A Agência de Defesa Sanitária Agrossilvipastoril do Estado de Rondônia (Idaron) vem colocando em prática o Plano de Atividades de Educação Sanitária, com o objetivo de estimular a vigilância passiva (notificações feitas à Agência por membros da sociedade). Uma das ações previstas no Plano é a parceria com instituições de ensino que disponibilizam os cursos de Zootecnia e de Medicina Veterinária para realização de palestras com a finalidade levar conhecimento aos acadêmicos.

              As palestras serão dirigidas aos universitários do 9º período dos cursos por estarem próximo à conclusão e a entrar no mercado de trabalho. Estes eventos também tem o objetivo de divulgar a missão e o papel da Agência Idaron. “Estamos fornecendo informações que não constam na grade curricular destes cursos. Ao final deste trabalho, teremos um grupo de profissionais capacitados em defesa sanitária”, diz o presidente da Idaron, Marcelo Henrique Borges.

              A Agência firmou parceria com as Faculdades Integradas Aparício Carvalho (Fimca), com a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), com a Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (Facimed) e com a Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir).

              O Plano de Atividade tem o objetivo de aumentar o alerta da comunidade em relação às enfermidades animais, enfatizando a necessidade da participação da sociedade na vigilância veterinária.

O projeto também objetiva levar conhecimento a produtores rurais, líderes comunitários, revendas agropecuárias, estudantes do ensino fundamental e médio das escolas rurais, agentes comunitários de saúde, transportadores de animais, estudantes das escolas técnicas agropecuárias, entre outros.

              A Idaron quer aumentar a conscientização da parte da sociedade diretamente relacionada ao setor produtivo primário, informando-os, principalmente, sobre os programas de sanidade animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O presidente da Agência fala que órgão quer enfatizar que a participação da iniciativa privada e da sociedade é fundamental para o sucesso do controle e da erradicação das enfermidades dos animais. “Os profissionais e produtores devem notificar qualquer suspeita de doença à Agência, que através de ações in loco vai confirmar ou não se a enfermidade é grave e necessita de ação saneadora por parte da Idaron”, diz Marcelo Henrique.

              Com conhecimento sobre os sintomas, doenças como febre aftosa, raiva, brucelose, tuberculose, peste suína clássica, anemia infecciosa equina, poderão ser identificadas com rapidez e assim, evitar prejuízos econômicos. “É importante as pessoas ligadas ao meio rural conheçam os sintomas das enfermidades para que possa exercer a vigilância passiva e contribuir para a sanidade animal e manter a credibilidade do Estado junto aos organismos internacionais”, diz o médico veterinário Dalmo Bastos Sant’Anna.

              Nas palestras para os acadêmicos serão explanadas sobre as ações executadas pelos programas sanitários da Idaron, tais como: Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA), Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), Programa Nacional de Sanidade Equídea (PNSE), Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) e Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).

              Além das palestras para acadêmicos, a Idaron também realiza barreiras volantes, exposições em escolas e comunidades, cursos para formação de agentes sanitários e participa de programas de rádio para levar informação à sociedade. “O objetivo é difundir conhecimento, por isto estamos investindo em formação de agentes sanitários, agentes juniores, material gráfico e comunicação”, encerra Marcelo Borges.

Texto: Amabile Casarin