Regionais : PF colhe depoimentos em investigação sobre aplicação de 6 milhões do Jaru-Previ em banco falido
Enviado por alexandre em 10/04/2013 09:36:27

Na segunda semana do mês de Janeiro a Policia Federal entrou no caso requerendo copias das documentações referente à transação financeira efetivada pelo Jaru-Previ em 30 de maio de 2012, onde foram investido duvidosamente, a quantia de 6 milhões de reais em uma instituição financeira que está sob intervenção do Banco Central e teve sua liquidação extrajudicial decretado. 

A aplicação que já resultou em mais de dois milhões de prejuízos aos cofres do instituto de previdência municipal, esta agora sob a mira da Policia Federal que começou recentemente colher depoimentos de servidores do órgão afim de obter elementos para a investigações sobre a aplicação financeira.

As investigações da PF devem apontar os nomes dos responsáveis e as razões que motivaram a retirada do dinheiro do Banco do Brasil, instituição segura que já teria resultado em um rendimento de cerca de 800 mil reais, para realizar uma aplicação de auto risco em uma instituição considerada pequena Diferencial correta de títulos e Valores Mobiliários S.A, que nos dias de hoje vem decorrentemente resultando em prejuízos ao Jaru-previ. 

Relembre o caso:

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jaru, protocolou junto ao Ministério Público no final de 2012, um pedido de providências a fim de apurar uma aplicação financeira irregular no valor de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) que foi realizada pela superintendência do Instituto de Previdência do Município de Jaru - JARU PREVI, às vésperas da disputa eleitoral do ano passado.

Conforme apurado pelo sindicato, o investimento pode causar danos sérios ao instituto de previdência, pois a empresa onde o dinheiro foi investido, Diferencial correta de títulos e Valores Mobiliários S.A, sofreu intervenção do Banco Central, que decretou sua liquidação extrajudicial, em agosto deste ano.

O Banco Central constatou que a empresa realizava operações com preços fora do padrão de mercado em benefício próprio ou de terceiros e ainda apresentava comprometimento patrimonial e isso já havia sido observado desde março de 2012.

Ainda assim, a administração do Jaru Previ, sem investigar a situação da empresa, sem observar se esta possuía condições de gerenciar o dinheiro público lhe oferecido, sem consultar os conselhos daquele instituto, resolveu aplicar R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), infringindo a Constituição e a Lei Municipal 850/2005.

Em um extrato da aplicação, demostra que o Instituto já perdeu com esta aplicação mais de dois milhões de reais, chegando a perder em apenas um mês, o montante de R$ 1.517,582.23 ( um milhão quinhentos e dezessete mil e quinhentos e oitenta e dois reais e vinte três centavos).;

Outro fato que causa estranheza é que o dinheiro encontrava-se depositado no Banco do Brasil, que é banco oficial e oferece segurança nas aplicações, e sem qualquer razão aparente e às vésperas do inicio do pleito eleitoral o dinheiro foi retirado do Banco do Brasil e aplicado em instituição de porte médio, sem qualquer segurança e sob a mira do Banco Central, ou seja, investimento de alto risco.

A indignação que consta do pedido feito pelo sindicato é que o valor aplicado é altíssimo e faz parte da reserva do Jaru Previ para assegurar os próprios servidores, sendo que a atual administração não teve a preocupação de zelar pelo dinheiro público, aplicando de qualquer modo, sem ao menos dar ciência aos conselhos que tem que opinar nas aplicações de valores altos.

O fato é que a aplicação, até aqui, já resultou em um prejuízo de mais de dois milhões de reais, e se nenhuma providência for tomada o prejuízo tende a ser maior ainda.

Em tese, quando estas instituições sofrem intervenção do Banco Central, dificilmente o dinheiro aplicado é resgatado integralmente, o que causa preocupação, pois tratando-se de seis milhões de reais, o que seria um prejuízo sem precedente na história do Jaru Previ.

A captação de altos investimentos a longo prazo geralmente é almejada por diversas instituições financeiras, podendo até mesmo algumas empresas que atuam cometendo crimes contra o sistema financeiro, a oferecer aos responsáveis pela aplicação vantagens monetárias de 2 até 10% do valor investido. Duvidas e suspeitas neste momento são levantas uma vez que o Banco Central constatou que a empresa em que o Jaru-Previ tem seu dinheiro investido, realizava operações com preços fora do padrão de mercado em benefício próprio ou de terceiros, e ainda apresentava comprometimento patrimonial.

Veja também: Jaru:Polícia Federal inicia investigação sobre aplicação de 6 milhões do Jaru-Previ em banco falido  

JARUONLINE

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