Regionais : 30 delegados participam da operação, além de promotores
Enviado por alexandre em 13/05/2010 10:42:43



30 delegados participam da operação, além de promotores



A Polícia Civil do Estado da Paraíba e o GAECO – Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba desencaderam, na madrugada desta quinta-feira, a Operação Quark. O objetivo é interromper o tráfico de drogas perpetrado por uma associação criminosa formada por narcotraficantes com atuação interestadual.

Devem ser cumpridos 63 Mandados de Prisão e 03 de Busca e Apreensão em quatro Estados brasileiros: Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rondônia. Na Paraíba, os mandados estão sendo executados nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Sapé, Guarabira, Rio Tinto e Baía da Traição.

Trinta Delegados de Polícia da Paraíba estão liderando as equipes de execução. A Polícia Civil solicitou o apoio da Policia Militar e nas áreas indígenas a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão acompanhando os Delegados. No total, cerca de 300 policiais participam da operação.

A prisão dos envolvidos foi decretada pelo juízo da 2ª Vara da Comarca de Sapé-PB. Os pedidos de prisão e de busca e apreensão foram feitos pelo Delegado da Polícia Civil Állan Murilo Terruél, que preside o Inquérito Policial que deu origem a esta ação.

Os alvos investigados deverão ser presos temporariamente por trinta dias e serão indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes.

As investigações iniciaram no ano passado. O objetivo inicial era apurar a suposta existência de uma rede de tráfico de substâncias ilícitas na cidade de Sapé/PB. O curso das investigações não só confirmou este fato como revelou uma cadeia maior do que se supunha, havendo, além de uma estrutura organizada, uma macroestrutura a serviço do tráfico de Sapé e cidades circunvizinhas.

A quadrilha desbaratada envolve, além de transportadores e depositários de drogas, fornecedores interestaduais e presidiários. Estes últimos negociavam entorpecentes através de contatos telefônicos, muitos deles utilizando chips de celulares tipo empresa.

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