Painel Político : PAINEL POLÍTICO
Enviado por alexandre em 23/04/2013 23:05:12

O problema

 

Muito vem sendo discutido atualmente sobre a redução da maioridade penal. Os mais radicais sugerem que menor infrator tem que ser preso igual aos adultos e responder da mesma forma. Um dos argumentos mais sensatos e lógicos é que “se uma pessoa de 16 anos está apta a votar, também está apta a responder criminalmente por seus atos”. Concordo em gênero, número e grau. Atualmente podemos ouvir em alto e bom som, da boca de menores infratores que “menor não pode ser preso”. Alguns chegam a recitar trechos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), com tamanha maestria que parece um advogado.

 

Cultural

 


Um dos grandes problemas dessa impunidade é a proibição de trabalho para menores. Empregar um menor é tão burocrático que só quem faz são as grandes empresas e corporações. Muita gente cita “tempos de antigamente” como referência a época em que menores trabalhavam em qualquer lugar. O grande problema atualmente é que, com a proibição do trabalho, a falta de tempo da grande maioria dos pais, termina sobrando para as escolas o papel de ensinar, educar e praticamente “criar” as crianças e adolescentes, com uma diferença, professor não é pai nem mãe de aluno e não consegue exercer a mesma autoridade.

 


O reflexo

 


De toda essa confusão é uma geração inteira perdida, sem conhecer responsabilidades. É fato inegável que a criança que cresce em um ambiente de trabalho, como ajudar os pais na empresa da família, consegue ter uma noção de valores bem diferente das crianças que crescem sem trabalhar, e muitas vezes não tendo condições de manter um padrão vendido pela sociedade. O resultado disso são os crimes cometidos pelos chamados “filhos da classe média”.

 

Portanto

 

É inegável também que reduzir a maioridade pura e simplesmente não vai resolver o problema. O que resolveria, talvez, fosse uma releitura do Estatuto da Criança e do Adolescente, desburocratizando o trabalho infanto-juvenil, criando incentivos para micro e pequenas empresas na contratação dessa mão de obra, punições de acordo com a idade. Não podemos comparar um crime cometido por um menor de 10, 11 anos com um cometido por outro de 16, 17. o nível de entendimento é completamente diferente. Mas é preciso punir com rigor e ressocializar. O que ocorre atualmente é que o Estado faz de conta que pune, superprotege os infratores acreditando numa ressocialização que não ocorre. Poucos são os que conseguem superar a vida de crimes, até pelo próprio ambiente em que vivem.

 


Outra

 

O Estado precisa acompanhar as crianças que ficam expostas à situações de risco. É preciso criar estruturas de lazer, esportes e educação. Oficinas profissionalizantes nas escolas também seriam de grande utilidade, até para preencher o tempo livre, pós-período escolar. Se nada disso for feito, vamos continuar falando ao vento. A população se revolta, não sem razão com os crimes cometidos por menores, com requintes de crueldade e a certeza da impunidade. E de outro lado temos os defensores do ECA, que não encontram argumentos sólidos para resolverem um problema que agrava a cada dia.

 

No TRE

 

O Tribunal Regional Eleitoral manteve, por unanimidade, o prefeito de Campo Novo, Ocimar Ferreira, no cargo. Candidatos de oposição que disputaram as eleições com Ocimar, protocolaram uma ação de impugnação de mandato, alegando que o candidato não tinha filiado um ano antes e sua desincompatibilização havia sido feita de forma irregular, entre outras. O advogado de Ocimar, Nelson Canedo comprovou que as denúncias não tinham fundamento e o tribunal acatou, considerando a ação improcedente.

 


Apoio

 

Muita gente aderindo a campanha de revitalização da biblioteca municipal Francisco Meirelles. Nesta terça-feira várias pessoas estiveram visitando o prédio e constatando as precárias condições que se encontram o local. O jornalista Paulo Andreoli (Rondoniaovivo), servidores da Câmara Municipal, o jornalista Gerson Costa (Rondoniagora TV), servidores da prefeitura e alguns empresários andaram por lá e ficaram chocados. O Rondoniagora TV também vai apoiar a campanha.

 

Convite

 


E mantemos o convite. Se você não conhece, vá conhecer e você que já andou por lá, visite novamente. Faço questão que todos vejam com os próprios olhos o retrato do descaso, o absurdo que a gestão do petista Roberto Sobrinho fez com o pouco que resta de nossa memória. Um abandono criminoso, parece que proposital. Enquanto o prédio, que apresenta rachaduras na parede deterioava, a prefeitura torrava milhões com a tal Fundação Iaripuna que nunca mostrou a que veio.

