Policial : BOLSO CHEIO
Enviado por alexandre em 07/03/2013 12:30:01


MP investiga contrato de vigilância de Expedito que pulou de R$ 19 milhões para R$ 57 milhões

Porto Velho - Rondônia - Com apenas 90 dias de Governo, a gestão Confúcio Moura (PMDB), aumentou os valores do contrato de vigilância das escolas e órgãos da educação de forma astronômica, pulando de R$ 19 milhões por ano para R$ 57 milhões. Tudo com as bençãos da Procuradoria Geral do Estado. E mais. O contrato 096/PGE-2011 foi rapidamente aprovado, sem a morosidade de costume.

Ligadas ao ex-senador cassado Expedito Júnior, as empresas que prestam serviço de vigilância foram tratadas como prioridades. Por outro lado, não teve quem não estranhasse um fato: Não houve aumento no número de escolas ou locais a serem vigiados, portanto, não se explica como, para prestar o mesmo serviço, foi preciso gastar três vezes mais na atual gestão.

Agora, o Ministério Público está de olho nessa traquinagem. O que chama a atenção primeiro é a celeridade que a coisa foi feita. Toda Rondônia conhece a morosidade e a burocracia do serviço público, mas nesse caso específico, tudo tramitou em tempo recorde.

Depois, os valores majorados em mais de três vezes, sem nenhuma explicação lógica, chamou também a atenção do Tribunal de Contas do Estado, que também já estaria com uma lupa verificando esse contrato suspeito.

Nesta semana, durante esclarecimentos na Assembleia Legsilativa, a procuradora geral do Estado, Maria Rejane Sampaio, ficou visivelmente constrangida ao ser perguntada sobre a agilidade de aprovação desse contrato. “Não conheço esse contrato e vou me ater ao que me trouxe aqui, não vou falar sobre isso”, desconversou ela.

Por conta disso, comentou um deputado com o Rondonoticias: "Se depender da Assembléia, essa procuradora não terá vida longa não".

Roubo na Seduc ainda é mistério

Mas, apesar de receber uma quantia milionária, as empresas de Expedito Jr não parecem preocupadas em cumprir seu papel. Em janeiro último, pelo menos 200 televisores, 46 notebooks e três centrais de ar de 36 mil BTUs, cada uma, sumiram do Almoxarifado e Patrimônio da Seduc, localizado no bairro São Sebastião I, em Porto Velho, sem que Júnior viesse a público explicar aonde seu vigilantes enfiaram todo esse equipamento.

Neste caso, o Tribunal de Contas já instaurou processo investigatório e a Polícia Civil investiga o fato. Agora, o Ministério Público também quer saber como todo esse material foi surrupiado, sem que os guardas de Expedito tenham visto nada.

É muito dinheiro gasto inutilmente com vigilância sem que ela exista com a eficiência que o serviço público requer. 

RONDONOTICIAS

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