Foi realizada ontem (11), em Cacoal, uma reunião de órgãos do Governo Estadual e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) com produtores de café e com comercializadore para discutirem estratégias e metas do Programa de Revitalização da Cafeicultura em Rondônia. O Programa é uma parceria de órgãos como Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e busca incentivar a produção de café no Estado. “Já se discutiu muito os problemas. Está na hora de discutir as soluções. O potencial de produção do café conilon aqui em Rondônia é uma coisa violenta”, disse Samuel José, Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa. Rondônia é o segundo maior produtor do país de café conilon, com cerca de 26 mil produtores, mas apresenta baixa produtividade. Dentre os motivos existem o baixo nível tecnológico, o envelhecimento da mão de obra, as lavouras decadentes e a baixa qualidade das mudas. Durante a reunião também foram apresentadas as metas para a produção de café para 2018: que metade das propriedades produza mais de 40 sacas por hectare e de melhor qualidade; e, que pelo menos 10% vendam seu café classificado como bebida. “Café em Rondônia é algo que dá certo, sim. Mas é preciso investir. Tem que começar com muda de qualidade e continuar investindo”, falou o produtor rural Valdecir Piske da Silva. “É importante termos a participação de produtores e comercializadores neste processo. São eles que vão fortalecer a cafeicultura em Rondônia e a Idaron está preparada para fazer a classificação do café”, encerra o Diretor Executivo da Idaron, Augusto Fernandes Neto. Texto: Amabile Casarin – Assessoria Idaron |