Política : OPERAÇÃO APOCALIPSE
Enviado por alexandre em 04/07/2013 09:10:00


Atualizada Justiça manda prender vereadores e afasta deputados estaduais

SECRETÁRIO MARCELO BESSA CONFIRMA 48 PRISÕES PREVENTIVAS ATÉ AGORA

O secretário de Segurança Pública, Marcelo Bessa, confirmou na tarde desta quinta-feira a prisão de 48 dos 77 acusados, com mandados, na Operação Apocalipse. “São todas prisões preventivas, nenhuma temporária” – esclareceu Bessa.

A megaoperação da Polícia Civil de Rondônia é realizada nesta quinta-feira em mais dois estados: Ceará e Rio Grande do Norte. Participam do cerco à quadrilha 600 servidores entre agentes, delegados, escrivães, datiloscopistas e médicos legistas.

As investigações apontam para um aporte de 33 milhões de reais da quadrilha que tem como membros traficantes de entorpecentes, servidores públicos e parlamentares. “É o crime organizado financiando o poder político criando, desta forma, um circulo vicioso” – disse o secretário.

Fonte: RONDONIAGORA

Autor: RONDONIAGORA

 


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Fernando da Gata foi preso com a esposa em Natal

Nesta quinta-feira (4) foi deflagrada a Operação Apocalipse no estado de Rondônia e em outras cidades do país. A investigação, que tem como foco a suposta prática de lavagem de dinheiro, prendeu um dos suspeitos em Natal. Não há, no entanto, a confirmação sobre quantas pessoas foram presas no país.

O homem identificado como José Fernandes da Silva foi detido juntamente com sua mulher em um apartamento de luxo na praia de Areia Preta. Ambos são de Porto Velho/RO e estavam em Natal há três meses.

A operação investiga o esquema de estelionato, falsificação de documentos e tráfico de drogas, e tem um total de 45 pessoas suspeitas de participação, incluindo deputados do estado e vereadores de Porto Velho. A quadrilha movimentou, segundo a Polícia Civil, quase 100 milhões de reais, e há suspeitos espalhados em vários estados brasileiros.

Nesta manhã, mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em diversos locais, como na Assembleia Legislativa de Rondônia e na casa do deputado e presidente Hermínio Coelho (PSD).


Fonte: Painel Político


HERMÍNIO COELHO DIZ QUE OPERAÇÃO POLICIAL É RETALIAÇÃO; MP FOI CONTRA AÇÃO; Veja documento

A operação desencadeada hoje (04.07) pela Polícia Civil na Assembleia Legislativa de Rondônia, foi entendida pelo deputado Hermínio Coelho, como um ato de truculência, ao generalizar as denúncias, e tentar envolvê-lo de qualquer forma em atos criminosos, inclusive formação de quadrilha. Disse o deputado que já havia feito pronunciamento de que por incomodar os poderosos, os corruptos instalados no Governo, ele certamente seria alvo de retaliações. Até mesmo o Ministério Público foi contrário aos mandados de busca, mas a desembargadora Zelite Andrade os deferiu (VEJA DOCUMENTO ABAIXO).

O deputado Hermínio Coelho disse que estava se posicionando rigorosamente no que diz respeito a sua pessoa. Para ele, a operação é um jogo sujo do Governo, uma retaliação, pelo fato de suas denúncias incomodarem autoridades governamentais e praticamente inviabilizar uma candidatura a reeleição do atual governador.

Destaca o deputado Hermínio Coelho que várias questões devem ser analisadas para se fazer um juízo de valor sobre o caso. “Coincidentemente a operação ocorre quando ele se encontra ausente do Estado e em tratamento médico. Um dia antes da operação, coincidentemente o governador entrega o cargo para o vice-governador. O fato da operação ocorrer uma semana após a Assembleia Legislativa ter aprovado uma Proposta de Emenda Constitucional – PEC, de sua autoria, promovendo mudanças na escolha de conselheiro para o Tribunal de Contas, cargo este cobiçado pelo secretário de Segurança”, declarou.

Para Hermínio Coelho o que acontece hoje faz parte do jogo sujo da política. “Incomodei os poderosos, atrapalho muito a bandalheira praticada dentro do Governo, e a resposta dele está aí, com um inquérito altamente questionável e que acabou sendo acatado por um membro do Tribunal de Justiça, mesmo sem o aval e a concordância do Ministério Público”, ressaltou.

