Painel Político : PAINEL POLÍTICO POR ALAN ALEX
Enviado por alexandre em 17/06/2013 21:30:16

Abrindo

 

Uma das maiores qualidades de um líder é a capacidade de perceber as nuances que ocorrem à sua volta, e principalmente, como aproveitar esses fenômenos. No passado tivemos grandes figuras com essa capacidade, que lhes garantiu o ingresso nos livros de história. Sem entrar em méritos, figuras como Dom Pedro I que percebeu o movimento de independência e Tancredo Neves, com com sua mineirice, percebeu o momento certo de aparecer durante as manifestações pelas Diretas, no início da década de 80. Naquela época, os militares percebiam que o processo de abertura era irreversível e prepararam o caminho para o regime democrático. Daquele episódio surgiram as maiores lideranças políticas do País, como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e Mário Covas.

 

Transição

 

Lula levaria quase duas décadas para chegar à presidência e o Brasil atravessou fases bem complicadas. Como por aqui tudo passa por “acordos”, Tancredo Neves foi indicado para a presidência pelos militares para o período de “adequação”, ou seja, uma transição sem vinganças, já que muitos movimentos de esquerda queriam a cabeça dos militares envolvidos em torturas e desaparecimentos. Tancredo morreu tão logo foi indicado e em seu lugar assumiu José Sarney, que tentou inúmeras manobras para conter a inflação, que entre 1985 a 1990 acumulou 1076.15%.

 

Caras pintadas

 

Sarney governou até 1989, quando foi eleito Fernando Collor de Mello, atual senador por Alagoas. Collor ficou no governo por pouco mais de dois anos, sendo cassado pelo Congresso. A revista Veja na época descobriu um esquema de corrupção envolvendo o então tesoureiro da campanha de Collor, Paulo César Farias, que trafegava por empresas e órgãos públicos obtendo favores para si e para o então presidente. O Brasil tinha recém-saído de uma ditadura, a juventude estava com vontade de ir às ruas e a Globo, de forma sutil, começou a inflamar ao exibir a minissérie “Anos Rebeldes” que mostrava a luta armada contra a ditadura. Ao mesmo tempo, movimentos estudantis começavam a cobrar apuração das denúncias de corrupção. A Globo então ensinou ao povo o significado da palavra até então desconhecida, “impeachment”, e de que forma ela poderia ser usada. Os “caras-pintadas” foram às ruas.

 

Sem noção

 

Um dos únicos políticos a ficar ao lado de Fernando Collor, na época, foi o então senador rondoniense Odacir Soares, que apostou errado. Ele achava que Collor ficaria e ele seria ministro. Collor foi cassado, o vice Itamar Franco assumiu, nomeou Fernando Henrique Cardoso, na época senador, para ministro da Fazenda, ele criou o Real e foi eleito e reeleito presidente. Lula foi eleito e reeleito e agora temos Dilma.

 

Mas

 

Voltando a abertura da coluna, quando falávamos de lideres. Os atuais políticos não possuem a inteligência de seus antecessores. Ulisses Guimarães, por exemplo, foi líder estudantil, advogado, bacharel em ciências jurídicas e sociais e professor da Mackenzie. Mário Covas foi líder estudantil, engenheiro, senador e prefeito de São Paulo; Fernando Henrique é sociológo, professor, foi senador e presidente da República e Lula, bem, Lula apesar de não ter diploma, é inegável sua liderança no movimento sindical e sua habilidade na política.

Porém

 

Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, bem, essa dupla não tem o menor tato para liderança e sequer conseguem perceber o que está acontecendo à sua volta. O maior exemplo foi a repressão exagerada na semana passada ao Movimento Passe Livre, que havia reunido pouco mais de 5 mil pessoas. A PM paulista, famosa por seus excessos, não se fez de rogada e desceu o cacetete na turma. O resultado foi esse, manifestações em diversos países, nos estados as mobilizações acontecem por vários motivos e mesmo assim a classe política não consegue visualizar o que está acontecendo.

 

Miopia

 

Também parece que estão faltando óculos no Planalto. E para aumentar o desespero dos políticos, as manifestações estão sendo organizadas sem interferência dos partidos políticos, ou seja, reflexo do total descrédito que goza a classe política do país atualmente. A sociedade chegou no limite, todos nós estamos cansados de impunidade, de insegurança, do descaso do poder público, dos altos custos dos congressistas, do ralo de dinheiro público. Nesta segunda-feira, manifestantes tentaram invadir o Congresso Nacional, isso é um indicativo que a coisa pode esquentar ainda mais nos próximos dias. Se o poder público não agir rápido, apresentando medidas saneadoras nos gastos públicos, reforma política e administrativa, a coisa poderá ficar descontrolada.

