Painel Político : PAINEL POLÍTICO POR ALAN ALEX
Enviado por alexandre em 11/06/2013 01:16:15

Coisas de Rondônia

 

Lá no início dos anos 2000 causou espanto quando o extinto Portal364 revelou a seus leitores que uma obscura empresa de Colorado do Oeste havia ganho uma licitação milionária da Assembleia Legislativa. O objeto do contrato era a locação e manutenção de softwares de gerenciamento administrativo. A coisa era tão cabeluda que o valor do contrato que teria sido “licitado” atrairia facilmente qualquer gigante de informática, mas quem venceu foi a tal Ajucel.

 

Pois bem

 

A empresa, como não poderia deixar de ser, apareceu nas investigações da Operação Dominó (2006) e chegou a ter os bens bloqueados pela justiça. Em 2008 a Ajucel voltou a ser notícia, dessa vez graças a uma denúncia do então deputado estadual (hoje prefeito de Ouro Preto) Alex Testoni. Na época, Testoni revelou um superfaturamento de 493% no contrato da empresa Ajucel com a Assembleia (sim caro leitor, apesar de ter sido flagrada na Dominó a empresa continuou contratada pelo legislativo). Naquele época, o contrato era de R$ 563 mil por mês para a locação de computadores. Isso mesmo, a assembleia em 2008 contrariando qualquer norma de economicidade pagava aluguel de computadores. Uma conta foi feita na época e chegou-se a conclusão que se a Assembléia comprasse todo o maquinário de informática, licitasse um programa novo (também alugado) e colocasse em funcionamento em 17 meses restantes do contrato, ficaria por R$ 1.613.753,00, contra os R$ 9. 571.000,00 que estavam sendo cobrados.

 

Mas tem mais

 

Agora em 2013 a mesma Ajucel cobrava da Assembleia Legislativa uma dívida de R$ 43 milhões, que não foram pagos graças a uma recomendação do Ministério Público, assinada pelo Procurador-Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, e pelos Promotores de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa, João Francisco Afonso e Geraldo Henrique Ramos Guimarães.

 

Apesar

 

Desse histórico complicado, a Ajucel, em um ataque de tentar cuidar do erário fez um “alerta” ao Tribunal de Contas de que uma licitação, feita pelo órgão estaria “com altos custos”. Na verdade, o esperneio da Ajucel foi pelo fato da mesma ter sido rifada do processo, que foi feito através do sistema comprasnet (pregão eletrônico). O Tribunal está licitando a customização do software E-Cidades, que é um sistema de gestão integrada para os municípios brasileiros. O programa é gratuito, mas para adequa-lo é necessário que se faça a customização. O preço desse serviço é infinitamente menor que uma licença paga (atualmente em uso pelos órgãos públicos) e como a Ajucel detém o contrato com diversas prefeituras e câmaras, não quer perder a boquinha.

 

Explicando

 

É que o Tribunal de Contas vem trabalhando pesado para implantar o sistema E-Cidades. Tão logo seja customizado, ele será distribuído gratuitamente aos demais órgãos, criando uma interligação e um cadastro único, evitando dessa forma, aqueles registros de preços obscuros, diferenças nos valores e principalmente deixando de ser refém de empresas como a Ajucel. Se eles sabem fazer software, sinceramente não sei, mas que eles são bons de negócio, não tenho dúvidas. Afinal, Colorado do Oeste deve ter técnicos em informática de altíssimo nível e quem sabe até uma fábirca de computadores.

 

Sei não

 

O sargento da reserva que foi preso nesta segunda-feira está sendo acusado da morte da jovem Naiara Carine, ocorrida em janeiro deste ano. Até onde acompanhei o caso, os suspeitos eram dois e nada tinham a ver com esse sujeito. Que ele é culpado de outros crimes, parece que sim, afinal uma das vítimas chegou a reconhece-lo na delegacia. Quanto a Naiara, torço para que o mistério chegue ao fim e a família da moça possa ter paz com a elucidação do crime covarde. Mas acho melhor aguardar os exames comprobatórios.

