energia que está aqui nessa sala.'

Ao afirmar que o evento representava um momento de felicidade porque se celebrava a junção 'entre governo e sociedade', o ministro disse que as políticas voltadas para os mais pobres se intensificaram 'quando o metalúrgico de nove dedos começou a implantar a mudança de lógica do Estado brasileiro'.

O ministro disse que o Estado brasileiro é elitista e voltado à manutenção dos privilégios dos mais ricos: 'Quando se assume o governo, [...] tem contra si todo o poder econômico, todo o poder da mídia, tudo aquilo que a elite construiu e mantém cuidadosamente século após século'.

PSDB CONTRA-ATACA

Os líderes do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira, e na Câmara, Antonio Imbassahy, divulgaram nota criticando Carvalho: 'A fala desrespeitosa do ministro Gilberto Carvalho (...) revela o desespero de um governo pego em flagrante no maior escândalo de corrupção da história do país, agride os mais de 50 milhões de brasileiros que votaram no senador Aécio Neves e ofende o Senado'.


Papéis da Camargo têm nomes de tucanos e Temer

ÉPOCA _ Diego Escosteguy e Felipe Coutinho
José Aníbal (PSDB) e Michel Temer (PMDB)  (Foto: Camila Fontana / ÉPOCA e José Cruz / Agência Brasil)
José Aníbal (PSDB) e Michel Temer(PMDB)Diego Escosteguy e Felipe Coutinho
A PF apreendeu na sede da empreiteira uma tabela dos anos 1990 que relaciona políticos, obras e valores em dólar.
Diego Escosteguy e Felipe Coutinho

Em 2009, a empreiteira Camargo Corrêa foi alvo da operação Castelo de Areia, que apurava suspeitas de corrupção e pagamento de propina a políticos para a obtenção de contratos com o governo.

Na casa de um diretor da empresa, a PF apreendeu uma planilha cheia de siglas, nomes e números. Na ocasião, muitos atribuíram àquela planilha o caráter de prova definitiva de como o caixa dois da Camargo era gerido, interpretavam siglas e nomes como se fossem políticos a quem se destinava propina. Isso nunca foi comprovado, e a Castelo de Areia não durou muito.

O Superior Tribunal de Justiça suspendeu a investigação em 2010 e anulou todas as provas, entre elas a tal planilha. A Procuradoria-Geral da República recorreu ao Supremo Tribunal Federal, mas o STF ainda não se manifestou.

Entre os políticos relacionados na planilha, enstão o governador de São Paulo entre 1994 e 2001, Mario Covas (1930-2001); o atual vice-presidente da República, Michel Temer, deputado pelo PMDB nos anos 1990; o então deputado e depois prefeito de Araçatuba pelo então PFL, Jorge Maluly Netto (1931-2012); e o então deputado e atual suplente de senador eleito por São Paulo José Aníbal (PSDB).

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