 

Contra a Copa

 

Interessante a reação do Planalto as manifestações contra a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Não dá para entender como tem gente que não quer a Copa. Ora, o país está carente de rodovias, ferrovias, habitação, saúde, segurança e educação. Nunca tem dinheiro no orçamento para aumento de salários nem investimentos, mas milagrosamente conseguiram encontrar bilhões para investir em construções de estádios que ficaram desertos. O povo mesmo não tem dinheiro para ir aos jogos, nem que o governo dê uma “bolsa-copa”. As famílias tem medo de ir aos estádios por causa da violência portanto, será dinheiro jogado fora. Melhor seria deixar a copa ir para outro país.

 

Por aqui

 

A turma promete manifestações na quinta-feira. Vamos acompanhar.

 

Enquanto isso

 

A redução da maioridade penal, prevista em projetos em tramitação no Congresso Nacional, foi criticada pelos convidados que participaram de audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CDH) nesta segunda-feira (17). Em lugar da redução, eles defenderam o fortalecimento das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes, e disseram que a violência que assombra a classe média só ganha destaque devido a sua exploração pela mídia, que transmite à sociedade uma visão distorcida da realidade.

 

Elitismo

 

Para o representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Alex Reinecke de Alverga, o fenômeno da violência é complexo e tem sofrido um “empobrecimento” devido à forma com que é discutido. A redução da maioridade, afirmou, não pode ser uma matéria exclusivamente penal, visto que tal abordagem “realiza uma profunda e perigosa inversão em que as consequências são tornadas causas”. Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a senadora Ana Rita concordou com as observações feitas pelos especialistas. Ela afirmou que a sociedade não se comove da mesma forma quando um jovem pobre e negro é assassinado. - A sociedade é muito elitista, penaliza jovens pobres e negros, mas não dá o mesmo tratamento a jovens ricos que cometem ato infracional – afirmou. As informações são da Agência Senado.

 

Acontece

 

Que apesar da defesa, grande parte da população não vê com bons olhos a manutenção da maioridade penal aos 18. A sociedade, de uma forma geral, quer aos 16 devido a impossibilidade de um jovem não ter discernimento sobre o que é certo ou errado. É bom lembrar que a maioria dos crimes cometidos por menores tem em comum o excesso de violência e requintes de crueldade. O endurecimento das penas é necessário, assim como a melhoria nas condições de vida de toda a população. Se o governo diz que “está reduzindo a miséria e as desigualdades”, não tem justificativa para que menores não sejam punidos com mais rigor.

 

Fale conosco

 

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

 

Adoçante foi capaz de impedir mecanismo do mal de Parkinson

 

O manitol, um adoçante produzido por fungos, bactérias e algas, é um componente comum de goma de mascar sem açúcar e agora, segundo pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel, também pode ser capaz de prevenir o desenvolvimento do mal de Parkinson. Em laboratório, os cientistas observaram que o edulcorante consegue impedir a formação de placas de uma proteína chamada alfa-sinucleína no cérebro, mecanismo característico da formação da doença. Os resultados, publicados no “Journal of Biological Chemistry” sugerem que o adoçante artificial pode ser uma nova terapia para o tratamento do mal de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas. Depois de identificar as características que facilitam o desenvolvimento das placas de alfa-sinucleína, os pesquisadores começaram a caçar para um composto que pudesse inibir a capacidade das proteínas de se unirem. No laboratório, eles descobriram que o manitol estava entre os agentes mais eficazes na prevenção da agregação de proteínas, mas em tubos de ensaio. Em seguida, para testar as capacidades de manitol no cérebro vivo, os investigadores israelenses usaram moscas de fruta geneticamente modificadas para carregar o gene humano que produz a alfa-sinucleína. Para estudar a capacidade de locomoção da mosca, eles usaram uma experiência denominada "ensaio de escalada", na qual foi medida capacidade de moscas para subir as paredes de um tubo de ensaio. Na experiência, 72% das moscas normais foram capazes de subir o tubo de ensaio, contra apenas 38% das moscas geneticamente alteradas. Os pesquisadores então adicionaram manitol na ração das moscas transgênicas por 27 dias e repetiu a experiência. Desta vez, 70% das moscas mutantes subiram o tubo de ensaio. Além disso, os investigadores observaram uma redução de 70% em agregados de alfa-sinucleína em moscas mutantes que tinham sido alimentados com o manitol, em comparação com as que não ingeriram a substância. Estes resultados foram confirmados por um segundo estudo que mediu o impacto de manitol em ratos geneticamente modificados para produzir humana a proteína, em pesquisa da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos.