Continuando afirmou que a estratégia é desgastá-lo perante a opinião pública, e a prova reside no fato do inquérito originário ter partido de um órgão ligado ao combate ao narcotráfico. “Não posso falar pelos demais deputados, mas não tenho e nunca tive nada relacionado a drogas. Mas é uma forma de tentar enganar a população, me envolvendo com estes fatos e com bandidos já conhecidos da Polícia”, disse.

Quanto as nomeações de assessores, o deputado Hermínio Coelho destacou que como gestor administrativo da Assembleia Legislativa cabe a ele a assinatura dos atos de nomeações, destacando não ter como rejeitar encaminhamentos de deputados, para nomeação e lotação de assessores em seus respectivos gabinetes. “Agora cabe ao deputado responder sobre a atuação de seus assessores. Caso tivesse recebido denúncia determinaria a apuração dos fatos. Mas daí a me envolver em organização criminosa, existe um distanciamento muito grande”, ressaltou.

Ao final, Hermínio Coelho disse ser favorável a qualquer tipo de investigação, e é muito bom para que o povo tome conhecimento de minha atuação como gestor público, agora o que não posso admitir são leviandades, artimanhas, manobras de envolver pessoas ligadas a mim, para provocar desgaste político, para satisfazer os governantes de plantão. “Se tem coisa errada tem que denunciar, investigar, agora tem que fazer a coisa certa, e não se usar casos concretos para envolver pessoas inocentes. Estou retornando a Porto Velho por nada temer, e só então vou analisar quais os procedimentos a serem adotados”, concluiu.

Fonte: RONDONIAGORA


OPERAÇÃO APOCALIPSE: ALGEMADOS VEREADORES SEGUEM PARA PRESÍDIO; FOTOS

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Os vereadores acusados de corrupção na Capital, Jair Montes, Eduardo Rodrigues e Marcelo Reis Louzeiro, seguiram no início da tarde para o Presídio Pandinha, em Porto Velho. Eles foram presos acusados de corrupção durante a Operação Apocalipse, da Polícia Civil de Rondônia.

Fonte: RONDONIAGORA


Operação Apocalipse: Entenda as investigações que levaram a prisão de vereadores e o afastamento de deputados

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia, foram, determinadas na Operação Apocalipse, a suspensão da função parlamentar por 15 dias e a proibição de acesso à Assembleia Legislativa dos deputados Ana da 8, Adriano Boiadeiro, Cláudio Carvalho, Jean Oliveira e Hermínio Coelho. Também foi decretada sequestro/indisponibilidade de bens e busca e apreensão em seus domicílios e gabinetes, departamento financeiro e recursos humanos da casa, para coleta de provas.

A decisão apontou grande lista de "fantasmas" e pessoas lotadas na Assembleia ligadas a traficantes que estariam investindo nas campanhas dos deputados para em seguida obterem lucro mediante desvios de recursos públicos por emendas parlamentares e os próprios salários desses contratados repassados à organização criminosa.
O esquema, segundo apurou a polícia, teria ainda envolvimento de vereadores, empresários e funcionários públicos. Ao todo foram determinadas 64 prisões, entre elas a dos vereadores Jair Montes, Eduardo da Milla e Marcelo Reis. Eles estariam ligados aos supostos líderes da quadrilha, Alberto Ferreira Siqueira, o Beto Bába e Fernando Braga Serrão, o Fernando da Gata, ambos com determinação de prisão preventiva. Beto é lotado no gabinete do deputado Adriano Boiadeiro. Nas investigações foi detectado que Beto e Fernando chefiariam também esquema de golpes a bancos com cartão de crédito. As cifras apuradas ultrapassam os 15 milhões de reais em apenas um dos bancos vítimas. A organização criminosa começou a ser investigada há um ano e meio por meio da delegacia de narcóticos. Porém, foi o depoimento da então esposa de Jair Monte que acabou por desvendar a intenção da quadrilha em se infiltrar no Poder Público para obter vantagens. Segundo a depoente, malas de dinheiro e drogas teriam sido escondidas na casa do vereador.

Em seguida foram levantadas as nomeações em gabinetes dos deputados, como as esposas e outros parentes dos acusados, financiadores de campanhas, laranjas em empresas ligadas aos traficantes, empregados de confiança, a maioria deles com vida incompatível com a renda.