 

Epidemia

 

E nos últimos meses uma verdadeira epidemia de violência doméstica e os chamados “crimes de família” tomou conta dos noticiários. 2013 sem dúvida vem registrando índices altíssimos de crimes banais. Neste fim de semana no Rio Grande do Sul um policial militar atirou na ex-mulher de quem estava separado ha 3 anos, atirou no atual namorado dela e se matou; No mato Grosso um enfermeiro invadiu o fórum e assassinou à tiros a ex-esposa, juíza da cidade de Alto Taquari (400 km de Cuiabá). Ele foi preso nesta segunda-feira; Também nesta segunda-feira o pai de uma jovem de 19 anos encontrou o corpo da filha que estava desaparecida a três dias em uma vala. O ex-marido é o principal suspeito, ele não aceitava o fim da separação.

 

Banalidade

 

É uma coisa tão sem noção matar alguém porque uma relação chegou ao fim que não dá para entender tal desatino. O sentimento de posse, de que fulano ou fulana não pode seguir sua vida é absurda. A coisa é tão séria que no Mato Grosso, uma menina de 15 anos esfaqueou no pescoço o ex-namorado que não queria reatar a relação. O rapaz escapou por pouco e a menina está detida. Essas notícias estão se tornando banais e isso é perigoso. Quem primeiro deveria reagir são as mulheres, cobrar das autoridades mudanças na legislação, o endurecimento das penas e principalmente garantias de vida.

 

Retrocesso

 

Curioso observar que músicas e comportamento da atual geração retrocede em conquistas obtidas no passado. Nos anos 80 as mulheres passaram a dominar o cenário em diversos campos, agora elas são vistas como “tchutchucas, cachorras e até vadias” em letras de funk, pagodes e axés. E acham normal. Infelizmente essa tendência leva alguns homens da atual geração a trata-las como objeto. E objeto tem dono.

 

Investigando

 

O Tribunal de Justiça publicou portarias nesta segunda-feira no Diário da Justiça instaurando processos administrativos contra dois oficiais de justiça, um de Vilhena, que teria devolvido fora do prazo estipulado para cumprimento, 37 mandados; e outra de Porto Velho que alegou não ter localizado, em determinado endereço, vítima e agressor para que comparecessem a uma audiência. Ocorre que em cumprimento de Ordem de Missão expedida pela 14ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado de Rondônia, o oficial de diligências daquele órgão, conseguiu achar acusado e vítima no mesmo endereço constante do mandado judicial.

 

Queixas

 

Essa não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece. Evidente que não estou afirmando que os oficiais em questão são culpados ou inocentes, mas faz tempo que tem gente reclamando de oficiais de justiça que “não conseguem encontrar endereço” ou não “localizam o intimado”. Para dar um exemplo doméstico, nós temos uma ação que está parada no Tribunal de Justiça, contra a operadora Claro há mais de três meses porque, segundo o Tribunal, “não está sendo possível encontrar o endereço da loja da Claro Empresas em Porto Velho”. Essa foi a última informação passada pelo nosso advogado. No Ministério Público, o promotor Geraldo Henrique teve problemas similares quando estava em comarcas do interior. Por lá a turma não gostava muito dele não porque quando o oficial de justiça não encontrava o endereço, o oficial de diligências do MP estranhamente conseguia. Prefiro acreditar na falta de placas de endereços.

 

Fale conosco

 

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

 

Comer queijo pode prevenir cáries, diz pesquisa

 

Consumir produtos feitos com leite é vital para manter a boa saúde do corpo, especialmente a dos ossos. No entanto, uma nova pesquisa da Academy of General Dentistry, de Chicago, nos Estados Unidos, concluiu que queijo e outros laticínios podem ajudar a evitar o desenvolvimento de cáries. O estudo avaliou o pH dos dentes de 68 adolescentes entre 12 e 15 que foram divididos em três grupos: o primeiro comeu queijo cheddar, o segundo tomou leite e o terceiro consumiu iogurte sem açúcar. Depois de se alimentarem, os jovens enxaguaram a boca com água e tiveram o nível de pH medidos em intervalos de 10, 20 e 30 minutos. A conclusão foi que o grupo que comeu queijo registrou o aumento do pH. O objetivo da pesquisa era identificar este número, já que ter pH menor que 5,5 indica que a pessoa tem grandes chances de ter os dentes desgastados, e, portanto, quanto maior que 5,5 for o pH, menos chance de desenvolver cárie a pessoa terá. Segundo os especialistas, o aumento do número do pH pode ter ocorrido devido a uma produção maior de saliva, mas eles também concluíram que o queijo tem diversos compostos que aderem ao esmalte dos dentes, protegendo-os ainda mais dos ácidos da boca.