Fonte: Alan Alex (www.painelpolitico.com)



Abrindo

 

Uma das maiores qualidades de um líder é a capacidade de perceber as nuances que ocorrem à sua volta, e principalmente, como aproveitar esses fenômenos. No passado tivemos grandes figuras com essa capacidade, que lhes garantiu o ingresso nos livros de história. Sem entrar em méritos, figuras como Dom Pedro I que percebeu o movimento de independência e Tancredo Neves, com com sua mineirice, percebeu o momento certo de aparecer durante as manifestações pelas Diretas, no início da década de 80. Naquela época, os militares percebiam que o processo de abertura era irreversível e prepararam o caminho para o regime democrático. Daquele episódio surgiram as maiores lideranças políticas do País, como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e Mário Covas.

 

Transição

 

Lula levaria quase duas décadas para chegar à presidência e o Brasil atravessou fases bem complicadas. Como por aqui tudo passa por “acordos”, Tancredo Neves foi indicado para a presidência pelos militares para o período de “adequação”, ou seja, uma transição sem vinganças, já que muitos movimentos de esquerda queriam a cabeça dos militares envolvidos em torturas e desaparecimentos. Tancredo morreu tão logo foi indicado e em seu lugar assumiu José Sarney, que tentou inúmeras manobras para conter a inflação, que entre 1985 a 1990 acumulou 1076.15%.

 

Caras pintadas

 

Sarney governou até 1989, quando foi eleito Fernando Collor de Mello, atual senador por Alagoas. Collor ficou no governo por pouco mais de dois anos, sendo cassado pelo Congresso. A revista Veja na época descobriu um esquema de corrupção envolvendo o então tesoureiro da campanha de Collor, Paulo César Farias, que trafegava por empresas e órgãos públicos obtendo favores para si e para o então presidente. O Brasil tinha recém-saído de uma ditadura, a juventude estava com vontade de ir às ruas e a Globo, de forma sutil, começou a inflamar ao exibir a minissérie “Anos Rebeldes” que mostrava a luta armada contra a ditadura. Ao mesmo tempo, movimentos estudantis começavam a cobrar apuração das denúncias de corrupção. A Globo então ensinou ao povo o significado da palavra até então desconhecida, “impeachment”, e de que forma ela poderia ser usada. Os “caras-pintadas” foram às ruas.

 

Sem noção

 

Um dos únicos políticos a ficar ao lado de Fernando Collor, na época, foi o então senador rondoniense Odacir Soares, que apostou errado. Ele achava que Collor ficaria e ele seria ministro. Collor foi cassado, o vice Itamar Franco assumiu, nomeou Fernando Henrique Cardoso, na época senador, para ministro da Fazenda, ele criou o Real e foi eleito e reeleito presidente. Lula foi eleito e reeleito e agora temos Dilma.

 

Mas

 

Voltando a abertura da coluna, quando falávamos de lideres. Os atuais políticos não possuem a inteligência de seus antecessores. Ulisses Guimarães, por exemplo, foi líder estudantil, advogado, bacharel em ciências jurídicas e sociais e professor da Mackenzie. Mário Covas foi líder estudantil, engenheiro, senador e prefeito de São Paulo; Fernando Henrique é sociológo, professor, foi senador e presidente da República e Lula, bem, Lula apesar de não ter diploma, é inegável sua liderança no movimento sindical e sua habilidade na política.

Porém

 

Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, bem, essa dupla não tem o menor tato para liderança e sequer conseguem perceber o que está acontecendo à sua volta. O maior exemplo foi a repressão exagerada na semana passada ao Movimento Passe Livre, que havia reunido pouco mais de 5 mil pessoas. A PM paulista, famosa por seus excessos, não se fez de rogada e desceu o cacetete na turma. O resultado foi esse, manifestações em diversos países, nos estados as mobilizações acontecem por vários motivos e mesmo assim a classe política não consegue visualizar o que está acontecendo.

 

Miopia

 

Também parece que estão faltando óculos no Planalto. E para aumentar o desespero dos políticos, as manifestações estão sendo organizadas sem interferência dos partidos políticos, ou seja, reflexo do total descrédito que goza a classe política do país atualmente. A sociedade chegou no limite, todos nós estamos cansados de impunidade, de insegurança, do descaso do poder público, dos altos custos dos congressistas, do ralo de dinheiro público. Nesta segunda-feira, manifestantes tentaram invadir o Congresso Nacional, isso é um indicativo que a coisa pode esquentar ainda mais nos próximos dias. Se o poder público não agir rápido, apresentando medidas saneadoras nos gastos públicos, reforma política e administrativa, a coisa poderá ficar descontrolada.