 

Falando em descaso

 


A situação da “nova central de polícia” é caótica. A coisa por lá está feia. Voltaremos ao assunto nas próximas colunas.

 

E vem greve

 

Os policiais civis do estado de Rondônia irão paralisar a atividades a partir do próximo dia 01 de maio. As informações são da diretoria do SINSEPOL (Sindicato dos Policiais Civis do estado de Rondônia). Segundo o presidente da entidade, o Governo de Rondônia não cumpriu com o acordo firmado durante a última paralisação que havia sido suspensa em janeiro de 2013. Durante a última paralisação, serviços de registro de ocorrências, investigações e emissões de documentos pessoais foram seriamente prejudicados. Segundo o presidente do
SINSEPOL, Jales Moreira, todos os órgãos responsáveis já foram
informados sobre a paralisação.

 


Falando em polícia

 


Nesta quarta-feira, 24, completam 3 meses do assassinato da jovem Naiara Carine, que foi violentada e depois morta com mais de 20 facadas. O corpo foi abandonado em estrada vicinal e a polícia não tem pistas do assassino (ou assassinos).

 


Mais crime


Alexsandro Mendes Castelo Branco, acusado de matar a ex-namorada, Raissa Lopes, foi pronunciado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho. Ele será submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri. O juiz Enio Salvador Vaz pontuou que, "não há como afastar a causa do júri popular, posto que a alegação de disparo acidental é versão apresentada pelo próprio acusado isolada do panorama indiciário e que deve, por isso mesmo, ser melhor analisada diante das provas existentes no processo. A defesa poderá renovar essa tese de disparo acidental e eventualmente apresentar outras que avaliar convenientes perante os jurados". A estudante Raissa Lopes foi morta no dia 11 de setembro de 2012, em uma parada de ônibus, em Porto Velho (RO), enquanto aguardava o transporte coletivo para ir à escola. O acusado de efetuar o disparo que vitimou a adolescente é o seu ex-namorado, Alexsandro Mendes Castelo Branco. Segundo consta no processo, o tiro atingiu o pescoço. Testemunhas também disseram que ele teria sido o autor do crime. Raíssa Lopes tinha 15 anos quando foi morta.

 

Tucanos


No próximo domingo, 28, o PSDB elege seu diretório regional. O evento será na sede do partido, na rua Brasília ao lado do prédio da EMDUR.


Fale conosco


Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.


Poluição aumenta risco de doenças cardíacas


Em 2012 um grande grupo de estudo dinamarquês mostrou que o barulho dos veículos estava bastante associado ao risco de ataque cardíaco - para cada 10 decibéis havia um aumento de risco de 12%, no momento da exposição ou até cinco anos depois. Agora, um estudo apresentado no congresso EuroPRevent 2013, em Roma, mostra que a exposição a longo prazo ao material particulado fino do ar, em parte derivado do trânsito, está associada à aterosclerose, independente do barulho. Segundo o médico Hagen Kälsch, do West-German Heart Center em Essen, na Alemanha, o estudo tem como objetivo estabelecer se a responsabilidade pelo aumento de risco cardíaco está associado ao trânsito, seja pelo barulho, por partículas poluentes, ou ambos. O estudo foi baseado em dados do Estudo Alemão Heinz Nixdorf Recall, com um grupo populacional de 4814 participantes com média de idade de 60 anos. A proximidade deste grupo com estradas de alto volume de tráfego foi calculada com mapas de ruas oficiais, e a exposição a longo prazo a partículas poluentes foi avaliada com um modelo de transporte químico; o barulho da rua foi gravado e validado. O nível de aterosclerose dos participantes foi avaliado em tomografia computadorizada por medidas de calcificação vascular da aorta torácica, um marcador comum de aterosclerose subclínica. Os resultados mostraram que em 4238 indivíduos incluídos no estudo, pequeno material particulado e a proximidade com as estradas foram ambos associados ao aumento dos níveis de calcificação da aorta - para cada aumento no volume de partículas de até 2,4 micrômetros, o nível de calcificação aumentava em 20,7% e para cada cem metros de proximidade com o tráfego pesado de veículos, aumentava em 10%.