Fonte: Alan Alex (www.painelpolitico.com)



Coisas de Rondônia

 

Lá no início dos anos 2000 causou espanto quando o extinto Portal364 revelou a seus leitores que uma obscura empresa de Colorado do Oeste havia ganho uma licitação milionária da Assembleia Legislativa. O objeto do contrato era a locação e manutenção de softwares de gerenciamento administrativo. A coisa era tão cabeluda que o valor do contrato que teria sido “licitado” atrairia facilmente qualquer gigante de informática, mas quem venceu foi a tal Ajucel.

 

Pois bem

 

A empresa, como não poderia deixar de ser, apareceu nas investigações da Operação Dominó (2006) e chegou a ter os bens bloqueados pela justiça. Em 2008 a Ajucel voltou a ser notícia, dessa vez graças a uma denúncia do então deputado estadual (hoje prefeito de Ouro Preto) Alex Testoni. Na época, Testoni revelou um superfaturamento de 493% no contrato da empresa Ajucel com a Assembleia (sim caro leitor, apesar de ter sido flagrada na Dominó a empresa continuou contratada pelo legislativo). Naquele época, o contrato era de R$ 563 mil por mês para a locação de computadores. Isso mesmo, a assembleia em 2008 contrariando qualquer norma de economicidade pagava aluguel de computadores. Uma conta foi feita na época e chegou-se a conclusão que se a Assembléia comprasse todo o maquinário de informática, licitasse um programa novo (também alugado) e colocasse em funcionamento em 17 meses restantes do contrato, ficaria por R$ 1.613.753,00, contra os R$ 9. 571.000,00 que estavam sendo cobrados.

 

Mas tem mais

 

Agora em 2013 a mesma Ajucel cobrava da Assembleia Legislativa uma dívida de R$ 43 milhões, que não foram pagos graças a uma recomendação do Ministério Público, assinada pelo Procurador-Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, e pelos Promotores de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa, João Francisco Afonso e Geraldo Henrique Ramos Guimarães.

 

Apesar

 

Desse histórico complicado, a Ajucel, em um ataque de tentar cuidar do erário fez um “alerta” ao Tribunal de Contas de que uma licitação, feita pelo órgão estaria “com altos custos”. Na verdade, o esperneio da Ajucel foi pelo fato da mesma ter sido rifada do processo, que foi feito através do sistema comprasnet (pregão eletrônico). O Tribunal está licitando a customização do software E-Cidades, que é um sistema de gestão integrada para os municípios brasileiros. O programa é gratuito, mas para adequa-lo é necessário que se faça a customização. O preço desse serviço é infinitamente menor que uma licença paga (atualmente em uso pelos órgãos públicos) e como a Ajucel detém o contrato com diversas prefeituras e câmaras, não quer perder a boquinha.

 

Explicando

 

É que o Tribunal de Contas vem trabalhando pesado para implantar o sistema E-Cidades. Tão logo seja customizado, ele será distribuído gratuitamente aos demais órgãos, criando uma interligação e um cadastro único, evitando dessa forma, aqueles registros de preços obscuros, diferenças nos valores e principalmente deixando de ser refém de empresas como a Ajucel. Se eles sabem fazer software, sinceramente não sei, mas que eles são bons de negócio, não tenho dúvidas. Afinal, Colorado do Oeste deve ter técnicos em informática de altíssimo nível e quem sabe até uma fábirca de computadores.

 

Sei não

 

O sargento da reserva que foi preso nesta segunda-feira está sendo acusado da morte da jovem Naiara Carine, ocorrida em janeiro deste ano. Até onde acompanhei o caso, os suspeitos eram dois e nada tinham a ver com esse sujeito. Que ele é culpado de outros crimes, parece que sim, afinal uma das vítimas chegou a reconhece-lo na delegacia. Quanto a Naiara, torço para que o mistério chegue ao fim e a família da moça possa ter paz com a elucidação do crime covarde. Mas acho melhor aguardar os exames comprobatórios.

