Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 07/02/2013 20:55:29

Resenha política

Robson Oliveira


Fiero

Demorou, mas ruiu a insustentável permanência do empresário Denis Baú na presidência da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) com a decisão judicial que o afastou e determinou que a entidade patronal passasse a ser gerida por uma junta interventora. Quem acompanha os bastidores dessa 'sinecura' não ficará surpreendido com o que possa vir a ocorrer daqui pra frente.


Carimbadas

A justiça agiu acertadamente ao intervir na Fiero e verificar com mais cuidado as acusações que pesam sobre a forma pela qual a diretoria defenestrada tenta se perpetuar na instituição. O que surpreendeu foram os nomes indicados para a junta, visto que não escondem interesse no litígio. O ideal seria ter designado pessoas alheias às brigas intestinais da Fiero. No que pese estarem aptos a comporem a junta interventora.


Tributos

A Fiero, a exemplo de outras corporações de representação classista ou profissional, mesmo de característica privada, está submetida à fiscalização do Poder Público porque as contribuições obrigatórias pagas pelos seus associados possuem natureza fiscal. Exceção apenas para a OAB que, segundo o STF, não está vinculada às obrigações daquelas.


Iguais

O grupo que vem tentando se apoderar das estruturas administrativas da Fiero não é muito diferente do grupo afastado e liderado por Denis Baú. Como diria o poeta popular: “São iguais nos interesses e nas práticas”. Uma renovação com nomes alheios aos grupos seria a melhor saída para a crise. O problema é achar um que se habilite a assumir a espinhosa missão. Voltaremos ao assunto.


Prestígio

O auditório da OAB-RO ficou pequeno e abafado para atender o número de advogados e convidados que foram à posse solene de Andrey Cavalcante na presidência da seccional. Muitos colegas advogados foram obrigados a voltar porque não havia mais espaço para acomodar todos os presentes. O que revela o prestígio do empossado.


Reforma

O auditório da OAB-RO, mesmo com suas instalações confortáveis, não tem mais condições de acomodar eventos grandes porque as cadeiras disponíveis atendem apenas às autoridades convidadas. Construído na gestão arrojada de Hiram Marques, na época era o mais moderno e maior disponível na capital. Hoje não atende à demanda dos próprios inscritos, mas continua sendo o mais moderno. Caberá ao novo presidente melhorar as instalações. Capacidade e prestígio não vão lhe faltar.

Discurso

Com o caixa da instituição no vermelho, Andrey Cavalcante optou por uma solenidade sem ostentação nem exageros. Até o coquetel foi pago com recursos de parte dos empossados. Os advogados presentes saíram satisfeitos com o tom e a qualidade do discurso de Andrey Cavalcante, um dos melhores já proferidos em eventos da mesma natureza.


Confusão

Para quem não conhece a dinâmica interna da OAB se confunde quando seus dirigentes falam em recurso em caixa e recurso da Caixa. A primeira são receitas que a instituição dispõe na conta correte. Já a segunda, a Caixa de Assistência - CAARO, é um órgão interno da OAB que tem administração e recursos próprios. São recursos repassados obrigatoriamente pelo presidente da Seccional para manter as ações específicas e obrigatórias. O caixa da CAARO é desvinculado do caixa da seccional. Não se confundem.


Manipulação

Os dirigentes empossados na OAB-RO demonstraram inconformismo com o discurso de despedida do ex-presidente Hélio Vieira quando declarou que deixou na “Caixa” quatrocentos mil reais. O que levou os presentes a concluir que eram recursos na conta corrente da instituição.


Vermelho

A verdade é que Andrey Cavalcante recebeu o caixa (conta corrente) no vermelho e prometeu divulgar os números após receber a conclusão de uma auditoria feita. É bom registrar que não há nenhuma ilegalidade sendo questionada, apenas e tão somente gastos excessivos.


Dialogar

Mas nem isto pode servir de empecilho para que os membros da atual gestão deixem de dialogar com os que encerram o mandato na seccional rondoniense. Uma OAB fortalecida e unida sempre será maior do que as querelas políticas internas. Juízo e ponderação não causam transtornos a ninguém. Já que Andrey prometeu um novo tempo e muito diálogo, mãos à obra!


Ausência

Mesmo enviando um representante ao evento da OAB-RO, a ausência do governador Confúcio Moura foi percebida. Não que fosse imprescindível, mas pelo comparecimento na solenidade do presidente nacional da OAB, Marcos Vinícius Furtado Coelho, e do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d' Ávila...


BBB

A presença do chefe do Executivo Estadual demonstraria respeito à OAB, visto que os chefes do Legislativo e Judiciário marcaram presença. As más línguas juram que a ausência ocorreu porque o evento estava marcado para a mesma hora do indefectível BBB 13. Em 2014 é ano de eleição e o eleitor já começa a olhar atentamente cada um dos pré-candidatos. É também ano de eliminação. Antes mesmo de começar o jogo, já tem candidato no paredão.

Velho estilo

O senador Ivo K-Sol (PP) anunciou que é candidato em 2014, baixou a 'poa' na administração de Confúcio Moura e desdenhou das sentenças judiciais que podem impedir as pretensões de retornar ao Palácio Vargas. O polêmico senador retornou à mídia utilizando o mesmo estilo que caracterizou sete anos do seu reinado: bateu, levou. Quem deve ter ficado assustado é o servidor público que conhece como ninguém os métodos 'kassolistas' de governar.


Limbo

Se as eleições fossem hoje Ivo K-ssol seria compelido a buscar junto ao TSE uma liminar para registrar a candidatura, visto que foi condenado pelo TRE e seu recurso ainda não foi julgado, o que geraria indubitavelmente um desgaste incalculável na suposta campanha. Como as eleições são em 2014 é possível que nem por liminar consiga o registro. É uma pretensão fadada ao limbo.


Premonição

Com o advento da lei da ficha limpa em pleno vigor nos próximos anos a renovação da classe política rondoniense vai acontecer independentemente da vontade dos atuais dirigentes. A maioria está encalacrada com a justiça e deverá ficar fora dos pleitos por oito anos, pelo menos. A situação é complicada para os que são ordenadores de despesas. Como a lei é dura, basta um pequeno deslize para ficar inabilitado a concorrer a um cargo eletivo.


Momesca

Nesta quinta-feira, início das festas momescas, o Galo da meia noite percorre uma das principais avenidas da capital. Se repetir anos anteriores, tudo indica que sim, perde apenas para a Banda em número de brincantes. É um dos maiores e melhores blocos. Arrasta uma multidão. A preocupação é a violência que campeia por aqui.


Blitz

É preciso coibir os bêbados que transformam seus veículos em armas e ceifam vidas de inocentes. Neste carnaval o Detran ainda não anunciou nenhuma operação extra. Por aquelas bandas as conversas indiscretas e com teor abjetos estão em alta.


Injúria

A divulgação feita pela Coluna Panorama Político, do jornalista Alan Alex, com um diálogo nada republicano entre o ex-secretário Jair Ramires e o vice-governador com injúrias contra a vereadora Elis Regina, redundou numa reação de desaprovação dos vereadores e do prefeito de Porto Velho. A matéria foi da melhor qualidade, no que pese os conteúdos de qualidade rasteiras. Alan Alex, mais uma vez, fez jornalismo de primeira ao retratar autoridades com diálogos de segunda. Um furo e tanto.



Resenha política

Robson Oliveira


Fiero

Demorou, mas ruiu a insustentável permanência do empresário Denis Baú na presidência da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) com a decisão judicial que o afastou e determinou que a entidade patronal passasse a ser gerida por uma junta interventora. Quem acompanha os bastidores dessa 'sinecura' não ficará surpreendido com o que possa vir a ocorrer daqui pra frente.


Carimbadas

A justiça agiu acertadamente ao intervir na Fiero e verificar com mais cuidado as acusações que pesam sobre a forma pela qual a diretoria defenestrada tenta se perpetuar na instituição. O que surpreendeu foram os nomes indicados para a junta, visto que não escondem interesse no litígio. O ideal seria ter designado pessoas alheias às brigas intestinais da Fiero. No que pese estarem aptos a comporem a junta interventora.


Tributos

A Fiero, a exemplo de outras corporações de representação classista ou profissional, mesmo de característica privada, está submetida à fiscalização do Poder Público porque as contribuições obrigatórias pagas pelos seus associados possuem natureza fiscal. Exceção apenas para a OAB que, segundo o STF, não está vinculada às obrigações daquelas.


Iguais

O grupo que vem tentando se apoderar das estruturas administrativas da Fiero não é muito diferente do grupo afastado e liderado por Denis Baú. Como diria o poeta popular: “São iguais nos interesses e nas práticas”. Uma renovação com nomes alheios aos grupos seria a melhor saída para a crise. O problema é achar um que se habilite a assumir a espinhosa missão. Voltaremos ao assunto.


Prestígio

O auditório da OAB-RO ficou pequeno e abafado para atender o número de advogados e convidados que foram à posse solene de Andrey Cavalcante na presidência da seccional. Muitos colegas advogados foram obrigados a voltar porque não havia mais espaço para acomodar todos os presentes. O que revela o prestígio do empossado.


Reforma

O auditório da OAB-RO, mesmo com suas instalações confortáveis, não tem mais condições de acomodar eventos grandes porque as cadeiras disponíveis atendem apenas às autoridades convidadas. Construído na gestão arrojada de Hiram Marques, na época era o mais moderno e maior disponível na capital. Hoje não atende à demanda dos próprios inscritos, mas continua sendo o mais moderno. Caberá ao novo presidente melhorar as instalações. Capacidade e prestígio não vão lhe faltar.

Discurso

Com o caixa da instituição no vermelho, Andrey Cavalcante optou por uma solenidade sem ostentação nem exageros. Até o coquetel foi pago com recursos de parte dos empossados. Os advogados presentes saíram satisfeitos com o tom e a qualidade do discurso de Andrey Cavalcante, um dos melhores já proferidos em eventos da mesma natureza.


Confusão

Para quem não conhece a dinâmica interna da OAB se confunde quando seus dirigentes falam em recurso em caixa e recurso da Caixa. A primeira são receitas que a instituição dispõe na conta correte. Já a segunda, a Caixa de Assistência - CAARO, é um órgão interno da OAB que tem administração e recursos próprios. São recursos repassados obrigatoriamente pelo presidente da Seccional para manter as ações específicas e obrigatórias. O caixa da CAARO é desvinculado do caixa da seccional. Não se confundem.


Manipulação

Os dirigentes empossados na OAB-RO demonstraram inconformismo com o discurso de despedida do ex-presidente Hélio Vieira quando declarou que deixou na “Caixa” quatrocentos mil reais. O que levou os presentes a concluir que eram recursos na conta corrente da instituição.


Vermelho

A verdade é que Andrey Cavalcante recebeu o caixa (conta corrente) no vermelho e prometeu divulgar os números após receber a conclusão de uma auditoria feita. É bom registrar que não há nenhuma ilegalidade sendo questionada, apenas e tão somente gastos excessivos.


Dialogar

Mas nem isto pode servir de empecilho para que os membros da atual gestão deixem de dialogar com os que encerram o mandato na seccional rondoniense. Uma OAB fortalecida e unida sempre será maior do que as querelas políticas internas. Juízo e ponderação não causam transtornos a ninguém. Já que Andrey prometeu um novo tempo e muito diálogo, mãos à obra!


Ausência

Mesmo enviando um representante ao evento da OAB-RO, a ausência do governador Confúcio Moura foi percebida. Não que fosse imprescindível, mas pelo comparecimento na solenidade do presidente nacional da OAB, Marcos Vinícius Furtado Coelho, e do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d' Ávila...


BBB

A presença do chefe do Executivo Estadual demonstraria respeito à OAB, visto que os chefes do Legislativo e Judiciário marcaram presença. As más línguas juram que a ausência ocorreu porque o evento estava marcado para a mesma hora do indefectível BBB 13. Em 2014 é ano de eleição e o eleitor já começa a olhar atentamente cada um dos pré-candidatos. É também ano de eliminação. Antes mesmo de começar o jogo, já tem candidato no paredão.

Velho estilo

O senador Ivo K-Sol (PP) anunciou que é candidato em 2014, baixou a 'poa' na administração de Confúcio Moura e desdenhou das sentenças judiciais que podem impedir as pretensões de retornar ao Palácio Vargas. O polêmico senador retornou à mídia utilizando o mesmo estilo que caracterizou sete anos do seu reinado: bateu, levou. Quem deve ter ficado assustado é o servidor público que conhece como ninguém os métodos 'kassolistas' de governar.


Limbo

Se as eleições fossem hoje Ivo K-ssol seria compelido a buscar junto ao TSE uma liminar para registrar a candidatura, visto que foi condenado pelo TRE e seu recurso ainda não foi julgado, o que geraria indubitavelmente um desgaste incalculável na suposta campanha. Como as eleições são em 2014 é possível que nem por liminar consiga o registro. É uma pretensão fadada ao limbo.


Premonição

Com o advento da lei da ficha limpa em pleno vigor nos próximos anos a renovação da classe política rondoniense vai acontecer independentemente da vontade dos atuais dirigentes. A maioria está encalacrada com a justiça e deverá ficar fora dos pleitos por oito anos, pelo menos. A situação é complicada para os que são ordenadores de despesas. Como a lei é dura, basta um pequeno deslize para ficar inabilitado a concorrer a um cargo eletivo.


Momesca

Nesta quinta-feira, início das festas momescas, o Galo da meia noite percorre uma das principais avenidas da capital. Se repetir anos anteriores, tudo indica que sim, perde apenas para a Banda em número de brincantes. É um dos maiores e melhores blocos. Arrasta uma multidão. A preocupação é a violência que campeia por aqui.


Blitz

É preciso coibir os bêbados que transformam seus veículos em armas e ceifam vidas de inocentes. Neste carnaval o Detran ainda não anunciou nenhuma operação extra. Por aquelas bandas as conversas indiscretas e com teor abjetos estão em alta.


Injúria

A divulgação feita pela Coluna Panorama Político, do jornalista Alan Alex, com um diálogo nada republicano entre o ex-secretário Jair Ramires e o vice-governador com injúrias contra a vereadora Elis Regina, redundou numa reação de desaprovação dos vereadores e do prefeito de Porto Velho. A matéria foi da melhor qualidade, no que pese os conteúdos de qualidade rasteiras. Alan Alex, mais uma vez, fez jornalismo de primeira ao retratar autoridades com diálogos de segunda. Um furo e tanto.

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