Justiça : Burlando
Enviado por alexandre em 18/11/2010 13:04:30



Resolução do CFM é desrespeitada pelos Hospitais São Lucas e Mater Dei de Ouro Preto

Uma verdadeira “via cruz” é assim que é definida a peregrinação de quem precisa de atendimento médico nos Hospitais particulares de Ouro Preto do Oeste nos finais de semana e feriados. O problema é tão grave que vem gerando registros de ocorrências policiais na DP local de pessoas que se sentiram lesadas em seus direitos principalmente os conveniados dos planos de saúde que pagam por um serviço que na hora da precisão ficam a mercê da própria sorte e das mais diferentes desculpas esfarrapas das atendentes dos Hospitais particulares São Lucas e Mater Dei.



Na verdade os Hospitais particulares São Lucas e Mater Dei não estão cumprindo o que determina a resolução do Conselho Federal de Medicina – CFM nº. 1451/95 que os estabelecimentos de Prontos Socorros Públicos e Privados deverão ser estruturados para prestar atendimento a situações de urgência-emergência, devendo garantir todas as manobras de sustentação da vida e com condições de dar continuidade à assistência no local ou em outro nível de atendimento referenciado. A equipe médica do Pronto Socorro deverá, em regime de plantão 24 horas diárias no local, ser constituída, no mínimo, por profissionais das seguintes áreas: Anestesiologia; clinica médica, pediatria, cirurgia geral e ortopedia, no entanto segundo denúncias registradas na DP os Hospitais São Lucas e Mater Dei estão burlando a resolução.

De acordo com a ocorrência policial n°. 2976/2010 tendo como comunicante a Senhora Aparecida da Silva a mesma procurou atendimento médico para o seu neto o menor Mateus Gimenez Pinheiro, 10 anos, que tinha sofrido uma mordida na perna esquerda de um cão. Desesperada Aparecida procurou os Hospitais particulares São Lucas e Mater Dei em busca de socorro médico para o seu neto e obteve como respostas em ambas as unidades hospitales que nos finais semana e feriados não tem médicos de plantão, Aparecida que paga o plano de saúde Sintero/Unimed teve que buscar socorro no Hospital municipal que mesmo diante das dificuldades mentem em regime de plantão 24 horas médicos a serviço da população.

Outra ocorrência registrada sob o nº. 2964/2010 foi feita pela servidora pública municipal Vera Lúcia Rabel que buscou atendimento médico para a sua filha Rebeca Rabel,09 anos na área de pediatria e foi informada que este profissional atende somente durante a semana. Indignada Vera Lucia que paga o plano de saúde Astir procurou a Polícia para registrar o fato e exigir que seus direitos sejam respeitados pelos Hospitais particulares São Lucas e Mater Dei.
A reportagem procurou a direção dos Hospitais São Lucas e Mater Dei e ambas responsáveis não quiseram falar com a imprensa sobre o assunto que agora será alvo de investigação por parte da Polícia Civil e Ministério Público Estadual – MPE.


Autor: Alexandre Araujo


Fonte: ouropretoonline.com

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