Os presidentes dos 91 tribunais do país definirão, na próxima semana, a Estratégia Judiciário 2020. De acordo com a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), o novo plano deverá trazer 12 macrodesafios com linhas prioritárias de atuação a serem perseguidas pelos tribunais em suas ações e projetos de 2015 a 2020. O combate à corrupção e à improbidade administrativa, bem como a maior celeridade na prestação judicial são algumas das propostas que serão debatidas nos próximos dias 18 e 19 no 7º Encontro Nacional do Judiciário em Belém (PA). O aprimoramento da gestão da Justiça Criminal e o impulso às execuções fiscais, cíveis e trabalhistas também estão entre os temas propostos, por serem uma das principais dificuldades enfrentadas pela Justiça hoje. A taxa de congestionamento de execuções fiscais foi de 89% em 2012.
O atual plano estratégico teve duração de cinco anos, mas o próximo definirá as prioridades para seis anos de gestão. Segundo o conselheiro do CNJ Rubens Curado, “essa expansão do período de vigência do planejamento consolida uma visão de longo prazo para a Justiça, de forma a obtermos melhorias mais efetivas na prestação de serviços ao cidadão”. |
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