Foto: Agência Senado A indicação de Rodrigo Janot para o cargo de procurador-geral da República foi aprovada por 22 votos a dois, pela Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ), do Senado, nesta quinta-feira (29). Na sabatina, Janot disse que a corrupção é "um sinal forte de atraso social e econômico" ainda presente no Brasil. Para o Janot, o combate à corrupção não é uma atribuição exclusiva do Ministério Público, e considerou que é preciso “estabelecer parcerias para que se possa travar uma luta eficaz contra a ação de corruptos e corruptores”. O procurador indicado prometeu fazer uma gestão transparente da Procuradoria, e que a população poderá ter acesso aos processos com investigação concluídos, que não estiverem sob sigilo de segurança, através da criação de um “cartório”. Rodrigo Janot ainda promete agir de forma equilibrada, para não prejudicar os investigados injustamente. Ele ainda defendeu o uso de Termos de Ajustamentos de Conduta (TAC), para que os investigados possam fazer reparos em um determinado procedimento e se adequar a legislação. |