O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vetou a possibilidade de as coligações partidárias estaduais terem candidatos extras, além das duas vagas por estado. A decisão do TSE terá influência principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio, o PV terá de sacrificar sua pré-candidata ao Senado, Aspásia Camargo, se quiser dar espaço ao ex-prefeito Cesar Maia (DEM). Em São Paulo, ela impedirá o PTB do senador Romeu Tuma, que tentará se reeleger, de se coligar com a chapa do PSDB - que vai lançar Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio Nunes (PSDB) ao Senado. O atual entendimento do TSE diz que as coligações em eleições majoritárias (como a de governador e de senador) não precisam ser refletidas naquelas proporcionais (como as de deputados federais). No Rio, a aliança do PV com o DEM é fundamental para que o pré-candidato do partido ao governo, Fernando Gabeira, ganhe mais tempo no horário gratuito. Se o TSE tivesse respondido positivamente à consulta, DEM, PV, PSDB e PPS poderiam se unir em torno de Gabeira, mas o primeiro partido ficaria livre para lançar Cesar Maia como candidato avulso. Informações da Folha.
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