A ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, acusada de patrocinar a abertura de uma empresa de arapongagem em nome de seu filho, Israel Guerra, também foi denunciada por utilizar laranjas para a abertura do empreendimento. Para abrir a firma, em 1997, a família dela teria recorrido a um “laranja” para omitir o nome de Erenice no papelório da empresa. Situada na cidade satélite de Santa Maria, em um modesto endereço residencial, a Conservadora Asa Imperial possui como atividade econômica, segundo documento da Junta Comercial do Distrito Federal, “Atividades de Investigação Particular”, “Atividades de Monitoramento de Sistemas de Segurança” e “Atividades de Vigilância e Segurança Privada”. Localizada neste domingo (12) em sua residência a 40 quilômetros de Brasília, na suposta sede da empresa, Geralda Amorim de Oliveira, uma professora desempregada casada com um auxiliar de bombeiro hidráulico que aparece como sócia-gerente da Asa Imperial, confidenciou à reportagem que seu nome foi “usado” para abrir a instituição, em 1997. Segundo a docente, à época Erenice alegou que se separava e não gostaria de registrar a entidade em seu nome. Informações de O Globo.