Resenha política

Robson Oliveira

Precatórios

A coluna teve acesso às declarações dadas em depoimento por um dos envolvidos no denominado “escândalo dos precatórios”, envolvendo juízes, advogados, serventuário, entre outros, que, confirmadas, revelarão detalhes até hoje ocultos. De posse das informações, estamos checando uma a uma para detalhar o caso na próxima coluna sem provocar injustiça aos envolvidos. Percebi que há a possibilidade de pagamentos duplicados. Voltaremos ao tema.

Lavanderia

O balneário de Camboriú e a estonteante praia de Jurerê Internacional são endereços que andam atraindo o interesse imobiliário dos endinheirados rondonienses. São lugares paradisíacos destinados ao clube seleto dos milionários brasileiros e estrangeiros. O curioso é que muita gente encalacrada até o pescoço também tem supostamente optado por “lavar” a bufunfa no mesmo endereço.    

Engrossando

Embora alguns políticos descrevam o atual governador Confúcio Moura como um político com perfil frouxo (Hermínio Coelho aos berros fala isso abertamente), o chefe do executivo decidiu engrossar com os agentes penitenciários grevistas porque percebeu que negociar com a categoria era a senha que as demais aguardam para desencadear novas greves por melhores salários, o que causaria uma balbúrdia incontrolável numa administração marcada pela inércia.

Liturgia

Conforme havia adiantado na coluna passado fui à posse do segundo mandato do Procurador Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, para aplaudir um profissional da melhor qualidade existente nos quadros de Rondônia. O evento estava dentro do programado com os discursos seguindo o script do ambiente. Eis que passaram a palavra a uma autoridade que conseguiu afugentar a plateia e constranger o empossado. Em poucos minutos os risos e as gozações ofuscaram a solenidade devido à vulgaridade com que as palavras eram entabuladas. E a liturgia relegada às calendas.

Mediocridade

Pessoas próximas a Mauro Nazif, prefeito da capital, estão sugerindo que ele comece a mudar os nomes dos colaboradores ineficientes antes que a pecha de administração inoperante fique marcada em sua biografia. Há quase seis meses que assumiu a administração municipal de Porto Velho não conseguiu deslanchar mesmo herdando uma 'terra arrasada'. Qualquer ação nova, mesmo pequena, seria notada. Mas, por enquanto, nada de novo. E os velhos problemas persistem.

Renovação

Depois de juntar os cacos decorrente dos problemas oriundos da administração de Roberto Sobrinho e com a renúncia dos membros do Diretório Municipal, O Partido dos Trabalhadores deu início a uma renovação na capital para tentar evitar que o passivo de Porto Velho não contamine o saldo junto ao eleitorado do interior nas eleições de 2014. Não é tarefa fácil, mas é um começo.

Indiferença

Uma ala petista ensaia a indicação do deputado federal Padre Tom ao Governo de Rondônia. Outra ao Senado Federal. Cada eleição possui sua circunstância com características próprias. Entretanto, a disputa pelo Senado indica um terreno fértil para quem gosta de desafios, visto que as candidaturas postas não provocam furor algum junto ao eleitorado. Pelo menos até o momento.

Cadafalso

A coluna teve acesso a uma sondagem com percentuais nada animadores para os atuais pretendentes à vaga senatorial. Portanto, Padre Ton pode se animar para se habilitar à vaga e esquecer do cadafalso que se transformou as escadarias do Palácio Getúlio Vargas. Com chances de se viabilizar.

Turismo

A encalacrada Ana da 8, deputada estadual, espalha por onde passa que aguarda apenas o recesso parlamentar para fazer uma visita (turismo) à ilha de Cuba.

Deslumbrada

Antes paraíso dos socialistas, a ilha caribenha virou o paraíso dos turistas por suas praias ensolaradas (Varadero) e por noites animadas aos sons da salsa. A parlamentar rondoniense, deslumbrada com a recente viagem a Buenos Aires, pretende esticar o turismo até o Panamá para torrar uns dólares em compras básicas, segundo revelou. Há quem sugira que aproveite a viagem para ensinar aos caribenhos o quadradinho de 8.

Convite

O ex-deputado federal Lindomar Garçon foi convidado para deixar o Partido Verde e ingressar nas fileiras do PMDB com a garantia de uma vaga para disputar à Câmara Federal. O ex-parlamentar ainda não respondeu ao convite porque sonha com voos mais auspiciosos (Senado Federal) e no PMDB as chances de conseguir a indicação são nenhuma. Sem afobação ele avalia a melhor alternativa que convirja com seus interesses. Significa que aprendeu com os erros.