 

Fonte: Alan Alex (www.painelpolitico.com)



O problema

 

Muito vem sendo discutido atualmente sobre a redução da maioridade penal. Os mais radicais sugerem que menor infrator tem que ser preso igual aos adultos e responder da mesma forma. Um dos argumentos mais sensatos e lógicos é que “se uma pessoa de 16 anos está apta a votar, também está apta a responder criminalmente por seus atos”. Concordo em gênero, número e grau. Atualmente podemos ouvir em alto e bom som, da boca de menores infratores que “menor não pode ser preso”. Alguns chegam a recitar trechos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), com tamanha maestria que parece um advogado.

 

Cultural

 


Um dos grandes problemas dessa impunidade é a proibição de trabalho para menores. Empregar um menor é tão burocrático que só quem faz são as grandes empresas e corporações. Muita gente cita “tempos de antigamente” como referência a época em que menores trabalhavam em qualquer lugar. O grande problema atualmente é que, com a proibição do trabalho, a falta de tempo da grande maioria dos pais, termina sobrando para as escolas o papel de ensinar, educar e praticamente “criar” as crianças e adolescentes, com uma diferença, professor não é pai nem mãe de aluno e não consegue exercer a mesma autoridade.

 


O reflexo

 


De toda essa confusão é uma geração inteira perdida, sem conhecer responsabilidades. É fato inegável que a criança que cresce em um ambiente de trabalho, como ajudar os pais na empresa da família, consegue ter uma noção de valores bem diferente das crianças que crescem sem trabalhar, e muitas vezes não tendo condições de manter um padrão vendido pela sociedade. O resultado disso são os crimes cometidos pelos chamados “filhos da classe média”.

 

Portanto

 

É inegável também que reduzir a maioridade pura e simplesmente não vai resolver o problema. O que resolveria, talvez, fosse uma releitura do Estatuto da Criança e do Adolescente, desburocratizando o trabalho infanto-juvenil, criando incentivos para micro e pequenas empresas na contratação dessa mão de obra, punições de acordo com a idade. Não podemos comparar um crime cometido por um menor de 10, 11 anos com um cometido por outro de 16, 17. o nível de entendimento é completamente diferente. Mas é preciso punir com rigor e ressocializar. O que ocorre atualmente é que o Estado faz de conta que pune, superprotege os infratores acreditando numa ressocialização que não ocorre. Poucos são os que conseguem superar a vida de crimes, até pelo próprio ambiente em que vivem.

 


Outra

 

O Estado precisa acompanhar as crianças que ficam expostas à situações de risco. É preciso criar estruturas de lazer, esportes e educação. Oficinas profissionalizantes nas escolas também seriam de grande utilidade, até para preencher o tempo livre, pós-período escolar. Se nada disso for feito, vamos continuar falando ao vento. A população se revolta, não sem razão com os crimes cometidos por menores, com requintes de crueldade e a certeza da impunidade. E de outro lado temos os defensores do ECA, que não encontram argumentos sólidos para resolverem um problema que agrava a cada dia.

 

No TRE

 

O Tribunal Regional Eleitoral manteve, por unanimidade, o prefeito de Campo Novo, Ocimar Ferreira, no cargo. Candidatos de oposição que disputaram as eleições com Ocimar, protocolaram uma ação de impugnação de mandato, alegando que o candidato não tinha filiado um ano antes e sua desincompatibilização havia sido feita de forma irregular, entre outras. O advogado de Ocimar, Nelson Canedo comprovou que as denúncias não tinham fundamento e o tribunal acatou, considerando a ação improcedente.

 


Apoio

 

Muita gente aderindo a campanha de revitalização da biblioteca municipal Francisco Meirelles. Nesta terça-feira várias pessoas estiveram visitando o prédio e constatando as precárias condições que se encontram o local. O jornalista Paulo Andreoli (Rondoniaovivo), servidores da Câmara Municipal, o jornalista Gerson Costa (Rondoniagora TV), servidores da prefeitura e alguns empresários andaram por lá e ficaram chocados. O Rondoniagora TV também vai apoiar a campanha.

 

Convite

 


E mantemos o convite. Se você não conhece, vá conhecer e você que já andou por lá, visite novamente. Faço questão que todos vejam com os próprios olhos o retrato do descaso, o absurdo que a gestão do petista Roberto Sobrinho fez com o pouco que resta de nossa memória. Um abandono criminoso, parece que proposital. Enquanto o prédio, que apresenta rachaduras na parede deterioava, a prefeitura torrava milhões com a tal Fundação Iaripuna que nunca mostrou a que veio.

