Mais Notícias : Oito perguntas que aterrorizam
Enviado por alexandre em 26/11/2014 10:07:34

Oito perguntas que aterrorizam os políticos em Brasília

É também Ilimar Franco quem revela, na sua coluna do jornal O Globo: é  grande a expectativa no Congresso com os rumos do escândalo da Petrobras.

O governo Dilma vai apostar numa rigorosa investigação? Contra a própria carne e os corruptores? Os partidos vão usar o caso para um acerto de contas político ou também para cobrar a punição dos corruptores? O financiamento eleitoral compartilhado falará mais alto? Vai colar a defesa das empreiteiras de que foram extorquidas por operadores e diretores da estatal? O episódio levará esses empresários para a cadeia ou só os políticos? O chamado “petrolão” será um recomeço? O STJ e os tribunais estaduais serão rigorosos, como o STF foi?

Autoridades e aspirantes estão com a batuta.


Lei assinada por Dilma alivia Estados e municípios  A presidente Dilma Rousseff decidiu sancionar a lei que muda o índice de correção das dívidas de Estados e municípios com a União, abrindo caminho para que governadores e prefeitos contratem novos empréstimos e ampliem seus investimentos. Dilma resolveu sancionar sem vetos a lei, que foi aprovada pelo Senado no início de novembro e permite que as dívidas contraídas antes de 2013 sejam recalculadas, de maneira retroativa.

Prefeitos e governadores temiam que a presidente vetasse esse dispositivo da lei, que provocará perdas para o governo federal num momento em que suas finanças estão particularmente frágeis.

Com a nova lei, o saldo das dívidas passará a ser corrigido pela variação do IPCA, o índice oficial de inflação, mais 4% ao ano, ou pela taxa básica de juros definida pelo Banco Central, o que for menor. Atualmente, esses débitos são corrigidos pelo IGP-DI mais juros de 6% a 9%.

Cálculos do Ministério da Fazenda sugerem que o governo federal perderá R$ 59 bilhões com a mudança. Somente no próximo ano, a perda de receita para a União será de R$ 1 bilhão, de acordo com as projeções da Fazenda.

Governadores e prefeitos devem à União hoje cerca de R$ 500 bilhões. A mudança no indexador das dívidas era uma reivindicação antiga.  (Da Folha de S.Paulo - Mônica Bergamo)


Donos de jornais criticam proibição de pesquisas

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nota em que expressa "inconformidade" com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe a divulgação de pesquisas de intenção de voto nos 15 dias anteriores ao 1º e ao 2º turnos das eleições.

”A proibição pretendida representa um retrocesso político e uma negação do direito constitucional de acesso à informação e à liberdade de expressão", afirma o vice-presidente da ANJ e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão, Francisco Mesquita Neto.

Dilma luta contra a corrupção dia e noite, diz Carvalho

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, destacou, hoje, a disposição da presidente Dilma Rousseff de valorizar o diálogo com o povo, de dar prioridade aos pobres e de combater a corrupção. "Essa mulher luta contra a corrupção dia e noite e gosta dos pobres", disse o ministro durante o 2º Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, que ocorre em Brasília. Para ele, "o governo sempre vai estar ao lado das comunidades, ao lado do povo, e não importa o Congresso derrubar o decreto da presidente porque a participação popular vai continuar".

O ministro destacou ainda que, antigamente, bilhões de reais ficavam depositados só para pagar a dívida, mas, quando vieram os governos Lula e Dilma, esse dinheiro começou a ser usado para distribuir renda. "É isso que as elites não engolem", disse. "O dinheiro era destinado só aos grandes e agora começou a voltar para os pobres. É por essa lógica que as elites têm tanto ódio. Esse ódio que apareceu na eleição e que a imprensa traduziu de forma tão terrível", reforçou.

Gilberto Carvalho disse que Dilma tem "coração valente" e, por isso, enfrentou as elites. Ele avaliou que, nestas eleições, o povo "teve juízo" e votou nela. Apesar de ter sido apertado, mas "o povo teve juízo", repetiu.

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