Mordaça

Mesmo insistindo na regulamentação da mídia o Partido dos Trabalhadores está ficando cada dia isolado no Congresso Nacional quando defende a proposta. Hoje, por exemplo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, aliado dos petistas, avisou que é contrário à regulação da mídia. Os petistas recuaram na proposta, mas não desistiram e vão colocá-la em votação na primeira oportunidade. Hoje seria fragorosamente derrotada. É lamentável que os principais militantes contra a mordaça do passado sejam no presente os seus intransigentes defensores.

Convergência

A Procuradoria Geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer defendendo a suspensão do Projeto de Lei 4470, que trata da criação de novos partidos e abriu uma crise entre os poderes judiciário e legislativo. O parecer de Roberto Gurgel converge com a opinião do ministro Gilmar Mendes (STF), que mandou interromper o andamento da proposta levando à crise.

Proliferação

Pelo projeto de lei, fica limitado o acesso de novas legendas aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral do rádio e TV, o que provocou as críticas dos partidos que elegeram bancadas nas eleições passadas e culminou com o projeto limitando a proliferação de novos partidos.

Conservadorismo

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante uma palestra num país caribenho, declarou que parte da imprensa brasileira tem inclinação à direita. Eu diria que á a maioria absoluta. E nem sabem o motivo.

Polêmica

Deputado Federal Luiz Couto (PT-PB), considera inconstitucionais todas as propostas de emenda que tramitam na Câmara para reduzir idade mínima criminal. Para ele, passar de 18 para 16 anos não reduzirá a criminalidade. Ele é o relator de uma das emendas e engajado contra a mudança. os colegas prometem derrubar seu relatório e aprovar a mudança. A questão é polêmica e exige um debate sem ódio nem paixões.

Impunidade

Para Couto, a fixação da maioridade penal de 18 anos na Constituição está ligada ao princípio da dignidade humana. Ele sustenta que a Constituição Federal, nesse trecho, repetiu uma tendência internacional consagrada na Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Brasil em 1990. Também aponta, citando especialistas, que é direito do adolescente de até 18 anos ser julgado de forma diferente de um adulto. O problema é que a banalização da criminalidade entre os jovens tem provocado reações da sociedade e apelo popular para que a maioridade penal cai aos 16 anos. Estudos indicam que a diminuição não resolve o problema, o que uma verdade. Mas a sensação da impunidade irrita a todos. É um debate que a sociedade tem que enfrentar para encontrar um equilíbrio entre as posições divergentes.

Resenha política

Robson Oliveira

Precatórios

A coluna teve acesso às declarações dadas em depoimento por um dos envolvidos no denominado “escândalo dos precatórios”, envolvendo juízes, advogados, serventuário, entre outros, que, confirmadas, revelarão detalhes até hoje ocultos. De posse das informações, estamos checando uma a uma para detalhar o caso na próxima coluna sem provocar injustiça aos envolvidos. Percebi que há a possibilidade de pagamentos duplicados. Voltaremos ao tema.

Lavanderia

O balneário de Camboriú e a estonteante praia de Jurerê Internacional são endereços que andam atraindo o interesse imobiliário dos endinheirados rondonienses. São lugares paradisíacos destinados ao clube seleto dos milionários brasileiros e estrangeiros. O curioso é que muita gente encalacrada até o pescoço também tem supostamente optado por “lavar” a bufunfa no mesmo endereço.    

Engrossando

Embora alguns políticos descrevam o atual governador Confúcio Moura como um político com perfil frouxo (Hermínio Coelho aos berros fala isso abertamente), o chefe do executivo decidiu engrossar com os agentes penitenciários grevistas porque percebeu que negociar com a categoria era a senha que as demais aguardam para desencadear novas greves por melhores salários, o que causaria uma balbúrdia incontrolável numa administração marcada pela inércia.

Liturgia

Conforme havia adiantado na coluna passado fui à posse do segundo mandato do Procurador Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, para aplaudir um profissional da melhor qualidade existente nos quadros de Rondônia. O evento estava dentro do programado com os discursos seguindo o script do ambiente. Eis que passaram a palavra a uma autoridade que conseguiu afugentar a plateia e constranger o empossado. Em poucos minutos os risos e as gozações ofuscaram a solenidade devido à vulgaridade com que as palavras eram entabuladas. E a liturgia relegada às calendas.

Mediocridade

Pessoas próximas a Mauro Nazif, prefeito da capital, estão sugerindo que ele comece a mudar os nomes dos colaboradores ineficientes antes que a pecha de administração inoperante fique marcada em sua biografia. Há quase seis meses que assumiu a administração municipal de Porto Velho não conseguiu deslanchar mesmo herdando uma 'terra arrasada'. Qualquer ação nova, mesmo pequena, seria notada. Mas, por enquanto, nada de novo. E os velhos problemas persistem.