 

Falando em descaso

 


A situação da “nova central de polícia” é caótica. A coisa por lá está feia. Voltaremos ao assunto nas próximas colunas.

 

E vem greve

 

Os policiais civis do estado de Rondônia irão paralisar a atividades a partir do próximo dia 01 de maio. As informações são da diretoria do SINSEPOL (Sindicato dos Policiais Civis do estado de Rondônia). Segundo o presidente da entidade, o Governo de Rondônia não cumpriu com o acordo firmado durante a última paralisação que havia sido suspensa em janeiro de 2013. Durante a última paralisação, serviços de registro de ocorrências, investigações e emissões de documentos pessoais foram seriamente prejudicados. Segundo o presidente do
SINSEPOL, Jales Moreira, todos os órgãos responsáveis já foram
informados sobre a paralisação.

 


Falando em polícia

 


Nesta quarta-feira, 24, completam 3 meses do assassinato da jovem Naiara Carine, que foi violentada e depois morta com mais de 20 facadas. O corpo foi abandonado em estrada vicinal e a polícia não tem pistas do assassino (ou assassinos).

 


Mais crime


Alexsandro Mendes Castelo Branco, acusado de matar a ex-namorada, Raissa Lopes, foi pronunciado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho. Ele será submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri. O juiz Enio Salvador Vaz pontuou que, "não há como afastar a causa do júri popular, posto que a alegação de disparo acidental é versão apresentada pelo próprio acusado isolada do panorama indiciário e que deve, por isso mesmo, ser melhor analisada diante das provas existentes no processo. A defesa poderá renovar essa tese de disparo acidental e eventualmente apresentar outras que avaliar convenientes perante os jurados". A estudante Raissa Lopes foi morta no dia 11 de setembro de 2012, em uma parada de ônibus, em Porto Velho (RO), enquanto aguardava o transporte coletivo para ir à escola. O acusado de efetuar o disparo que vitimou a adolescente é o seu ex-namorado, Alexsandro Mendes Castelo Branco. Segundo consta no processo, o tiro atingiu o pescoço. Testemunhas também disseram que ele teria sido o autor do crime. Raíssa Lopes tinha 15 anos quando foi morta.

 

Tucanos


No próximo domingo, 28, o PSDB elege seu diretório regional. O evento será na sede do partido, na rua Brasília ao lado do prédio da EMDUR.


Fale conosco


Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3225-9979 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook.com/painel.politico, no Twitter.com/painelpolitico, Facebook.com/alan.alex.pvh ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.


Poluição aumenta risco de doenças cardíacas


Em 2012 um grande grupo de estudo dinamarquês mostrou que o barulho dos veículos estava bastante associado ao risco de ataque cardíaco - para cada 10 decibéis havia um aumento de risco de 12%, no momento da exposição ou até cinco anos depois. Agora, um estudo apresentado no congresso EuroPRevent 2013, em Roma, mostra que a exposição a longo prazo ao material particulado fino do ar, em parte derivado do trânsito, está associada à aterosclerose, independente do barulho. Segundo o médico Hagen Kälsch, do West-German Heart Center em Essen, na Alemanha, o estudo tem como objetivo estabelecer se a responsabilidade pelo aumento de risco cardíaco está associado ao trânsito, seja pelo barulho, por partículas poluentes, ou ambos. O estudo foi baseado em dados do Estudo Alemão Heinz Nixdorf Recall, com um grupo populacional de 4814 participantes com média de idade de 60 anos. A proximidade deste grupo com estradas de alto volume de tráfego foi calculada com mapas de ruas oficiais, e a exposição a longo prazo a partículas poluentes foi avaliada com um modelo de transporte químico; o barulho da rua foi gravado e validado. O nível de aterosclerose dos participantes foi avaliado em tomografia computadorizada por medidas de calcificação vascular da aorta torácica, um marcador comum de aterosclerose subclínica. Os resultados mostraram que em 4238 indivíduos incluídos no estudo, pequeno material particulado e a proximidade com as estradas foram ambos associados ao aumento dos níveis de calcificação da aorta - para cada aumento no volume de partículas de até 2,4 micrômetros, o nível de calcificação aumentava em 20,7% e para cada cem metros de proximidade com o tráfego pesado de veículos, aumentava em 10%.

 

Fonte: Alan Alex (www.painelpolitico.com)

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