A complexidade das operações financeiras ilícitas são amplas, incluindo lavagem de capitais, originada da associação com o tráfico. A compra de material de construção e imóveis com cartões fraudados é outro exemplo apurado.

Outro nome que pareceu nas investigações, feitas sobretudo por interceptação telefônica autorizada pela justiça, é o de Michel Alves da Chagas, o Chimalé, condenado a mais 486 anos de prisão pelo Massacre do Urso Branco em 2002, que apesar de cumprir a pena , tem contato externo tanto para adquirir drogas quanto para financiar campanhas junto com Beto Baba. "A investigação demonstra um verdadeiro efeito cascata na seara criminosa, que deságua numa rede de crimes praticados por servidores públicos, parlamentares, empresários e particulares, o que ocasiona um grande prejuízo que acomete o cidadão contribuinte, tirando recursos que poderiam ser investidos em áreas sociais, como saúde, educação, transporte e outras, que atualmente, inclusive, têm sido pautas das inúmeras manifestações que têm assolado nosso país diariamente", escreveu o juiz de primeiro grau na decisão.

Fonte: RONDONIAGORA com TJRO

Autor: RONDONIAGORA com TJRO



A Polícia Civil realiza a Operação Apocalipse nesta quinta-feira para prender acusados de estelionato, tráfico, corrupção ativa e passiva envolvendo políticos de Rondônia. Mais de 450 policiais cumprem mandados de busca e apreensão. A Justiça determinou a prisão de dois vereadores: Marcelo Reis e Jair Montes, apontado como chefe da quadrilha, além do afastamento de três deputados: Claudio Carvalho, Ana da 8 e Jean Oliveira.
Foi deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (04) em Porto Velho a Operação Apocalipse, envolvendo cerca de 500 policiais civis que estão executando busca e apreensão nas residências de quatro vereadores e cinco deputados, além de duas concessionárias e uma empresa de veículos. Pelo menos dois vereadores tem mandados de prisão temporária.

Os vereadores envolvidos na operação, que envolve a compra de veículos para lavagem de dinheiro, são: Jair Montes (PTC) - com mandado de prisão temporária -, Cabo Anjos, Delson Moreira e Marcelo Reis (PV) - que tem também tem mandado de prisão temporária. Os deputados são: Ana da Oito, Hermínio Coelho, Adriano Boiadeiro, Jean de Oliveira e Cláudio Carvalho. As empresas Thales Veículos, Saga e Sabenauto, são acusadas de estar envolvidas no esquema e onde os policiais executam busca e apreensão.

SOBRE A OPERAÇÃO

A operação Apocalipse investiga um esquema de estelionato, tráfico de drogas e falsificação de documentos que movimentou R$ 80 milhões em nove estados. Só em Rondônia, a quadrilha movimentou R$ 33 milhões. Entre os bens do bando estão 200 carros, 25 imóveis e 30 empresas.


Os chefes da quadrilha serão indiciados pelos crimes de financiamento do tráfico de drogas, associação ao tráfico, estelionato e falsificação de documentos. Mandados de prisão estão sendo cumpridos.


Durante a execução dos mandados de busca e apreensão e prisão da operação Apocalipse, que acontece em vários Estados do Brasil, um funcionário fantasma lotado no gabinete do deputado Cláudio Carvalho, aqui de Porto Velho (RO) foi preso no Rio Grande do Sul.

Fonte: Rondoniaovivo


Segundo informam fontes do RONDONIAGORA, um dos esquemas descobertos durante pela Polícia Civil, e que gerou a Operação Apocalipse, consistia na lavagem de dinheiro de vereadores da Capital em concessionárias de veículos. Pelo menos um dos empresários do ramo, conhecido como Thales, foi preso nas primeiras horas da manhã. Mas há mandados de busca em várias concessionárias da cidade. Os vereadores lavavam dinheiro da corrupção nesses locais com compra de carros. Estão envolvidos Marcelo Reis Louzeiro (PV), Jair Montes (PTC), Cabo Anjos, Eduardo Rodrigues e Delso Moreira. As fontes do jornal informam que há mandados de prisão para esses políticos.

Fonte: RONDONIAGORA

Autor: RONDONIAGORA

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