Regionais : Críticas ao Governo por atrasos no Luz Para Todos
Enviado por alexandre em 23/04/2013 22:53:16

Cláudio Carvalho relatou ainda uma audiência pública que participou na semana passada, na Câmara Municipal de São Miguel do Guaporé, para discutir os problemas que emperra a expansão do programa Luz Para Todos na região do Vale do Guaporé. “O Governo do Estado não tem colocado a sua contrapartida, que é de 10% dos valores, cerca de R$ 30 milhões, e por isso o programa sofre atrasos. Outro problema foi a contratação de empresas prestadoras de serviços, que não tem sido fiscalizadas e os projetos não saem do papel”, informou.

 

Em aparte, o deputado estadual Edson Martins (PMDB), denunciou que “o Estado sempre teve dificuldades de repassar a sua contrapartida ao Luz Para Todos, não apenas na atual gestão. E não podemos concordar com essa situação”.

 

Carvalho reclamou que “se o Estado não fizer a sua parte, trabalhadores rurais vão continua no escuro e isso não é admissível”.

 

Jean Oliveira (PSDB) disse em aparte que já discutiu com o representante da Eletrobras Rondônia, Efraim Cruz, a questão do Luz Para Todos. “Ele me falou que lá atrás fizeram projetos ruins e para a União, Rondônia já está 100% eletrificada, o que todos sabemos que não é a realidade. Portanto, se há impedimentos, a culpa não é do Estado, mas sim do Governo Federal”, denunciou.

 

Ao retomar a palavra, Cláudio Carvalho discordou do deputado Jean: “nobre parlamentar, se o Estado não consegue assegurar os recursos de sua responsabilidade para a contrapartida, inviabiliza todo o projeto”.

 

Ao finalizar, Cláudio Carvalho informou que esteve reunido, na semana passada, reunido com o prefeito de Alto Alegre dos Parecis, Obadias Odorico (PSD), que reclamou da falta de repasse dos recursos do Plano Futuro, por parte do Governo do Estado. “O repasse seria de R$ 30,00 por pessoa, somando cerca de R$ 4.500,00 por mês ao município, mas está atrasado o repasse desde fevereiro de 2012. Mas, na propaganda enganosa, a coisa está muito bem. Isso não podemos aceitar”, desabafou.

ASCOM

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