Com a única viatura no conserto há 40 dias, o posto da Polícia Militar de Riozinho, distrito de Cacoal (RO), atualmente conta apenas com duas motos para patrulhamento. A população questiona a falta de policiamento. O distrito tem cerca de 4,4 mil habitantes.
O operador de máquinas Mário Coelho Barbosa, de 49 anos, reclama da precariedade no atendimento e alerta para a dificuldade que a falta de um carro representa. “Eles [policiamento] podem vir de Cacoal para cá, mas o tempo que vão levar para chegar aqui vai depender do trânsito e da situação da rodovia, que está precária”, reclama.

Lorení Miranda Cunha, de 49 anos, acredita que a falta de viaturas para policiamento da região pode prejudicar a população. Para a dona de casa, somente as motos não são suficientes para garantir segurança. “Apesar de o local ser pequeno, aqui também acontecem problemas. Não tem como eles levarem o preso para a delegacia de moto”, questiona.

De acordo com o tenente coronel da Polícia Militar de Cacoal, Sérgio Basila, o desfalque no posto do distrito deu-se há 40 dias durante uma ocorrência atendida na zona rural. “No episódio, a viatura que servia a população de Riozinho capotou e teve que ser mandada para o conserto. Duas motos foram mandadas pra lá e estão sendo usadas para realizar o serviço de ronda”, informou.

Segundo Basila, o índice de ocorrências no distrito é pequeno, mas a população não ficou desassistida nesse período. “Poucas ocorrências são registradas por mês, alguns casos de roubo ou outro delito. No caso de haver necessidade, os policiais de lá prestam o primeiro atendimento e uma viatura de Cacoal é deslocada”, afirmou. O trajeto de cerca de 10 quilômetros é percorrido em 10 minutos, de acordo com o coronel. No total, três policiais fazem plantão diariamente no posto.

Ao G1, Basila confirmou que a situação de falta de viaturas no distrito deve ser resolvida até o final desta semana. “Ainda esta semana viaturas novas estão chegando e, com certeza, uma será direcionada ao distrito já que temos ciência que é uma necessidade da população”.
Fonte: G1