Renovação

Depois de juntar os cacos decorrente dos problemas oriundos da administração de Roberto Sobrinho e com a renúncia dos membros do Diretório Municipal, O Partido dos Trabalhadores deu início a uma renovação na capital para tentar evitar que o passivo de Porto Velho não contamine o saldo junto ao eleitorado do interior nas eleições de 2014. Não é tarefa fácil, mas é um começo.

Indiferença

Uma ala petista ensaia a indicação do deputado federal Padre Tom ao Governo de Rondônia. Outra ao Senado Federal. Cada eleição possui sua circunstância com características próprias. Entretanto, a disputa pelo Senado indica um terreno fértil para quem gosta de desafios, visto que as candidaturas postas não provocam furor algum junto ao eleitorado. Pelo menos até o momento.

Cadafalso

A coluna teve acesso a uma sondagem com percentuais nada animadores para os atuais pretendentes à vaga senatorial. Portanto, Padre Ton pode se animar para se habilitar à vaga e esquecer do cadafalso que se transformou as escadarias do Palácio Getúlio Vargas. Com chances de se viabilizar.

Turismo

A encalacrada Ana da 8, deputada estadual, espalha por onde passa que aguarda apenas o recesso parlamentar para fazer uma visita (turismo) à ilha de Cuba.

Deslumbrada

Antes paraíso dos socialistas, a ilha caribenha virou o paraíso dos turistas por suas praias ensolaradas (Varadero) e por noites animadas aos sons da salsa. A parlamentar rondoniense, deslumbrada com a recente viagem a Buenos Aires, pretende esticar o turismo até o Panamá para torrar uns dólares em compras básicas, segundo revelou. Há quem sugira que aproveite a viagem para ensinar aos caribenhos o quadradinho de 8.

Convite

O ex-deputado federal Lindomar Garçon foi convidado para deixar o Partido Verde e ingressar nas fileiras do PMDB com a garantia de uma vaga para disputar à Câmara Federal. O ex-parlamentar ainda não respondeu ao convite porque sonha com voos mais auspiciosos (Senado Federal) e no PMDB as chances de conseguir a indicação são nenhuma. Sem afobação ele avalia a melhor alternativa que convirja com seus interesses. Significa que aprendeu com os erros.

Mordaça

Mesmo insistindo na regulamentação da mídia o Partido dos Trabalhadores está ficando cada dia isolado no Congresso Nacional quando defende a proposta. Hoje, por exemplo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, aliado dos petistas, avisou que é contrário à regulação da mídia. Os petistas recuaram na proposta, mas não desistiram e vão colocá-la em votação na primeira oportunidade. Hoje seria fragorosamente derrotada. É lamentável que os principais militantes contra a mordaça do passado sejam no presente os seus intransigentes defensores.

Convergência

A Procuradoria Geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer defendendo a suspensão do Projeto de Lei 4470, que trata da criação de novos partidos e abriu uma crise entre os poderes judiciário e legislativo. O parecer de Roberto Gurgel converge com a opinião do ministro Gilmar Mendes (STF), que mandou interromper o andamento da proposta levando à crise.

Proliferação

Pelo projeto de lei, fica limitado o acesso de novas legendas aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral do rádio e TV, o que provocou as críticas dos partidos que elegeram bancadas nas eleições passadas e culminou com o projeto limitando a proliferação de novos partidos.

Conservadorismo

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante uma palestra num país caribenho, declarou que parte da imprensa brasileira tem inclinação à direita. Eu diria que á a maioria absoluta. E nem sabem o motivo.

Polêmica

Deputado Federal Luiz Couto (PT-PB), considera inconstitucionais todas as propostas de emenda que tramitam na Câmara para reduzir idade mínima criminal. Para ele, passar de 18 para 16 anos não reduzirá a criminalidade. Ele é o relator de uma das emendas e engajado contra a mudança. os colegas prometem derrubar seu relatório e aprovar a mudança. A questão é polêmica e exige um debate sem ódio nem paixões.

Impunidade

Para Couto, a fixação da maioridade penal de 18 anos na Constituição está ligada ao princípio da dignidade humana. Ele sustenta que a Constituição Federal, nesse trecho, repetiu uma tendência internacional consagrada na Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Brasil em 1990. Também aponta, citando especialistas, que é direito do adolescente de até 18 anos ser julgado de forma diferente de um adulto. O problema é que a banalização da criminalidade entre os jovens tem provocado reações da sociedade e apelo popular para que a maioridade penal cai aos 16 anos. Estudos indicam que a diminuição não resolve o problema, o que uma verdade. Mas a sensação da impunidade irrita a todos. É um debate que a sociedade tem que enfrentar para encontrar um equilíbrio entre as posições divergentes.