 

Contra a Copa

 

Interessante a reação do Planalto as manifestações contra a Copa das Confederações e Copa do Mundo. Não dá para entender como tem gente que não quer a Copa. Ora, o país está carente de rodovias, ferrovias, habitação, saúde, segurança e educação. Nunca tem dinheiro no orçamento para aumento de salários nem investimentos, mas milagrosamente conseguiram encontrar bilhões para investir em construções de estádios que ficaram desertos. O povo mesmo não tem dinheiro para ir aos jogos, nem que o governo dê uma “bolsa-copa”. As famílias tem medo de ir aos estádios por causa da violência portanto, será dinheiro jogado fora. Melhor seria deixar a copa ir para outro país.

 

Por aqui

 

A turma promete manifestações na quinta-feira. Vamos acompanhar.

 

Enquanto isso

 

A redução da maioridade penal, prevista em projetos em tramitação no Congresso Nacional, foi criticada pelos convidados que participaram de audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CDH) nesta segunda-feira (17). Em lugar da redução, eles defenderam o fortalecimento das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes, e disseram que a violência que assombra a classe média só ganha destaque devido a sua exploração pela mídia, que transmite à sociedade uma visão distorcida da realidade.

 

Elitismo

 

Para o representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Alex Reinecke de Alverga, o fenômeno da violência é complexo e tem sofrido um “empobrecimento” devido à forma com que é discutido. A redução da maioridade, afirmou, não pode ser uma matéria exclusivamente penal, visto que tal abordagem “realiza uma profunda e perigosa inversão em que as consequências são tornadas causas”. Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a senadora Ana Rita concordou com as observações feitas pelos especialistas. Ela afirmou que a sociedade não se comove da mesma forma quando um jovem pobre e negro é assassinado. - A sociedade é muito elitista, penaliza jovens pobres e negros, mas não dá o mesmo tratamento a jovens ricos que cometem ato infracional – afirmou. As informações são da Agência Senado.

 

Acontece

 

Que apesar da defesa, grande parte da população não vê com bons olhos a manutenção da maioridade penal aos 18. A sociedade, de uma forma geral, quer aos 16 devido a impossibilidade de um jovem não ter discernimento sobre o que é certo ou errado. É bom lembrar que a maioria dos crimes cometidos por menores tem em comum o excesso de violência e requintes de crueldade. O endurecimento das penas é necessário, assim como a melhoria nas condições de vida de toda a população. Se o governo diz que “está reduzindo a miséria e as desigualdades”, não tem justificativa para que menores não sejam punidos com mais rigor.

 

Fale conosco

 

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

 

Adoçante foi capaz de impedir mecanismo do mal de Parkinson

 

O manitol, um adoçante produzido por fungos, bactérias e algas, é um componente comum de goma de mascar sem açúcar e agora, segundo pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel, também pode ser capaz de prevenir o desenvolvimento do mal de Parkinson. Em laboratório, os cientistas observaram que o edulcorante consegue impedir a formação de placas de uma proteína chamada alfa-sinucleína no cérebro, mecanismo característico da formação da doença. Os resultados, publicados no “Journal of Biological Chemistry” sugerem que o adoçante artificial pode ser uma nova terapia para o tratamento do mal de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas. Depois de identificar as características que facilitam o desenvolvimento das placas de alfa-sinucleína, os pesquisadores começaram a caçar para um composto que pudesse inibir a capacidade das proteínas de se unirem. No laboratório, eles descobriram que o manitol estava entre os agentes mais eficazes na prevenção da agregação de proteínas, mas em tubos de ensaio. Em seguida, para testar as capacidades de manitol no cérebro vivo, os investigadores israelenses usaram moscas de fruta geneticamente modificadas para carregar o gene humano que produz a alfa-sinucleína. Para estudar a capacidade de locomoção da mosca, eles usaram uma experiência denominada "ensaio de escalada", na qual foi medida capacidade de moscas para subir as paredes de um tubo de ensaio. Na experiência, 72% das moscas normais foram capazes de subir o tubo de ensaio, contra apenas 38% das moscas geneticamente alteradas. Os pesquisadores então adicionaram manitol na ração das moscas transgênicas por 27 dias e repetiu a experiência. Desta vez, 70% das moscas mutantes subiram o tubo de ensaio. Além disso, os investigadores observaram uma redução de 70% em agregados de alfa-sinucleína em moscas mutantes que tinham sido alimentados com o manitol, em comparação com as que não ingeriram a substância. Estes resultados foram confirmados por um segundo estudo que mediu o impacto de manitol em ratos geneticamente modificados para produzir humana a proteína, em pesquisa da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos.

Fonte: Alan Alex (www.painelpolitico.com)

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia