Regionais : Com ficha limpa em 2014, muita gente vai ter dificuldade em sair candidato
Enviado por alexandre em 02/03/2013 17:47:14

Não entendi

O secretário de Obras de Porto Velho Gilson Nazif disse em entrevista que “tem que fazer um paliativo para, quem sabe no ano que vem poder resolver os problemas em definitivo”. O secretário se referia ao tapa-buracos que vem sendo feito de qualquer jeito pela prefeitura. O problema é que a população está cansada dos “paliativos”. Passamos oito anos com Roberto Sobrinho fazendo gambiarras na prefeitura e por isso Porto Velho é de longe a capital mais feia e mal cuidada do país.

Olha só

O argumento utilizado por Gilson foi que “precisa atender toda a cidade que está em situação crítica”. Concordo com ele nesse ponto, mas também é preciso observar um detalhe importante, planejamento resolve isso. Melhor setorizar e fazer as obras de forma definitiva e bem feita do que ficar fazendo remendos que representam milhares de reais jogados no lixo. “Medidas paliativas” não cabem mais no serviço público. É por causa linha de raciocínio que estamos nadando na lama, afundando em buracos e comendo poeira.

Expectativa

A população elegeu Mauro Nazif com grande expectativa em ver solucionado, em um curto espaço de tempo, os problemas da cidade, que sabemos não são poucos. Também é aceitavel o argumento da demora pela própria burocracia, o que não é aceitável, em hipótese alguma são as chamadas “medidas paliativas”. Nem a população, tampouco a Câmara Municipal pode aceitar esse tipo de “solução à curto prazo”.

Zuada

Falando em Câmara o que temos visto é muito barulho e pouco resultado. Os vereadores estiveram em Brasília, outros foram para o nordeste e a cidade continua esculhambada. A população não quer saber de audiência pública, até porque ninguém vai deixar de trabalhar para acompanhar reunião às 4 da tarde em dia de semana. A população quer ver é vereador cobrando em secretarias, acompanhando os problemas “in loco” e principalmente apontando as falhas do Executivo. Se tiver que elogiar que o faça, mas chega de papo furado.

Na OAB

Hélio Vieira não aceitou ser responsabilizado pelos problemas apontados após uma auditoria feita pela Controladoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e divulgou um texto na internet em sua defesa. Não procede. E os problemas detectados pela auditoria são de extrema gravidade. Além disso houve um superdimensionamento de receita. Esperava-se pouco mais de R$ 5 milhões e constatou-se que o valor não passa de R$ 3,5 milhões. Além do mais, a atual diretoria teve que arcar com as despesas de dezembro, que em virtude do período eleitoral foram bem maiores que o normal. Para se ter uma ideia, alguns telefones estavam cortados.

É evidente

Que não se pode apontar o dedo e dizer que alguém desviou recursos, o que houve foi um mal gerenciamento administrativo, que resultou nos prejuízos encontrados pela auditoria. Contra um relatório amplo como o realizado pelo Conselho, fica difícil fazer qualquer constestação. O que Hélio Vieira vem fazendo é “jogar para a galera” com a clara intenção de criar fatos e desviar o foco. Se ele tivesse tido essa preocupação em prestar esclarecimentos enquanto era presidente da Ordem, dificilmente esse tipo de situação estaria ocorrendo atualmente.

Efeito Kazan

O empresário Kazan Roriz que desde o fim do ano passado vem anunciando seu ingresso na vida pública anda conquistando espaço e pelo jeito, convencendo. Apareceu em quarto lugar em uma pesquisa de opinião com vistas ao governo do Estado e enfrentou alguns embates públicos. Ele já conseguiu comprovar suas intenções e até mesmo quem olhava com certa desconfiança suas atitudes, terminou mudando de opinião.

Com isso

O empresário que a cada dia se torna mais conhecido do grande público vem aparecendo como uma alternativa aos políticos profissionais. Esse tipo de candidatura costuma surpreender e exemplos não faltam. Na Itália, esta semana, um candidato independente conquistou um grande espaço na política, fazendo campanha em praças e pela internet. Se mantiver esse ritmo, Kazan pode surpreender as velhas oligarquias.

E o partido?

Aos poucos o Partido Ecológico Nacional (PEN), presidido por Kazan vem conquistando filiados. Sua meta é conseguir 10 mil até o fim do ano e vem trabalhando nisso, implantando diretórios em todos os municípios. Como disse, ele pode surpreender.

30 anos

A Federação do Comércio do Estado de Rondônia (FECOMÉRCIO), fundada em 28 de março de 1983 completa este ano 30 anos de sua criação. Para comemorar esta data foi planejada uma extensa programação abrangendo todo o Estado de Rondônia que na manhã deste  dia 1º, quando realizou a solenidade de abertura no Auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial-SENAC, com a presença de autoridades.

Vai limpar

Em 2014 teremos eleições gerais (deputado estadual, federal, governador, senador e presidência) e na Assembleia a Casa vai dar uma esvaziada. Vários deputados não devem retornar em função de problemas com a justiça. O atual líder do governo, Kaká Mendonça, o ex-presidente Neodi Carlos, o atual vice-presidente Maurão de Carvalho, os enrolados na Termópilas (Epifânia, Zequinha Araújo, Flávio Lemos, Saulo da Renascer, Ana da 8 e Jean Oliveira) devem ter dificuldades em obter registro de candidatura e outros sofrerão rejeição por parte dos eleitores.

Com isso

O cenário começa a abrir para novas lideranças que devem surgir. O mesmo acontecerá na eleição para deputado federal e senado. Vamos aguardar os pedidos de registro.

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Crianças expostas a plásticos com a substância BPA desenvolvem mais facilmente a asma

Um estudo do Centro de Saúde Ambiental da Infância, em Columbia, relatou, pela primeira vez, uma associação entre a exposição ao bisfenol A (BPA) na primeira infãncia e o elevado risco de desenvolver asma logo depois. O BPA é um dos componentes de alguns plásticos e resinas. Os resultados foram publicados na edição de março da “Journal of Allergy and Clinical Immunology”. Os pesquisadores seguiram 568 mulheres relacionadas no estudo sobre exposição ambiental “Mães e Recém-nascidos”. A exposição ao BPA foi determinada por amostras de urinas das mães no terceiro trimestre de gravidez e em crianças em idades de 3, 5, e 7 anos. Os médicos diagnosticaram asmas em crianças dos 5 aos 12 anos, baseados em sintomas da doença, um teste pulmonar e histórico médico, além de um questionário para avaliar a respiração. A conclusão foi que a exposição ao BPA após o nascimento estava associada à asma e à respiração cansada, arquejante. Já a exposição durante o terceiro trimestre de gravidez foi inversamente associada ao risco de respiração asmática nível 5. Mas em todas as fases, em mais de 90% das crianças do estudo foram detectados níveis de BPA no organismo, o que, no entanto, não significa que todas irão desenvolver a doença.

Fonte: PAINELPOLITICO

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