Urgente : Mesmo com baixa popularidade governador de Rondônia diz que é candidato a reeleição
Enviado por alexandre em 31/03/2014 21:21:38

Confúcio Moura pôs fim ao suspense que ele mesmo criou. Anunciou neste sábado, 30, em Ji-Paraná,  que é mesmo o pré-candidato oficial da legenda peemedebista ao Governo do Estado.

Nos últimos meses, para provocar os “holofotes”, ele havia dito que não disputaria a reeleição, segundo amigos mais próximos, com ciúmes da mesma pretensão do empresário Mário Português que também queria disputar a mesma vaga.

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O anúncio foi realizado no clube Vera Cruz, em Ji-Paraná para militância e simpatizantes políticos.

“O momento é propicio para apresentarmos nosso nome e vamos trabalhar até a data limite para definirmos o que será melhor para o partido e para o estado. A política é como uma nuvem que muda todo dia. Temos muitos dias pela frente e aguardar para ver se muda esse script”, disse Moura.

O PMDB fretou um ônibus, além de garantir hospedagem e alimentação, para os jornalistas da capital que foram cobrir o evento. 

REJEIÇÃO - Pesquisa encomendada pela AGÊNCIA VANGUARDA mostra que o governador de Rondônia perdeu quase 5 pontos percentuais durante três meses de avaliação da sua gestão. São os piores números desde que assumiu o mandato.

Em apenas 30 dias Confúcio caiu 2% na aprovação popular e continua descendo a ladeira. Se mantiver a média, somente um milagre pode lhe garantir um segundo mandato.

Em setembro do ano passado, 41,6% avaliaram como ruim seu mandato. Em dezembro do mesmo ano, saltou para 43,3%. E em janeiro de 2014, 44,5% desaprovavam sua administração.

GESTÃO - Moura tentará um segundo mandato com menos de 50% das promessas políticas não realizadas e contas públicas a acertar.

Em 2013, as despesas com folha de pagamento atingiram 46,6% da receita. Dois anos antes, o percentual era de 39,3% –aumento de 18,6% no período.

Os valores ultrapassaram o limite de alerta e já alcançam o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, fixado em 46,55%. O patamar máximo é de 49%.

Em uma das ações para controlar as contas, o governo cortou 2.800 cargos comissionados e reduziu o total de secretarias de 14 para dez.

A dívida do Estado, em três anos, passou de 47% a 57% da receita.

No caso da educação, o sindicato dos funcionários diz que o plano de cargos e salários não é cumprido. O governo afirma que negocia com a categoria.

Nunca um governo teve tantas denúncias de corrupção como na gestão de Confúcio.

Foram realizadas ao menos três grandes operações envolvendo secretários de Moura arrolados em improbidade administrativa.

Sua gestão ficou conhecida como a sem “pulso firme”..

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