 

Epidemia

 

E nos últimos meses uma verdadeira epidemia de violência doméstica e os chamados “crimes de família” tomou conta dos noticiários. 2013 sem dúvida vem registrando índices altíssimos de crimes banais. Neste fim de semana no Rio Grande do Sul um policial militar atirou na ex-mulher de quem estava separado ha 3 anos, atirou no atual namorado dela e se matou; No mato Grosso um enfermeiro invadiu o fórum e assassinou à tiros a ex-esposa, juíza da cidade de Alto Taquari (400 km de Cuiabá). Ele foi preso nesta segunda-feira; Também nesta segunda-feira o pai de uma jovem de 19 anos encontrou o corpo da filha que estava desaparecida a três dias em uma vala. O ex-marido é o principal suspeito, ele não aceitava o fim da separação.

 

Banalidade

 

É uma coisa tão sem noção matar alguém porque uma relação chegou ao fim que não dá para entender tal desatino. O sentimento de posse, de que fulano ou fulana não pode seguir sua vida é absurda. A coisa é tão séria que no Mato Grosso, uma menina de 15 anos esfaqueou no pescoço o ex-namorado que não queria reatar a relação. O rapaz escapou por pouco e a menina está detida. Essas notícias estão se tornando banais e isso é perigoso. Quem primeiro deveria reagir são as mulheres, cobrar das autoridades mudanças na legislação, o endurecimento das penas e principalmente garantias de vida.

 

Retrocesso

 

Curioso observar que músicas e comportamento da atual geração retrocede em conquistas obtidas no passado. Nos anos 80 as mulheres passaram a dominar o cenário em diversos campos, agora elas são vistas como “tchutchucas, cachorras e até vadias” em letras de funk, pagodes e axés. E acham normal. Infelizmente essa tendência leva alguns homens da atual geração a trata-las como objeto. E objeto tem dono.

 

Investigando

 

O Tribunal de Justiça publicou portarias nesta segunda-feira no Diário da Justiça instaurando processos administrativos contra dois oficiais de justiça, um de Vilhena, que teria devolvido fora do prazo estipulado para cumprimento, 37 mandados; e outra de Porto Velho que alegou não ter localizado, em determinado endereço, vítima e agressor para que comparecessem a uma audiência. Ocorre que em cumprimento de Ordem de Missão expedida pela 14ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado de Rondônia, o oficial de diligências daquele órgão, conseguiu achar acusado e vítima no mesmo endereço constante do mandado judicial.

 

Queixas

 

Essa não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece. Evidente que não estou afirmando que os oficiais em questão são culpados ou inocentes, mas faz tempo que tem gente reclamando de oficiais de justiça que “não conseguem encontrar endereço” ou não “localizam o intimado”. Para dar um exemplo doméstico, nós temos uma ação que está parada no Tribunal de Justiça, contra a operadora Claro há mais de três meses porque, segundo o Tribunal, “não está sendo possível encontrar o endereço da loja da Claro Empresas em Porto Velho”. Essa foi a última informação passada pelo nosso advogado. No Ministério Público, o promotor Geraldo Henrique teve problemas similares quando estava em comarcas do interior. Por lá a turma não gostava muito dele não porque quando o oficial de justiça não encontrava o endereço, o oficial de diligências do MP estranhamente conseguia. Prefiro acreditar na falta de placas de endereços.

 

Fale conosco

 

Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

 

Comer queijo pode prevenir cáries, diz pesquisa

 

Consumir produtos feitos com leite é vital para manter a boa saúde do corpo, especialmente a dos ossos. No entanto, uma nova pesquisa da Academy of General Dentistry, de Chicago, nos Estados Unidos, concluiu que queijo e outros laticínios podem ajudar a evitar o desenvolvimento de cáries. O estudo avaliou o pH dos dentes de 68 adolescentes entre 12 e 15 que foram divididos em três grupos: o primeiro comeu queijo cheddar, o segundo tomou leite e o terceiro consumiu iogurte sem açúcar. Depois de se alimentarem, os jovens enxaguaram a boca com água e tiveram o nível de pH medidos em intervalos de 10, 20 e 30 minutos. A conclusão foi que o grupo que comeu queijo registrou o aumento do pH. O objetivo da pesquisa era identificar este número, já que ter pH menor que 5,5 indica que a pessoa tem grandes chances de ter os dentes desgastados, e, portanto, quanto maior que 5,5 for o pH, menos chance de desenvolver cárie a pessoa terá. Segundo os especialistas, o aumento do número do pH pode ter ocorrido devido a uma produção maior de saliva, mas eles também concluíram que o queijo tem diversos compostos que aderem ao esmalte dos dentes, protegendo-os ainda mais dos ácidos da boca.

Fonte: Alan Alex (www.painelpolitico.com)

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